Ibre/FGV: Monitor do PIB recua novamente em fevereiro

Divulgado ontem (18/04) pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB – FGV apresentou o segundo mês seguido de queda na comparação frente ao mês imediatamente anterior. Na série livre de efeitos sazonais, o resultado foi de -0,3% em fevereiro ante -0,4% de janeiro. Antes do resultado negativo no primeiro mês do ano de 2018, o indicador havia crescido quatro meses seguidos.



O resultado acumulado no trimestre encerrado em fevereiro frente aos três meses imediatamente anteriores, contudo, acelerou ligeiramente em relação ao trimestre encerrado em janeiro, de 0,4% para 0,6%. Isto se deve ao forte resultado de dezembro de 2017 (crescimento mensal de 0,7%). A taxa acumulada em 12 meses, da mesma forma, passou de 1,2% em janeiro para 1,3% nesta leitura.



Na abertura entre os componentes da oferta, destaque para o crescimento mensal de 1,8% do setor agropecuário, ante -0,5% de janeiro. Serviços, por sua vez, variou ligeiramente em 0,1% ante -0,4%, ao passo que o setor industrial registrou segunda queda mensal seguida, de -1,2% ante -0,5%. Entre as quatro grandes atividades industriais, todas recuaram em fevereiro: Extrativa Mineral (-3,2%); Serviços Industriais de Utilidade Pública (-2,4%); Construção Civil (-2,0%) e Indústria da Transformação (-1,2%). Abaixo, taxa acumulada em 12 meses de cada componente.



Já entre os componentes da demanda, consumo das famílias e formação bruta de capital fixo voltaram a apresentar taxa positiva nesta leitura, de 0,3% ante -0,5% em janeiro e de 1,5% ante -2,6%, respectivamente. Dos outros três componentes restantes, todos tiveram baixa mensal, com exportações variando -2,0% ante 3,5%, importações em -0,3% ante -2,8% e consumo do governo em -0,9% ante 0,3%. A taxa acumulada em 12 meses de cada componente é representada no gráfico abaixo.



Ibre/FGV: Prévia da confiança industrial aponta para queda em abril

Divulgada hoje pelo Ibre/FGV, a prévia da Sondagem da Indústria referente a abril sinaliza queda de 0,7 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao resultado final de março (de 101,7 pontos). Confirmada a prévia, a média móvel trimestral do indicador avançaria 0,5 ponto, para 101,0 pontos.



A queda da confiança sinalizada pela sondagem preliminar de abril decorre da queda das expectativas do setor industrial para os próximos meses. Na prévia, o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,6 ponto em abril (para 101,2 pontos) após duas altas consecutivas. O Índice da Situação Atual (ISA), por sua vez, avançou apenas ligeiramente (0,1 ponto), registrando 100,7 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) apresentou estabilidade nesta leitura preliminar, com 76,1% de utilização. É o maior nível de utilização desde maio de 2015 (76,6%).