Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua novamente em abril

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou de 107,7 pontos em março para 103,6 pontos em abril. É a segunda queda consecutiva do indicador, que ainda em fevereiro havia registrado um recorde de 109,6 pontos. Em abril de 2017, o IAEmp registrava 100,5 pontos. Com o resultado desta leitura, a média móvel trimestral do IAEmp teve queda de 1,2 ponto após sete altas consecutivas.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, também recuou nesta leitura, indo de 96,2 pontos a 94,2 pontos. Com o resultado, o ICD registra seu menor nível desde outubro de 2015 (92,6 pontos). Em abril de 2017, o ICD registrava 97,4 pontos.



Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, se destaca aquele que mede a expectativa de se conseguir emprego nos próximos seis meses, da Sondagem do Consumidor, cuja variação foi de 15,0 pontos negativos. Para a queda do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 (cujo indicador de emprego invertido recuou 3,2 pontos) e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (cuja queda foi de 4,3 pontos).

Anfavea/Fenabrave: Indicadores do setor automotivo crescem fortemente em abril

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou na tarde de ontem (07/05) os resultados da produção total de veículos em abril. Já descontados os efeitos sazonais, a produção do setor cresceu expressivamente em 8,7% ante 0,5% do mês passado. Assim, a produção acumulada em 2018 é 20,2% maior do que em igual período de 2017, enquanto a produção acumulada em 12 meses chegou apresenta crescimento de 23,3%.



Na abertura por categorias de veículos, apenas Caminhões e Máquinas Agrícolas recuaram no mês, em -2,1% e -9,0%, respectivamente. Ônibus, por sua vez, cresceu em 23,7% ante 14,5% de março. Automóveis, com 9,3%, e Comerciais Leves, com 9,9%, também exibiram bom desempenho.

Divulgado também nesta semana, os resultados das vendas de veículos no mercado interno elaborados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) também tiveram um bom resultado em abril. Sem efeitos sazonais, as vendas cresceram 7,7% em abril ante 1,0% em março, este foi a quinta alta consecutiva. A taxa acumulada no ano cresceu para 18,1%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses foi para 11,2%.



Na abertura entre categorias, destaque para o crescimento mensal de automóveis (10,5% ante 1,5%) e comerciais leves (3,8% ante -0,8%). Ônibus, por sua vez, apresentou forte queda de 13,5% ante variação de -9,8% em março.

Ibre/FGV: IGP-DI acelera novamente em abril

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado hoje (08/05) pelo Ibre/FGV, apresentou variação de 0,93% em abril frente a março, mês quando o índice cresceu em 0,56%. Em 2017, o IGP-DI do quarto mês do ano apresentara deflação de 1,24%. Assim, a taxa acumulada em 2018 ficou em 2,24%, ao passo que em 12 meses, o índice acumula alta de 2,97%.



Entre seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cresceu 1,26% na passagem mensal ante 0,77% do mês anterior. Na abertura entre estágios de processamento, apenas Bens Finais apresentou decréscimo em sua taxa de inflação mensal, de 0,76% em março para 0,21%. Por outro lado, Bens Intermediários passou de 0,85% para 2,00%; e Matérias-Primas Brutas atingiu 1,68% ante 0,68%.

Já na abertura entre origem de processamento, Produtos Agrícolas continua com alta taxa de inflação embora tenha desacelerado em relação a março, de 3,39% para 2,18%. Entretanto, Produtos Industriais voltou a registrar inflação após ter queda em seu índice de preços na última leitura, de -0,09% para 0,96%. A dinâmica da taxa acumulada em 12 meses para cada tipo de produto é representada no gráfico abaixo.



Pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o índice também acelerou na passagem mensal, de 0,17% para 0,34%. Entre as classes de despesas, maior contribuição para o crescimento do IPC se deve ao grupo de Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de inflação de 0,42% para 1,12%, seguido pelo grupo de Alimentação, de -0,02% para 0,29%. Segue abaixo, taxa acumulada em 12 meses de cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,29% ante variação de 0,24% no mês de março. O custo da Mão de Obra (0,03% para 0,27%) exerceu principal contribuição para a aceleração do indicador, ao passo que Materiais, Equipamentos e Serviços, teve decréscimo de 0,50% para 0,31%. As taxas acumuladas em 12 meses dos componentes são de 4,08% e 3,94%, respectivamente.

Alemanha: Produção industrial volta a crescer em março

O Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou nesta manhã (08/05) os resultados mais recentes da produção industrial do país. De acordo com a publicação, após queda de 1,7% em fevereiro, na série ajustada sazonalmente, a produção industrial alemã cresceu 1,0% em março. Na comparação interanual, a produção teve alta de 3,2% (ante 2,2% da última leitura).



Na abertura por categorias de uso, a produção de Bens de Capital e Bens de Consumo tiveram alta nesta leitura (2,6% e 1,1%, respectivamente). A produção de Bens Intermediários, por sua vez, teve queda de 0,6% na passagem mensal. A produção de energia de março teve alta de 1,4% em relação a fevereiro, enquanto a indústria da construção cresceu 0,6% no mesmo período.