Informativo eletrônico - Edição 2382 Sexta-feira, 04 de maio de 2018

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Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI Composto tem ligeira queda em abril, mas continua a sinalizar expansão
  • EUA: PMI composto volta a crescer em abril


Agenda Semanal 





Zona do Euro: PMI Composto tem ligeira queda em abril, mas continua a sinalizar expansão

Divulgado nesta manhã (04/05) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) da Zona do Euro recuou de 55,2 pontos em março para 55,1 pontos em abril. Acima dos 50,0 pontos, o indicador indica expansão da atividade econômica. A ligeira queda de abril ocorre após dois recuos consecutivos mais acentuados (de 58,8 para 57,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro e de 57,1 para 55,2 pontos na passagem de fevereiro para março). Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador reforçou a tendência de queda, passando de 57,0 para 55,8 pontos.



Nesta leitura, a ligeira queda do indicador pode ser atribuída à queda de 0,2 pontos do PMI de Serviços, que também teve sua terceira queda consecutiva e fechou abril em 54,7 pontos. Apesar do resultado negativo, o índice de serviços continua em um nível consistente com uma expansão sólida do setor e acima de sua média histórica (53,2 pontos). O PMI Industrial também contribuiu para o resultado de abril ao recuar pela quarta leitura consecutiva, indo de 56,6 para 56,2 pontos.



Nesta leitura, a queda do ritmo de crescimento da atividade econômica refletiu uma desaceleração generalizada no ritmo de crescimento de novos pedidos (o menor em 15 meses). Na desagregação por setor, o setor industrial teve o menor ritmo de aumento de encomendas em 17 meses, enquanto o de serviços o teve em oito. A publicação aponta, contudo, que o ritmo de crescimento do emprego se acelerou em abril e se manteve entre os mais elevados da última década, bem como que as taxas de crescimento dos custos e dos preços cobrados tiveram mínima de sete e quatro meses, respectivamente. Não obstante, o aumento nos custos permaneceu elevado, como resultado dos custos mais altos de matérias-primas e de mão de obra.

Entre os países da região, o quadro foi misto. A Irlanda voltou ao topo do ranking, com 57,6 pontos, uma máxima de três meses. O PMI francês também avançou, atingindo 56,9 pontos (máxima de dois meses). Espanha, com 55,4 pontos e mínima de quatro meses, Alemanha, com 54,6 pontos e mínima de 19 meses, e Itália, com 52,9 pontos e mínima de 15 meses, contudo, tiveram queda em seu ritmo de crescimento em abril.

EUA: PMI composto volta a crescer em abril

Divulgado na tarde de ontem (04/05) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) apresentou crescimento de sua pontuação em abril, ao passar de 54,2 do mês anterior para 54,9 pontos. Em março, o índice havia recuado em relação a fevereiro, mês quando havia atingido o maior patamar em 28 meses. Assim, a média móvel trimestral do indicador subiu para 55,0 pontos ante 54,6 pontos da última leitura. Cabe lembrar que pontuações acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

Tanto o PMI Industrial quanto o de Serviços tiveram desempenho positivo neste mês. No que tange ao primeiro, o crescimento de 55,6 para 56,5 pontos fez o índice chegar ao maior nível desde setembro de 2014, como relatado no Macro Visão Ed. 2380.

Já o PMI Serviços recuperou parcialmente da forte queda em março (-2,9%), ao passar de 54,0 para 54,6 pontos. Sua média móvel trimestral apresentou movimento similar e passou de 54,4 para 54,8 pontos. Este aumento é atribuído ao forte ritmo de novos negócios recebidos pelos prestadores de serviços, o maior desde março de 2015. Este fato influencia na manutenção do ritmo de expansão da variável de emprego (maior em 3 anos), além de pressionar as variáveis de preços da pesquisa, com os preços dos insumos atingindo a maior pontuação desde junho de 2015.



Por fim, a publicação destaca o forte desempenho deste mês, fortalecendo a evidência de aceleração do crescimento no segundo trimestre de 2018. No entanto, a pressão inflacionária apresentou mais uma vez ganho de ritmo, agravado com a escalada dos preços do petróleo. O crescimento dos preços aos consumidores deve acelerar nos próximos meses, afetando diretamente a política monetária contracionista do Banco Central Americano (FED).




 



 

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