IBGE: IPCA varia 0,22% em abril

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou ao passar de uma variação de 0,09% em março para uma variação de 0,22% em abril. Em abril de 2017, o IPCA havia variado 0,14%. As taxas acumuladas no ano e nos últimos doze meses, de 0,92% (ante 0,70%) e 2,76% (ante 2,68%), são novamente as menores para um mês de abril desde a implantação do Plano Real.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia) também acelerou ao passar de uma variação de 0,13% em fevereiro para 0,20% em abril. Com o resultado, a taxa acumulada em doze meses do núcleo da inflação passou de 2,92% para 2,98%.



Na abertura entre preços administrados e livres, ambos aceleraram ao passar de uma taxa de 0,23% e 0,04% em março para 0,60% e 0,09% em abril, respectivamente. Assim, as taxas acumuladas em doze meses foram de 7,05% para 8,35% e de 1,27% para 0,98%, nesta ordem.



Na abertura das classes de despesas, Saúde e cuidados pessoais (0,91% ante 0,48%), Vestuário (0,62% ante 0,33%) e Artigos de residência (0,22% ante 0,08%) foram os grupos que apresentaram maior variação mensal do nível de preços. Comunicação (-0,07% ante -0,33%) foi o único grupo a registrar deflação no período. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,21% em abril (ante 0,07% de março). O acumulado no ano foi de 0,69%, também seu menor nível para um mês de abril desde a implantação do Plano Real. No acumulado dos últimos doze meses, o índice foi de 1,69%. Em abril de 2017, o INPC registrou variação de 0,08%.

IBGE: Estimativa de produção agrícola aponta para redução de 4,4% em 2018

O IBGE divulgou nesta manhã (10/05) o Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola de 2018 elaborado no mês de abril. A quarta estimativa do ano para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 230,0 milhões de toneladas produzidas, uma redução de 4,4% à obtida em 2017 (período que se produziu 240,6 milhões de toneladas). Contudo, na comparação frente à estimativa feita em março para a safra deste ano, houve aumento de 0,3%.



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes neste levantamento a 92,9% da estimativa de produção e 87,0% da área a ser colhida), a produção de arroz e milho caíram em relação à safra de 2017, em 6,8% e 13,0%, respectivamente. Por outro lado, a produção de soja deve alcançar o seu máximo histórico (115,6 milhões de toneladas), um aumento de 0,6% em relação ao ano passado.

Em relação a área a ser colhida em 2018, a área estimada em abril permaneceu em 61,2 milhões de hectares, sem variação em relação a 2017. Na abertura entre os grãos, novamente apenas a soja apresenta resultado positivo (aumento de 2,6% na área a ser colhida), ao passo que se estima que milho tenha redução de 7,3% e arroz em 3,5%.

Por fim, na abertura regional, nesta estimativa de abril apenas a região Sul teve redução na produção esperada, em -1,5% para 77,6 milhões de toneladas. Assim, das outras quatro regiões, a região Sudeste teve maior variação (4,9% para 23,1 milhões de toneladas), seguido por Norte (4,4% para 8,7 milhões), Centro-Oeste (0,4% para 100,1 milhões) e Nordeste (0,4% para 19,6 milhões).