IBGE: Vendas no comércio crescem no primeiro trimestre de 2018

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE na manhã de hoje (11/05), apontou para crescimento em 0,3% do índice de volume de vendas no mês de março frente a fevereiro, já livre de efeitos sazonais. O resultado volta a ser positivo depois de cair 0,2% em fevereiro. Assim, a taxa de crescimento acumulado no ano atingiu 3,8%, enquanto a acumulada nos últimos doze meses passou de 2,9% para 3,7%.



No que tange o conceito ampliado do comércio varejista (que inclui vendas de automóveis e materiais de construção), pelo terceiro mês seguido as vendas avançaram, desta vez em 1,1% ante 0,1% nos dois meses anteriores. A taxa acumulada no ano ficou em 6,6% e a acumulada em doze meses passou de 5,3% para 6,2%.



Na abertura entre grupos de atividade do comércio, cinco dos oito grupos analisados apontaram para crescimento em março. Destaque para Combustíveis e Lubrificantes, revertendo quatro meses seguidos de queda para crescer em 1,4% neste mês, e Artigos Farmacêuticos, com o segundo mês seguido de leitura positiva, em 1,1% ante 1,0%. Pelo lado negativo, Equipamentos para Escritório, Informática e Comunicação teve queda de 5,0% após crescer fortemente em janeiro (9,0%) e fevereiro (2,8%), assim como Hipermercados e Supermercados, com variação de -1,1% ante -0,7% da última leitura.



Cabe ressaltar ainda os resultados de fechamento do primeiro trimestre de 2018 da PMC. Em seu conceito restrito, as vendas no comércio varejista voltaram a apresentar crescimento nos primeiros três meses do ano frente aos últimos três meses de 2017, em 0,7% ante estabilidade do trimestre anterior, livre de efeitos sazonais. Já pelo conceito ampliado, é o quinto trimestre consecutivo de avanço, desta vez em 1,0% ante 0,8% do último trimestre do ano passado.

EUA: Inflação ao consumidor avança 0,2% em abril

Divulgado ontem pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) americano, o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, ou CPI, em inglês) do país teve alta de 0,2% em abril, na série com ajuste sazonal. A alta vem após uma queda de 0,1% em março, na série também ajustada sazonalmente. Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses voltou a subir ligeiramente, de 2,4% para 2,5%, e permanece acima da meta implícita do banco central americano, o Federal Reserve, de 2,0%.



Após avançar 0,2% em março, na série sazonalmente ajustada, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como os de energia e de alimentos) teve alta de 0,1% em abril. O índice acumula, assim, alta de 2,1% em doze meses. É o maior resultado para a métrica desde fevereiro de 2017.