IBGE: Vendas no varejo recuam em fevereiro

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de fevereiro, divulgados hoje (12/04) pelo IBGE, apontaram para queda de 0,2% do volume de vendas quando comparado frente a janeiro, na série livre de efeitos sazonais. Na última leitura, o índice havia crescido em 0,8%. No que tange o conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice apresentou queda de 0,1% ante estabilidade no mês anterior.



Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses cresceu em ambos conceitos, de 2,5% para 2,8% no restrito e de 4,5% para 5,3% no ampliado. Já as taxas de crescimento acumuladas em 2018 comparadas a igual período do ano anterior são de 2,3% e 5,9%, respectivamente.



Na abertura entre as oito atividades do comércio varejista restrito, metade apresentou queda neste mês referente. Hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, grupo com maior peso na pesquisa, exerceu maior contribuição negativa ao recuar 0,6% ante alta de 2,3% em janeiro. Tecidos, vestuário e calçados, com -1,7% ante 0,8%, Combustíveis e lubrificantes, -1,4% ante -0,3%, também tiveram impacto baixista.

No outro sentido, entre as atividades que cresceram no período, Equipamentos e materiais para escritório cresceu novamente, em 2,3% ante 9,1%, bem como Livros, jornais e revistas, 1,6% ante 0,7%. O mesmo foi observado para as duas atividades incluídas no conceito ampliado, com Veículos automotores variando 2,5% ante 4,4% e Materiais de Construção em 0,3% ante -3,4%. Abaixo, taxa acumulada em 12 meses de cada grupo.

Zona do Euro: Produção industrial tem nova queda em fevereiro

Divulgada hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a produção industrial da Zona do Euro recuou 0,8% entre janeiro e fevereiro, na série com ajuste sazonal. Esta é a segunda queda consecutiva do indicador, que havia retraído 0,6% na passagem de dezembro de 2017 para janeiro deste ano, na série também ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2017, a produção industrial da região cresceu 2,9%.



O resultado geral de fevereiro pode ser atribuído à queda de 3,6% na produção de bens de capital; de 2,1% na produção de bens de consumo duráveis; e de 0,8% e 0,5% na produção de bens intermediários e de bens de consumo não duráveis, respectivamente. Após permanecer estável (0,0%) em janeiro, a produção de energia cresceu 6,8% entre esta e a última leitura.

Dentre as quatro principais economias da Zona do Euro, destaque para Espanha e França, que reverteram as quedas de sua produção industrial de janeiro com altas de 1,4% e 1,3% em fevereiro, respectivamente. Itália e Alemanha, que haviam observado sua produção industrial recuar 1,8% e 0,4% no mês anterior; tiveram nova queda (0,5% e 1,5%, respectivamente) em fevereiro. Esta é a terceira queda consecutiva da produção industrial alemã, e a segunda italiana.

EUA: Inflação ao consumidor cai 0,1% em março

Divulgado ontem pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) americano, o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, ou CPI, em inglês) do país teve queda de 0,1% em março na comparação com fevereiro, na série com ajuste sazonal. A queda vem após uma alta de 0,2% do índice de fevereiro na comparação com o primeiro mês do ano, na série livre de efeitos sazonais. Com este resultado, a taxa acumulada nos últimos doze meses voltou a subir ligeiramente, de 2,2% para 2,4%, e permanece acima da meta implícita do Banco Central Americano (Federal Reserve) de 2,0%.

Após avançar 0,2% em fevereiro, na série sazonalmente ajusta, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como os de energia e de alimentos) avançou 0,2% em março. O índice acumula, assim, alta de 2,1% em doze meses. É o maior resultado para a métrica desde fevereiro de 2017.