Informativo eletrônico - Edição 2395 Quarta-feira, 23 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 tem menor variação para maio desde 2000
  • Ibre/FGV: Confiança do consumidor recua novamente em maio

Economia Internacional

  • OCDE: Crescimento desacelera pelo terceiro trimestre consecutivo, aponta prévia


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: IPCA-15 tem menor variação para maio desde 2000

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente ao mês de maio, divulgado pelo IBGE no dia de hoje (23/05), apresentou variação de 0,14%, taxa abaixo dos 0,21% registrados em abril. Em maio do ano passado, o índice de preços teve variação de 0,24%. Assim, a taxa acumulada no ano de 2018 até este mês de análise é de 1,23% ante 1,46% de igual período de 2017. Já a taxa acumulada nos últimos doze meses passou de 2,80% de abril para 2,70%.



No que tange ao núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentos e energia), o índice também variou 0,14% ante 0,21% de abril. A taxa acumulada no ano de 2018 ficou em 0,92% ante 1,96% de maio do ano passado, da mesma forma que a taxa acumulada em 12 meses reduziu para 2,81% ante 2,99% da última leitura.



Já na abertura entre preços livres e administrados, o primeiro apresentou deflação na passagem mensal, ao passar de uma taxa de 0,11% em abril para -0,08% em maio. Sua taxa acumulada em 12 meses manteve trajetória de desaceleração e passou de 1,23% para 0,92%. Já os preços administrados aceleraram nesta leitura, de 0,50% para 0,79%. Sua taxa acumulada em 12 meses teve novo acréscimo em relação ao mês passado e passou de 7,71% para 8,24%.



Na abertura entre classes de despesas, os grupos que exerceram maior impacto positivo no IPCA-15 de maio, igualmente ao mês de abril, foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,79% ante 0,69%) e Habitação (0,45% ante 0,26%), com impacto de 0,09p.p. e 0,07p.p., respectivamente. Por outro lado, apresentaram deflação no período os grupos de Transportes (variação de -0,35% ante 0,12%), Artigos de Residência (-0,11% ante 0,13%) e Alimentação e Bebidas (-0,05% ante 0,15%). Abaixo, taxa acumulada em 12 meses para cada grupo.


Ibre/FGV: Confiança do consumidor recua novamente em maio

Divulgado nesta manhã (23/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou de 89,4 pontos em abril para 86,9 pontos em maio, na série com ajuste sazonal, atingindo assim seu menor nível desde outubro do ano passado. Esta é a segunda queda consecutiva do indicador, que na última leitura havia recuado 2,6 pontos, na série também ajustada sazonalmente. Em maio de 2017, o ICC registrou 83,3 pontos.



O resultado desta leitura reflete a queda de 4,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), que chegou a 94,2 pontos, seu menor nível desde setembro de 2017 (93,1 pontos). O Índice da Situação Atual (ISA), por sua vez, teve alta de 0,9 ponto no período, para 77,2 pontos, recuperando assim parte da queda (de 2,3 pontos) observada no mês anterior e atingindo seu segundo maior nível desde março de 2015.

Entre os componentes do ICC, aquele que mais contribuiu para o resultado de maio foi o indicador que mede o ímpeto de compras de bens duráveis, com queda de 8,4 pontos no período. De acordo com o Ibre/FGV, a análise por classes de renda reforça o resultado volátil mostrado pelo ICC em suas últimas leituras. Em maio, houve queda da confiança em todas as classes de renda, excetuando-se as famílias com renda até R$ 2.100,00.





OCDE: Crescimento desacelera pelo terceiro trimestre consecutivo, aponta prévia

O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desacelerou pelo terceiro trimestre consecutivo, para 0,5% no primeiro trimestre de 2018, de acordo com estimativas preliminares divulgadas nesta manhã (23/05) pela entidade.



Entre as sete maiores economias do mundo, o PIB desacelerou de maneira mais acentuada no Japão, onde teve contração de 0,2% (ante expansão de 0,1% no trimestre anterior). O crescimento do PIB também desacelerou de maneira significativa na França e na Alemanha (ambos para 0,3%, ante 0,7% e 0,6%, respectivamente), bem como no Reino Unido (para 0,1%, ante 0,4%), nos EUA (para 0,6%, ante 0,7%) e na China (para 1,4%, ante 1,6%). Na Itália, o crescimento do PIB ficou estável na comparação entre trimestres, a uma taxa de 0,3%.



Os dados preliminares apresentados pela OCDE também mostram desaceleração do crescimento tanto na União Europeia como na Zona do Euro, com ambas tendo expansão de 0,4% no primeiro trimestre de 2018 (ante 0,6% e 0,7%, respectivamente).



Na comparação interanual, isto é, com o primeiro trimestre de 2017, a desaceleração do crescimento do PIB para a área da OCDE foi apenas marginal, para 2,6% (ante 2,7% no trimestre anterior). Entre as sete maiores economias do mundo, o maior crescimento interanual foi registrado nos EUA (2,9%), enquanto o menor foi registrado no Japão (1,0%). Os dados para o Brasil ainda não estavam disponíveis para esta leitura.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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