Zona do Euro: Inflação acumulada acelera em março
Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a taxa de inflação acumulada em doze meses (CPI) para a Zona do Euro acelerou de 1,1% em fevereiro para 1,3% em março. Em março de 2017, essa taxa era de 1,5%. Já o núcleo de inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, manteve a mesma taxa pelo terceiro mês consecutivo, variando 1,0% em relação à última leitura.

Em março, a maior contribuição para a taxa acumulada em doze meses da região veio dos serviços (+0,67 p.p.). Alimentos, álcool e fumo (+0,41 p.p.), energia (+0,20 p.p.) e bens industriais (+0,07 p.p.) também tiveram impacto positivo no índice geral nesta leitura.
Dentre as quatro maiores economias da região, todas observaram aceleração de sua taxa de inflação acumulada em doze meses. O destaque desta leitura fica com a França, cuja taxa acelerou de 1,3% em fevereiro para 1,7% em março. Seguido por Alemanha (1,2% para 1,5%), Espanha (1,2% para 1,3%) e Itália (0,5% para 0,9%). Vale lembrar que, na leitura anterior - e com exceção da Espanha -, todas as taxas do G4 europeu haviam desacelerado.
EUA: Produção industrial cresce 0,5% em março
Divulgado na tarde de ontem (17/04), o Banco Central Americano (Federal Reserve FED) divulgou seu índice da produção industrial referente ao mês de março e, com isso, o fechamento do primeiro trimestre de 2018. O resultado deste mês frente ao mês de fevereiro foi de crescimento em 0,5%, uma taxa menor do que a alta de 1,0% da última leitura. Na comparação frente a março de 2017, houve crescimento de 4,3%.

Na abertura entre os grandes setores industriais, a indústria manufatureira avançou ligeiramente em 0,1% ante expansão de 1,5% em fevereiro. A queda de 0,3% do grupo de bens duráveis foi mais do que compensada pelo crescimento de 0,4% do grupo de não duráveis. Entre os outros dois grandes setores da indústria, extrativa mineral cresceu em 1,0% ante 2,9% de fevereiro, ao passo que Serviços Industriais de Utilidade Pública variou 3,0% ante -5,0%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,1 p.p., para 75,9% da proporção total. Cabe mencionar que esta porcentagem é 2,4 p.p. menor que a média histórica do indicador.
Por fim, pela leitura trimestral, a produção industrial continuou a apresentar avanço nos primeiros três meses do ano. Depois de recuar 0,3% no terceiro trimestre de 2017, o índice registrou duas leituras positivas: 2,0% no último trimestre do ano passado e 1,0% neste período referente.

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