Focus: Expectativa para o PIB de 2018 tem nova redução nesta semana
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (21/05) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a mediana das projeções do crescimento do PIB para 2018 caiu ligeiramente, de 2,51% para 2,50%. É a terceira semana consecutiva de queda da mediana, que há quatro semanas estava em 2,75%. Para 2019, contudo, a expectativa se manteve em 3,00% pela 16ª semana consecutiva.

Nesta leitura, as taxas esperadas para o IPCA de 2018 e 2019 tiveram alta. A primeira passou de 3,45% para 3,50%, ao passo que a segunda foi de 4,00% para 4,01%.

O mesmo ocorreu com a taxa de câmbio, cujas projeções foram de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,43 ao fim de 2018 (quinta semana consecutiva de alta) e de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,45 ao fim de 2019. Já as projeções para a taxa Selic de 2018 e 2019 se mantiveram inalteradas, tendo a primeira ficado em 6,25% pela sexta semana consecutiva e a segunda, em 8,00% pela 17ª semana.

No que tange ao setor externo, o déficit em transações correntes para 2018 subiu ligeiramente em relação ao da semana passada, de US$ 25,00 bilhões para US$ 25,08 bilhões. Para o ano que vem, o déficit também teve alta, de US$ 37,70 bilhões para US$ 38,05 bilhões.
Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2018 ficou estável nesta leitura, mantendo-se em 3,80% pela segunda semana consecutiva. O mesmo ocorreu para 2019, cuja mediana projetada ficou em 3,50% pela décima semana consecutiva.
Ibre/FGV: Monitor do PIB indica crescimento no primeiro trimestre
Divulgado nesta manhã (21/05) pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB FGV apresentou alta de 0,3% (ante 0,1%) no primeiro trimestre na comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, isto é, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, a alta é de 0,9% (ante 2,1%).

Na abertura entre os componentes da oferta, o destaque ficou com a indústria, que teve alta de 1,8% na comparação interanual. A indústria de transformação foi a grande responsável pelo resultado, com crescimento de 4,6%, já que a indústria extrativa mineral e a indústria da construção tiveram queda de 1,6% e 2,5% no período, respectivamente. No setor de serviços, que também teve alta nesta leitura (1,3%), apenas os serviços de informação tiveram queda (-3,3%). A atividade agropecuária teve queda de 5,2% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

Entre os componentes da demanda, o consumo das famílias teve alta de 1,5% (ante 2,6%) na comparação com o primeiro trimestre de 2017. O mesmo ocorreu com a formação bruta de capital fixo (FBCF), que cresceu 3,7% (ante 3,8%) no período e foi o grande destaque desta leitura, e com os gastos do governo, que cresceram 0,1% (ante -0,4%). Já as exportações apresentaram queda de 4,4% (ante 9,1%) no período. Mesmo destino tiveram as importações, cuja retração foi de 0,4% (ante alta de 8,1%) na comparação com igual período do ano anterior.
Ibre/FGV: Prévia da confiança industrial aponta para queda em maio
Divulgado hoje (21/05) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a prévia do Índice de Confiança Industrial (ICI) aponta uma queda de 0,3 pontos no mês de maio com relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Com 100,7 pontos, o índice ainda sinaliza para expansão da atividade, dado que permanece acima da linha de 100,0 pontos. A média móvel trimestral do indicador manteve sua trajetória ascendente e cresceu pelo 10º mês seguido, desta vez ligeiramente de 101,0 para 101,1 pontos.

Na abertura entre os componentes, a retração mensal do ICI é atribuída ao desempenho do Índice de Expectativas (IE-ICI), que em maio caiu de 101,5 para 100,8 pontos. É a segunda queda consecutiva do indicador, sendo a menor pontuação dos últimos 4 meses. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-ICI) apresentou estabilidade em relação ao mês passado, permanecendo em 100,5 pontos. Em abril, o índice teve ligeira queda de 0,1 ponto.
Por fim, a prévia do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) voltou a cair após 7 meses. Ao recuar de 76,5% para 76,1%, o indicador voltou ao mesmo nível de março de 2018. Desta forma, pelo 7º mês seguido a média móvel trimestral do indicador cresceu, de 76,1% para 76,2%.

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