Informativo eletrônico - Edição 2383 Segunda-feira, 07 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções do PIB e produção industrial de 2018 caem novamente
  • PMI Brasil: Indicador composto reforça acomodação em abril

Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego atinge 3,9%, menor nível desde 2000
  • Sentix: Confiança dos investidores segue em queda


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira 






Focus: Projeções do PIB e produção industrial de 2018 caem novamente

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (07/05) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, as projeções do crescimento do PIB para 2018 voltaram a cair, indo de 2,75% a 2,70%, enquanto para 2019 permanecem em 3,00% pela 14ª semana consecutiva.



Nesta leitura, a mediana das projeções do IPCA de 2018 e 2019 não se alterou em relação à semana passada, permanecendo em 3,49% e 4,03%, respectivamente.



As projeções para a taxa Selic para o fim deste e do ano que vem continuam sem modificações, em 6,25% (5ª semana) e 8,00% (16ª semana), respectivamente. A taxa de câmbio esperada para o fim de 2018 cresceu novamente, de R$/US$ 3,34 para R$/US$ 3,37. Para o ano que vem, contudo, as projeções se mantiveram em R$/US$ 3,40 pela segunda semana consecutiva.



No setor externo, o déficit em transações correntes esperado para 2018 se manteve em US$ 25,00 bilhões. Para 2019, o mercado passa a esperar um déficit de US$ 37,70 bilhões (ante US$ 38,58 bilhões da última leitura).

Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial sofreu uma forte queda ao passar de 4,28% para 3,81%. Vale lembrar que, há quatro semanas, a mediana das projeções apontava para um crescimento de 4,29%. A taxa esperada para 2019 permaneceu em 3,50% pela 8ª semana consecutiva.



PMI Brasil: Indicador composto reforça acomodação em abril

Divulgado na última sexta-feira (04/05) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira recuou de 51,5 pontos em março para 50,6 pontos em abril, na série já ajustada sazonalmente. Esta é a segunda queda consecutiva do indicador, que em fevereiro havia registrado seu melhor resultado em 61 meses. Vale lembrar que, acima dos 50,0 pontos, o indicador continua a indicar expansão da atividade econômica, sendo a queda de abril tão somente um indicativo de acomodação do crescimento.



Nesta leitura, a queda do PMI composto pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que recuou de 50,4 pontos em março para exatos 50,0 pontos em abril, quanto ao PMI Industrial, que recuou de 53,4 pontos para 52,3 pontos no período (ambos na série ajustada sazonalmente).

De acordo com a publicação, em abril o volume de produção mostrou o menor ritmo de recuperação desde o começo do ano - resultado devido em partes à estagnação do setor de serviços. O crescimento de novos negócios diminuiu em relação ao pico registrado em março, bem como o nível de empregos do setor privado. O sentimento em relação aos negócios também se deteriorou, atingindo um recorde de baixa desde o começo de 2018.



EUA: Taxa de desemprego atinge 3,9%, menor nível desde 2000

O Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) americano divulgou na última sexta-feira (04/05) seu Relatório de Emprego referente ao mês de abril. De acordo com a publicação, a taxa de desemprego do país sofreu nova redução em relação ao mês passado e atingiu 3,9%, o menor nível desde abril de 2000 (3,8%). Entre outubro do ano passado e março deste ano, a taxa havia permanecido em 4,1%.



O total de empregos criados neste mês referente foi de 164.000 vagas, acima das 103.000 vagas de março. Na abertura setorial, a indústria apresentou aumento de 49.000 vagas, com 17.000 no setor de construção civil e 24.000 no setor manufatureiro. O setor de Serviços, por sua vez, abriu 119.000 vagas em abril, com destaque para serviços profissionais e de negócios (54.000) e educação e saúde (31.000).

No que diz respeito ao setor público, o resultado de abril foi negativo em 4.000 vagas ante geração de 1.000 vagas em março. Desta forma, o setor privado, segundo a BLS, apresentou ganho de 168.000 postos de trabalho neste mês de análise. Este número vem abaixo da estimativa feita pelo ADP Institute, que atingiu o número de 204.000 vagas.



De acordo com o relatório do instituto, setor de serviços concentrou grande parte da criação de empregos em abril (160.000), com serviços profissionais e educação e saúde como os principais subsetores, em 58.000 e 39.000, respectivamente. O setor industrial aumentou em 44.000 vagas no período.

Sentix: Confiança dos investidores segue em queda

Divulgado hoje pela manhã (07/05) pelo instituto Sentix, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro não apresentou reversão de sua trajetória declinante observada nos últimos meses. Neste mês de maio, a pontuação voltou a cair na Zona do Euro, embora que ligeiramente, de 19,6 para 19,2 pontos. Assim, atinge o menor nível desde fevereiro de 2017.



O resultado neste mês referente foi sentido tanto nas avaliações da situação atual quanto nas expectativas. Em relação ao primeiro, o índice caiu de 43,0 para 42,8 pontos neste mês, ao passo que o segundo teve queda de -1,5 para -2,0 pontos.

Em relação às outras potências mundiais, os Estados Unidos apresentaram sentido oposto aos resultados da Zona do Euro e teve crescimento de sua pontuação, de 19,8 para 22,1 pontos, com destaque para a alta de 3,5 pontos das expectativas. Ao mesmo tempo, a avaliação da situação atual também cresceu, embora moderadamente. Já o Japão e a Alemanha recuaram pelo quarto mês seguido, de 18,3 para 17,3 pontos e de 24,4 para 23,5 pontos. Destaque para a queda da situação atual para ambos países, consolidando o cenário de desaceleração global reportado nos relatórios anteriores.




 



 

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