Informativo eletrônico - Edição 2379 Sexta-feira, 27 de abril de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Incerteza tem segunda alta consecutiva em abril
  • Ibre/FGV: Confiança empresarial tem queda em abril
  • IBGE: Desemprego volta a crescer no primeiro trimestre do ano
  • Ibre/FGV: No acumulado, IGP-M salta de 0,20% para 1,89% em abril

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Incerteza tem segunda alta consecutiva em abril

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) avançou de 107,7 pontos em março para 113,2 pontos em abril. Esta é a segunda alta do indicador, que havia avançado 5,2 pontos na passagem de fevereiro (quando registrou seu menor patamar desde julho de 2014) para março. Em abril de 2017, o IIE-Br registrava 111,8 pontos. Vale lembrar que, quanto menor a pontuação do indicador, menor a incerteza em relação à economia doméstica.


Com o resultado de abril, o IIE-Br passa do intervalo de incerteza moderadamente elevada, que vai de 100,0 a 110,0 pontos, para o nível de incerteza elevada, acima de 110,0 pontos. Em termos de média móvel semestral, o indicador avançou de 106,7 para 107,9 pontos.

Assim como na última leitura, a alta do IIE-Br de abril se deve aos componentes Mídia e Expectativa. Enquanto o primeiro avançou 5,3 pontos e teve contribuição de 4,6 p.p. para o índice geral; o segundo teve alta de 4,1 pontos e contribuição de 1,0 p.p. O componente Mercado, por sua vez, teve queda de 1,0 ponto no período, exercendo uma influência no índice geral de -0,1 p.p.

Ibre/FGV: Confiança empresarial tem queda em abril

Divulgado hoje (27/04) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) de abril recuou 1,4 ponto em relação ao índice de março, na série livre de ajustes sazonais. Ao registrar 93,4 pontos neste mês, o indicador chegou ao menor nível dos últimos quatro meses. Assim, pela primeira vez depois de sete meses que sua média móvel trimestral retrai frente ao mês anterior. Nesta leitura, o indicador passou de 94,7 pontos (maior pontuação desde maio de 2014) para 94,3 pontos.



Na abertura entre os componentes do índice, a queda mensal foi exclusivamente atribuída ao Índice de Expectativas (IE-ICE), que recuou 1,2 pontos e atingiu 98,6 pontos em abril. Nos dois últimos meses o índice havia ficado estável na comparação frente ao período anterior. O Índice de Situação Atual, por sua vez, avançou ligeiramente em 0,2 pontos, para 90,6 pontos. Cabe ressaltar que este componente completou o 16º mês seguido de avanço.

Todas as sondagens empresariais elaboradas pelo Ibre/FGV tiveram queda em sua pontuação. Apesar de ainda permanecer acima da linha dos 100 pontos e indicar expansão de atividade, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou a maior variação no mês, passando de 101,7 para 101,0 pontos. Na sequência, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) caiu 0,2 ponto, para 91,2 pontos, ao passo que o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) e da Construção (ICST) caíram 0,1 ponto, para 96,7 e 82,0 pontos, respectivamente.



Por fim, a publicação pontua que a queda generalizada neste mês se deve a depreciação das expectativas dos empresários com relação ao fraco ritmo da atividade neste começo de ano, bem como incertezas quanto ao quadro doméstico e externo. No entanto, há o lado positivo de a percepção sobre a situação atual continuarem subindo em abril, reforçando o cenário de recuperação gradual da economia.

IBGE: Desemprego volta a crescer no primeiro trimestre do ano

Foi divulgada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua) referente ao primeiro trimestre deste ano, isto é, ao trimestre móvel iniciado em janeiro e encerrado em março. A taxa de desocupação cresceu de 12,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro para 13,1% no primeiro trimestre deste ano. É a terceira alta consecutiva do indicador. Na comparação interanual, isto é, com o primeiro trimestre de 2017 (13,7%), houve queda de 0,6 p.p. Na série dessazonalizada pela FIESP/CIESP, contudo, a taxa se manteve estável em relação ao trimestre anterior (12,4%).



Em março, o número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,9 milhões) caiu 0,6% frente ao trimestre anterior. Na comparação interanual, a queda foi de 1,5%. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) também teve redução em relação ao trimestre anterior (0,4%). Na comparação interanual, contudo, houve alta de 5,2%. A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,0 milhões de pessoas) ficou praticamente estável na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,8% (839 mil pessoas).



O rendimento médio real habitual passou de R$ 2.191,00 no trimestre anterior para R$ 2.169,00 no primeiro trimestre deste ano e ficou estável em relação ao primeiro trimestre de 2017. A massa de rendimento real habitual, por sua vez, caiu de R$ 194,5 bilhões para R$ 191,5 bilhões entre este e o trimestre móvel encerrado em fevereiro. No primeiro trimestre de 2017, a massa de rendimento real habitual era de R$ 188,1 bilhões.

Ibre/FGV: No acumulado, IGP-M salta de 0,20% para 1,89% em abril

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado hoje (27/04) pelo Ibre/FGV, variou 0,57% em abril frente a março, mês quando foi registrado inflação mensal de 0,64%. Em abril de 2017, o índice havia caído em 1,10%. Assim, a taxa acumulada no ano subiu para 2,05%, enquanto que a taxa acumulada em 12 meses teve forte aceleração de 0,20% registrados em março para 1,89% desta leitura.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou alta de 0,71% ante 0,89% no mês passado. Bens Finais e Matérias-Primas Brutas tiveram decréscimo de sua taxa de inflação, para 0,50% ante 0,57% e para 0,44% ante 1,54%, respectivamente. Bens intermediários, por sua vez, acelerou para 1,16% ante 0,69% de março.

No que tange a abertura por origem de processamento, Produtos Agrícolas manteve alta taxa de inflação mensal, embora tenha desacelerado para 2,74% ante 3,28% da última leitura. Já Produtos Industriais teve ligeira variação neste mês, de apenas 0,03% ante 0,12%. Respectivamente, as taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo foram de -0,22% e 1,80%, sendo que a taxa acumulada para o IPA geral subiu de -1,22% para 1,27%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve aceleração na passagem mensal, de 0,14% para 0,31% em abril. Sua taxa acumulada em 12 meses ficou praticamente estável em 2,69% ante 2,70%. Na abertura entre classes de despesas, principal contribuição ao movimento do indicador foi Alimentação, com inflação de 0,18% ante -0,08%. Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para 0,85%) e Habitação (de 0,19% para 0,33%) também aumentaram suas taxas mensais, ao passo que Vestuário (de 0,53% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,12% para -0,02%) apresentaram movimento oposto.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,28% em abril ante 0,23% do mês passado. Este movimento foi devido à aceleração do custo com Mão de Obra, que passou de 0,00% para 0,18%, dado que o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços reduziu taxa de inflação de 0,50% para 0,40%. A taxa acumulada em 12 meses para o INCC ficou em 3,84%.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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