Informativo eletrônico - Edição 2390 Quarta-feira, 16 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • BCB: Indicador de atividade tem queda de 0,13% no primeiro trimestre do ano
  • Ibre/FGV: IGP-10 acelera novamente em maio

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação anual cai para 1,2% em abril


Dados da Economia Brasileira 





BCB: Indicador de atividade tem queda de 0,13% no primeiro trimestre do ano

Divulgado hoje pela manhã (16/05), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março registrou a terceira queda consecutiva quando comparado ao mês imediatamente anterior, livre de influências sazonais. Com variação de -0,74% neste mês, esta queda foi a mais acentuada desde dezembro de 2016.


Pela comparação interanual, a variação do indicador também foi negativa, em -0,66%, interrompendo uma sequência de 8 altas seguidas. Já no que tange a taxa de crescimento acumulado em 12 meses, pela primeira vez em 19 meses que a taxa do mês referente foi menor do que a do mês anterior, desta vez passando de 1,26% em fevereiro para 1,05% nesta leitura.



Com este resultado de março, o IBC-Br fechou o primeiro trimestre com queda de 0,13% frente ao último trimestre, na série com ajuste sazonal. O índice registrara crescimento havia quatro períodos seguidos, fato que não ocorria desde o terceiro trimestre de 2011.



Esta interrupção da trajetória ascendente do indicador afeta fortemente a recuperação da atividade econômica brasileira. Cabe ressaltar que, de acordo com o último Boletim Focus, a expectativa de mercado para o crescimento em 2018 ficou em 2,51%, enquanto que quatro semanas atrás a expectativa estava em 2,76%.

Ibre/FGV: IGP-10 acelera novamente em maio

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) acelerou novamente ao passar de uma taxa 0,56% em abril para uma taxa de 1,11 % em maio. Em maio de 2017, o índice registrava uma taxa de -1,10%. Com o resultado, o IGP-10 acumula alta de 3,18% no ano e de 3,58% em doze meses.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou nesta leitura, ao passar de uma taxa de 0,70% em abril para uma taxa de 1,55% em maio. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,79% em doze meses. Enquanto os preços dos grupos de Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas aceleraram ao variar 2,51% e 2,24% (ante 0,85% e 0,43% em abril); os preços do grupo de Bens Finais desaceleraram ao registrar variação de 0,04% (ante 0,77%) no período.

Na abertura pela origem de processamento, o IPA Industrial foi o principal responsável pela alta de maio, com sua taxa tendo variado de -0,21% em abril para 1,72% em maio. O IPA Agrícola, por sua vez, desacelerou de 3,45% para 1,05% no período. As taxas acumuladas nos últimos doze meses de cada indicador são de 4,38% e 2,11%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,26% em maio, uma variação ligeiramente inferior à de abril, de 0,28%. Das oito classes de despesa que compõem o índice, cinco registraram desaceleração em suas taxas de inflação, com destaque para o grupo Alimentação (0,20% para 0,10%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu apenas ligeiramente em maio (0,34% ante 0,30%). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,45% (ante 0,56%), enquanto o índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,26% (ante 0,08%) no período.




Zona do Euro: Inflação anual cai para 1,2% em abril

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou os resultados finais para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de abril. Confirmando a prévia, a inflação anual para a Zona do Euro recuou para 1,2% ante 1,3% de março. Em abril de 2017, a taxa se encontrava em 1,9%. A medida do núcleo da inflação (que excluí preços voláteis como Alimentos e Energia) passou de 1,0% para 0,7% nesta leitura.



A inflação da União Europeia como um todo também sofreu redução e passou de 1,5% para 1,4% nesta leitura, voltando ao mesmo patamar de fevereiro. Em abril de 2017, a inflação anual era de 2,0%.

Na abertura entre países, as menores taxas anuais foram registradas no Chipre (-0,3%), Irlanda (-0,1%) e Portugal (0,3%), ao passo que as maiores foram na Romênia (4,3%), Eslováquia (3,0%) e Estônia (2,9%). No que tange as quatro maiores nações europeias, as taxas anuais tiveram decréscimo em relação a março na Alemanha (1,5% para 1,4%), Espanha (1,3% para 1,1%) e Itália (0,9% para 0,6%). Apenas na França a taxa sofreu aceleração, de 1,7% para 1,8%.

Por fim, na abertura por classes de despesas, Serviços sofreu acentuada desaceleração, de 1,5% para 1,0%, e exerceu a maior contribuição para o movimento do CPI neste mês. Bens Industriais, por sua vez, teve ligeira aceleração de 0,2% para 0,3% em abril. Já Alimentos e Energia apresentaram forte acréscimo em suas taxas, de 2,1% para 2,4% e de 2,0% para 2,6%, respectivamente.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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