Informativo eletrônico - Edição 2391 Quinta-feira, 17 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxas de desocupação e subutilização da força de trabalho encerram primeiro trimestre em alta

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes de crescimento econômico mantem sinalização estável
  • EUA: Produção industrial cresce novamente em abril


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Taxas de desocupação e subutilização da força de trabalho encerram primeiro trimestre em alta

Divulgada nesta manhã (17/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao primeiro trimestre de 2018 indicou alta da taxa de desocupação, que passou de 11,8% no trimestre encerrado em dezembro de 2018 para 13,1% no trimestre encerrado em março deste ano. Na série ajustada sazonalmente pela FIESP, contudo, a taxa de desocupação foi de 12,6% a 12,4% no período. No primeiro trimestre de 2017, essa taxa era de 13,7%, na série não ajustada, e de 13,0%, na série com ajuste sazonal.



A taxa de subutilização da força de trabalho, um indicador que agrega desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e força de trabalho potencial, subiu de 23,6% para 24,7% no período. Tanto esta taxa quanto o número absoluto de subutilizados (27,7 milhões de pessoas) são os maiores de toda a série da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Na série ajustada sazonalmente, contudo, a taxa foi de 24,3% a 24,1% no período. No primeiro trimestre de 2017, essa taxa era de 24,1%, na série não ajustada, e de 23,5%, na série com ajuste sazonal.



A população ocupada estimada pela PNAD ficou em 90,6 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2018. No último trimestre de 2017, a população ocupada foi estimada em 92,1 milhões de pessoas - o maior número absoluto desde o último trimestre de 2015; no primeiro trimestre de 2017, em 88,9 milhões.

Por fim, o rendimento médio real habitual, estimado em R$ 2.173,00 no trimestre anterior, diminuiu ligeiramente para R$ 2.169,00 nesta leitura, o mesmo valor do primeiro trimestre de 2017.





OCDE: Indicadores antecedentes de crescimento econômico mantem sinalização estável

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta semana os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de março. O indicador geral para a organização como um todo continua a antecipar crescimento estável, mesmo com um leve recuo de 0,1 ponto, de 100,1 para 100,0 pontos. Cabe ressaltar, contudo, que é a menor pontuação desde maio de 2017.



Este movimento foi verificado entre todos os países europeus membros do G7. Na Alemanha e Reino Unido, a redução foi de 0,2 pontos, com a pontuação de março atingindo 100,5 e 99,0 pontos, respectivamente. Queda de 0,1 ponto na passagem mensal ocorreu na Itália (para 100,5 pontos) e França (para 100,0 pontos).

Entre os outros países membros do G7, Canadá e Japão também tiveram baixa no período, ambos em 0,1 ponto, para 100,1 e 99,9 pontos, respectivamente. Apenas os Estados Unidos registraram alta em março, ao passar de 100,1 para 100,2 pontos.

Por fim, pelos países emergentes, o ganho de ritmo no crescimento econômico foi observado no Brasil (de 103,7 para 103,9 pontos) e na Índia (de 100,7 para 100,9 pontos). A China, por sua vez, teve sua pontuação acrescida em 0,1 ponto no mês de março, para 99,0 pontos. Apenas a Rússia é avaliada como crescimento estável, ao permanecer em 100,9 pontos pelo terceiro mês seguido.



EUA: Produção industrial cresce novamente em abril

Divulgado na tarde de ontem (16/05), o Banco Central Americano (Federal Reserve) divulgou seu índice da produção industrial referente ao mês de abril. O resultado deste mês frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, repetiu a mesma taxa de crescimento registrada em março, de 0,7%. É o terceiro mês seguido de avanço, consolidando o forte ritmo de expansão da produção industrial americana.



Na série sem ajuste sazonal, a taxa de crescimento interanual (quando comparado frente ao mesmo mês do ano anterior) foi de 3,5%. Assim, a taxa de crescimento acumulado nos últimos doze meses seguiu em trajetória ascendente e passou de 2,3% em março para 2,6%.

Na abertura entre os grandes grupos industriais, o crescimento foi difundido nos três grupos de análise. O setor manufatureiro voltou a crescer após registrar estabilidade em março, a uma taxa de 0,5%. Extrativa Mineral completou terceiro mês seguido de avanço, acelerando o crescimento de 0,8% para 1,1%. Ao passo que Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) desacelerou de 6,1% para 1,9% nesta leitura.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) cresceu novamente em abril, passando de 77,6% para 78,0%. Contudo, a proporção ainda permanece abaixo da média histórica, de 79,8%.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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