Informativo eletrônico - Edição 2380 Quarta-feira, 02 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB e IPCA de 2018 estabilizam nesta semana

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre do ano
  • EUA: PMI industrial atinge maior nível desde setembro de 2014
  • Zona do Euro: Desemprego registra estabilidade em março


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Projeções para o PIB e IPCA de 2018 estabilizam nesta semana

O Banco Central do Brasil divulgou na última segunda-feira (30/04) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 ficou inalterada em 2,75%, depois de quatro semanas seguidas de queda. Em relação a 2019, pela 13ª semana a mediana das projeções permanece em 3,00%.


A mediana das projeções para o IPCA ao final de 2018 também não se alterou em relação a semana passada e permaneceu em 3,49%. Duas semanas atrás, as expectativas do crescimento do nível de preços completaram a 11ª semana seguida de decréscimo nas taxas. Para 2019, por outro lado, a mediana das projeções cresceu de 4,00 para 4,03%.


As projeções para a taxa Selic ao fim deste ano e do ano que vem continuam sem modificações, em 6,25% (4ª semana) e 8,00% (15ª semana), respectivamente. No que tange ao câmbio, a taxa esperada ao fim de 2018 cresceu de R$/US$ 3,33 para R$/US$ 3,35, enquanto que para o ano que vem as projeções se mantiveram em R$/US$ 3,40.



Para o setor externo, o déficit esperado em 2018 para as transações correntes manteve trajetória declinante e passou de US$ 25,15 bilhões para US$ 25,00 bilhões. O mesmo foi observado para 2019, ao passar de US$ 38,75 bilhões para US$ 38,58 bilhões.

Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial permaneceu praticamente estável ao passar de 4,29% para 4,28%. Vale lembrar que, há quatro semanas, a mediana das projeções apontava para taxa de crescimento em 3,91%. A taxa esperada para 2019, por sua vez, permaneceu pela 7ª semana seguida em 3,50%.






Zona do Euro: PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre do ano

Nesta manhã (02/05), o Eurostat (departamento de estatísticas europeu) divulgou uma estimativa preliminar do PIB da região para o primeiro trimestre de 2018. De acordo com a publicação, os produtos internos brutos da Zona do Euro e da União Europeia cresceram ambos 0,4% (ante 0,7% e 0,6%) em relação ao último trimestre de 2017.



Na comparação interanual, isto é, frente ao mesmo trimestre do ano anterior, o PIB teve alta de 2,5% para a Zona do Euro e de 2,4% para a União Europeia. A desagregação dos resultados dos componentes do produto e dos países-membros da região será feita na próxima leitura.

EUA: PMI industrial atinge maior nível desde setembro de 2014

Divulgado ontem (01/05) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Industrial (PMI) referente ao mês de abril apresentou forte aceleração e cresceu para 56,5 pontos ante 55,6 de março. Este é o maior nível para o indicador desde setembro de 2014. Em relação a sua média móvel trimestral, o indicador cresceu 0,3 pontos para 55,9 pontos.



Neste mês, os fatores determinantes para o desempenho positivo do PMI Industrial foram o crescimento da produção industrial que, influenciado pelo aumento de novas encomendas e aquisições de novos clientes, chegou a maior taxa desde janeiro de 2017. E a variável de novos negócios também chegou a um forte ritmo de atividade, o maior desde setembro de 2014. Por outro lado, vendas para o exterior se manteve inalterado em relação ao mês de março, ao mesmo tempo que a variável de emprego atingisse o menor nível em 8 meses, apesar de se manter num alto nível histórico.

Por fim, as variáveis de nível de preços registraram forte ritmo em abril, atingindo o maior nível dos últimos sete anos. Este movimento é devido aos custos da produção, influenciado pelo aumento dos preços de insumos cobrados pelos fornecedores. Assim, a publicação ressalta que, nos próximos meses, é esperado uma escalada nos preços ao consumidor devido a estes fatores.

Zona do Euro: Desemprego registra estabilidade em março

Divulgada nesta manhã pelo Eurostat (departamento de estatísticas europeu), a taxa de desemprego para a Zona do Euro de março ficou estável em relação a fevereiro, mantendo o patamar de 8,5%, na série ajustada sazonalmente. O resultado é o menor para a região desde dezembro de 2008. Em março de 2017, a taxa era de 9,4%.



Entre todos os países-membros, as menores taxas desta leitura foram registradas na República Tcheca (2,2%), em Malta (3,3%) e na Alemanha (3,4%). A Grécia segue com a maior taxa de desemprego da região, de 20,6%. Já entre as quatro maiores economias da região, a já citada Alemanha é seguida por França (8,8%), Itália (11,0%) e Espanha (16,1%), com esta última registrando novamente a segunda maior taxa de desemprego da Zona do Euro.



O nível de desemprego entre os jovens abaixo dos 25 anos continua alarmante. Enquanto nesta faixa etária a taxa de desemprego é de 17,3% para a Zona do Euro, para Itália, Espanha e Grécia esta taxa foi de 31,7%, 35,0% e 42,3%, respectivamente. As taxas mais baixas foram observadas na Alemanha (6,1%), República Tcheca (6,8%) e Holanda (7,0%).









 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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