Informativo eletrônico - Edição 2376 Terça-feira, 24 de abril de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Após alta, confiança do consumidor recua em abril

Economia Internacional

  • EUA: Indicador de atividade recua em março, mas continua a sinalizar expansão
  • Alemanha: Clima de negócios cai pelo quinto mês seguido


Dados da Economia Brasileira




Ibre/FGV: Após alta, confiança do consumidor recua em abril

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,6 pontos na passagem de março para abril, atingindo 89,4 pontos. A queda do indicador ocorre após uma alta de 4,6 pontos no mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Em abril de 2017, o ICC registrou 82,2 pontos.



Ambas as avaliações sobre a situação atual e as expectativas em relação aos próximos meses tiveram queda nesta leitura. O Índice de Situação Atual (ISA) teve queda de 2,3 pontos, para 76,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,5 pontos, para 99,0 pontos.

Na análise por classes de renda, apenas as famílias com renda entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 tiveram alta da confiança. O destaque negativo ocorreu nas famílias com renda familiar de até R$2.100,00 mensais, cujo índice recuou 14,1 pontos. De acordo com o Ibre/FGV, nesta faixa de renda houve piora da satisfação sobre a situação financeira atual e redução do otimismo em relação à economia, às finanças pessoais, intenção de compra de bens duráveis e emprego.





EUA: Indicador de atividade recua em março, mas continua a sinalizar expansão

O Banco Central americano (Federal Reserve - Fed) divulgou na última segunda-feira (24/04) o Índice Nacional de Atividade (CFNAI) referente a março. Em relação ao mês de fevereiro, o indicador teve queda em sua pontuação, embora continua apresentando expansão da atividade. Sua pontuação neste mês foi de 0,10 pontos ante 0,98 de fevereiro.

Da mesma forma, a média móvel trimestral recuou levemente de 0,31 para 0,27 pontos, assim como o índice de difusão (índice que captura em que grau a variação mensal do indicador se dissipa pelos 85 sub indicadores de atividade da pesquisa), que passou de 0,20 para 0,18 pontos. Vale lembrar que períodos de expansão econômica têm sido historicamente associados a valores da média móvel trimestral acima de -0,70 ponto.



Dos quatro componentes do CFNAI, três tiveram queda de pontuação, ao passo que dois permanecem exercendo contribuição positiva em março. O índice de Produção continua exercendo maior contribuição ao indicador geral, sendo em 0,14 pontos neste mês ante contribuição de 0,54 pontos na última leitura. Vendas, por sua vez, reduziu sua contribuição para 0,04 pontos ante 0,14 pontos em fevereiro. Por outro lado, a variável de Emprego passou a impactar negativamente o CFNAI depois de 10 meses e registrou -0,07 pontos ante 0,35. Por fim, a variável de Consumo foi a única a registrar melhora em sua pontuação na passagem mensal, de -0,06 para -0,01 pontos. Contudo, a variável continua com contribuição negativa ao CFNAI.

Alemanha: Clima de negócios cai pelo quinto mês seguido

O Instituto IFO divulgou hoje (24/04) o Índice de Clima de Negócios referente ao mês de abril. De acordo com a publicação, na série com ajuste sazonal, o indicador caiu pelo quinto mês seguido, passando de 103,3 pontos para 102,1 pontos. Apesar disso, o índice continua acima da média histórica de 97,4 pontos.



Na abertura entre os componentes, o indicador de avaliação da situação atual teve queda pelo terceiro mês seguido e passou de 106,6 para 105,7 pontos. No que tange às expectativas, a deterioração deste indicador é mais acentuada e, com os 98,7 pontos de abril ante 100,0 pontos da última leitura, atingiu o menor nível desde abril de 2016.

Já pela abertura setorial, o indicador para a indústria manufatureira caiu pelo terceiro mês seguido, com forte influência do indicador das expectativas (menor nível desde agosto de 2016). Da mesma forma, os indicadores para o setor de serviços e para o comércio varejista tiveram queda na passagem mensal, com contribuição negativa tanto da situação atual (embora permaneça num alto nível histórico) quanto das expectativas para o setor. No entanto, em sentido oposto, o índice para o setor de construção civil registrou novo recorde histórico, influenciado pela forte alta das expectativas, ao passo que a avaliação da situação atual permaneceu constante.






 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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