IBGE: Produção industrial paulista recua novamente em fevereiro

Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) regional de fevereiro, divulgados nesta manhã (11/04) pelo IBGE, apontaram crescimento da produção industrial em seis das quinze regiões analisadas pela pesquisa, na série livre de ajustes sazonais. Vale lembrar que a PIM nacional registrou alta de 0,2% entre janeiro e fevereiro deste ano.

Os destaques desta leitura ficam com os estados do Paraná (cuja alta de 3,3% eliminou parte da queda de 4,2% em janeiro), de Pernambuco (1,3%) e do Rio de Janeiro (1,2%). Santa Catarina e Bahia, ambas com variação de 0,9% entre janeiro e fevereiro, foram os outros estados a registrar alta no período. O destaque negativo desta leitura fica com os estados do Pará (-10,9%), do Amazonas (-5,9%) e do Mato Grosso (-4,4%). Minas Gerais (-2,8%), Espírito Santo (-1,1%), Ceará (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) foram os outros estados cuja produção industrial teve resultado negativo. A produção industrial de Goiás se manteve estável (0,0%) pelo segundo mês consecutivo.



Após recuar 3,9% em janeiro, na série ajustada sazonalmente, a produção industrial paulista teve queda de 0,5% em fevereiro. No acumulado em doze meses e no ano, contudo, a produção do estado avançou 4,4% e 6,2%, respectivamente. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2017, a alta é de 4,8%.




ABPO/ABCR: Indicadores antecedentes da indústria avançam em março

Divulgado ontem (11/04) pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos nas estradas voltou a apresentar alta mensal em março, de 0,6%, após recuar em fevereiro (-1,1%) e estabilidade em janeiro, já expurgados os efeitos sazonais. A taxa acumulada nos últimos doze meses para o indicador passou de 2,5% em fevereiro para 2,8% nesta leitura.

Principal contribuição ao resultado deste mês se deve ao fluxo de veículos pesados, com crescimento de 1,2% na margem, ao passo que o fluxo de veículos leves variou positivamente em apenas 0,3%. Vale lembrar que o fluxo de veículos pesados em rodovias é um importante indicador antecedente para a indústria brasileira.

Também divulgada ontem pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão registrou reversão da taxa negativa da última leitura (-0,5%) para crescer em 1,6% em março, na série dessazonalizada. Importante destacar a trajetória da média móvel trimestral do índice, o crescimento de 0,4% neste mês (quarto período seguido de avanço nesta métrica) e atingiu o maior patamar da série com ajuste sazonal.

OCDE: Taxa de desemprego permanece estável em fevereiro

Hoje (11/04), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou as taxas de desemprego harmonizada para seus países membros referentes ao mês de fevereiro. Para a organização como um todo, a taxa de desemprego neste mês permaneceu no mesmo patamar que de janeiro, em 5,4%. Na última leitura, a mesma havia caído 0,1 p.p. após dois meses de estabilização. Assim, continua como o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2007.

No que tange a Zona do Euro, a taxa de desemprego voltou a cair na passagem mensal, de 8,6% para 8,5%, com destaques para o recuo de 0,2 p.p. para a Itália (taxa de desemprego em 10,9%) e recuo de 0,1 p.p. para a França (8,9%) e Espanha (16,1%). Alemanha se manteve com baixo nível de desemprego em sua economia, com a taxa estabilizando em 3,5%.

Na abertura entre os países de fora da Zona do Euro e membros da OCDE, destaque para a redução em 0,1 p.p. no Canadá (5,8%) e para a manutenção da taxa no México (3,3%) e na Coréia do Sul (3,6%). Japão, por sua vez, teve ligeiro aumento de 0,1 p.p. em relação a taxa de janeiro, registrando 2,5% de desemprego no mês referente. Estados Unidos se manteve com taxa de 4,1% pelo quinto mês seguido.