IBGE: IPCA-15 varia 0,21% em abril

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – 15) referente ao mês de abril, divulgado pelo IBGE no dia de hoje (20/04), apresentou variação de 0,21%, taxa acima dos 0,10% registrados em março. Em abril do ano passado, o índice de preços teve a mesma variação desta leitura. Assim, a taxa acumulada no ano de 2018 passou de 0,87% em março para 1,08% neste mês, uma taxa menor que a registrada em igual período de 2017 (1,22%). Já a taxa acumulada em 12 meses ficou no mesmo nível do mês passado, em 2,80%.



No que tange ao núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentos e energia), o índice variou em 0,21% neste mês ante 0,14% de março. A taxa acumulada no ano de 2018 ficou em 0,77%, enquanto que a taxa acumulada nos últimos doze meses passou de 3,11% para 2,99%.



Já na abertura entre preços livres e administrados, o primeiro apresentou leve aceleração na passagem mensal, ao passar de uma taxa de inflação de 0,02% em março para uma de 0,11% em abril. Sua taxa acumulada em 12 meses continuou em desaceleração, de 1,38% para 1,23%. No que tange os preços administrados, este continua apresentando fortes variações mensais, registrando 0,50% de inflação neste mês referente ante 0,35% no mês passado. A taxa acumulada em 12 meses, por sua vez, passou de 7,24% para 7,71%.



Na abertura entre classes de despesas, os grupos que exerceram maior impacto positivo no IPCA-15 de abril foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% ante 0,54%), Habitação (0,26% ante 0,13%) e Alimentação e Bebidas (0,15% ante -0,07%). Apenas o grupo de Comunicação teve deflação nesta leitura, em -0,15% ante -0,19%. Abaixo, taxa acumulada em 12 meses para cada grupo.

EUA: Indicadores antecedentes seguem em ascensão

Divulgado ontem (19/04) pela The Conference Board, o Indicador Antecedente da Economia americana (Leading Economic Index - LEI) apresentou um novo crescimento no mês de março, ao variar 0,3% ante 0,7% de fevereiro e 0,8% de janeiro. Pelo sexto mês seguido o indicador exibiu desempenho positivo. Considerando a média móvel trimestral do indicador, a pontuação cresceu em 0,6%, ligeiramente abaixo da última leitura (0,7%) e, completando assim, o 24º mês seguido de avanço.



A publicação destaca ainda que a taxa de crescimento do indicador nos últimos seis meses chegou a 4,3% de avanço, sendo a maior variação desde abril de 2010. Portanto, a sinalização é de consolidação do forte ritmo tomado pela atividade americana ao longo dos últimos meses.

No que tange o Índice Coincidente da Economia (Coincident Economic Index – CEI) e o Índice de Defasagem da Economia (Lagging Economic Index – LAG) também apresentaram desempenho positivo, apesar de ambos terem decréscimo nas taxas de variação. O primeiro cresceu 0,2% ante 0,4% de fevereiro, enquanto que o segundo avançou 0,1% ante 0,3%. As taxas de variação dos últimos seis meses de cada indicador foram de 1,4% e 1,7%, respectivamente.