Informativo eletrônico - Edição 2370 Segunda-feira, 16 de abril de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB e IPCA de 2018 seguem em queda
  • Banco Central: Atividade econômica tem alta em fevereiro
  • Ibre/FGV: IGP-10 acelera a 0,56% em abril


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Projeções para o PIB e IPCA de 2018 seguem em queda

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã (16/04) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Mais uma vez a taxa esperada para o crescimento do PIB em 2018 caiu em relação a semana passada, pela terceira semana seguida, de 2,80% para 2,76%. Para 2019, a mesma se manteve em 3,00% pela 11ª semana consecutiva.


No que tange à mediana das projeções para o IPCA ao fim de 2018, pela 11ª semana a previsão de mercado sofreu revisões baixistas, passando de 3,53% para 3,48%. Mesmo movimento foi verificado para a taxa de inflação esperada em 2019, passando de 4,09% para 4,07%.


As medianas das projeções da taxa Selic permaneceram inalteradas, tanto para o fim de 2018 quanto para 2019, em 6,25% e 8,00%, respectivamente. Da mesma forma, a taxa de câmbio esperada se manteve em R$/US$ 3,30 para este ano e R$/US$ 3,39 para o ano que vem.



O saldo em transações correntes apresentou melhora nesta leitura, ao ter redução de seu déficit esperado em 2018 para US$ 25,40 bilhões ante US$ 25,60 bilhões da semana passada. No entanto, para 2019 a mediana das projeções do déficit permaneceu em US$ 39,10 bilhões.

Por fim, no que tange a previsão de crescimento da produção industrial nacional, o mercado voltou a rebaixar a taxa esperada após forte alta na última leitura, passando de 4,29% para 3,97%. Para 2019, pela 5ª semana seguida a taxa permaneceu em 3,50%.



Banco Central: Atividade econômica tem alta em fevereiro

Divulgado hoje (19/03), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) de fevereiro avançou 0,09% na comparação com o primeiro mês do ano, na série com ajuste sazonal. O resultado mensal positivo vem após uma queda de 0,65% em janeiro, na série também dessazonalizada - queda esta que, vale lembrar, surpreendeu negativamente ao suceder quatro altas consecutivas.



Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2017, o IBC-Br teve alta de 0,66%. O resultado representa uma forte desaceleração em relação a janeiro, quando se registrou alta de 2,95% por esta métrica. Já em doze meses, a taxa acumulada do IBC-Br acelerou pela 19º leitura consecutiva, passando de 1,21% em janeiro para 1,32% em fevereiro.



O resultado mensal do indicador pode ser observado em duas das três atividades acompanhadas mensalmente pelo IBGE. Em fevereiro, a produção industrial nacional, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), teve alta de 0,2% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Para o volume de serviços prestados, a alta assinalada pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi de 0,1% no mesmo período. No comércio varejista, medido pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), houve queda de 0,2% para o conceito restrito e de 0,1% para o conceito ampliado.

Ibre/FGV: IGP-10 acelera a 0,56% em abril

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou novamente ao passar de uma taxa 0,45% em março para uma taxa de 0,56% em abril. Em abril de 2017, o índice registrava uma taxa de -0,76%. Com o resultado, o IGP-10 acumula alta de 2,04% no ano (ante 1,48% em janeiro) e de 1,31% em doze meses (ante -0,02%) - sendo esta última o primeiro resultado positivo para a métrica em nove meses.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou nesta leitura, ao passar de uma taxa de 0,63% em março para uma taxa de 0,70% em abril. Enquanto os preços dos grupos Bens Finais e Bens Intermediários aceleraram e registraram alta de 0,77% e 0,85% (ante 0,09% e 0,49%), respectivamente, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas desacelerou ao passar de 1,49% em março para 0,43% em abril.

Na abertura pela origem de processamento, o IPA Agrícola foi o principal responsável pela alta de abril, com taxa de 3,45% nesta leitura (ante 2,03% em março). O IPA Industrial desacelerou para -0,21% (ante 0,18% na última leitura). As taxas acumuladas nos últimos doze meses de cada indicador são de -2,05% e 1,31%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,28% em abril. Em março, a alta havia sido de 0,10%. Das oito classes de despesa que compõem o índice, seis registraram aceleração em suas taxas de inflação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,31% para 0,20%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% em abril (ante 0,12% em março). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,56% (contra 0,27% no mês anterior), enquanto o índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,08% (ante 0,0% em março) no período.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr