Ibre/FGV: Confiança do comércio cai novamente em maio

Divulgado nesta manhã (24/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) recuou de 96,7 pontos em abril para 92,6 pontos em maio, mesmo nível de novembro do ano anterior, na série ajustada sazonalmente. Esta é a segunda queda consecutiva do indicador, que até a última leitura (quando recuou 0,1 ponto) vinha de uma sequência de sete altas consecutivas. Pela métrica de médias móveis trimestrais, o indicador recuou após ter avançado por oito leituras consecutivas, passando de 96,3 pontos para 95,4 pontos. Em maio de 2017, o ICOM registrava 87,4 pontos.



Em maio, 11 dos 13 segmentos levantados pela pesquisa tiveram queda, e ambos os componentes foram responsáveis pelo resultado negativo do ICOM. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou de 94,1 pontos em abril, seu maior valor desde junho de 2014, para 89,4 pontos em maio, seu menor nível desde janeiro de 2017; o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,2 pontos, chegando a 96,2 pontos - seu menor nível desde setembro último.

EUA: Prévia do PMI aponta para maior ritmo de crescimento na economia americana

Divulgado na tarde de ontem (23/05), aprévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite), elaborado e divulgado pelo Instituto Markit, apresentou aceleração do crescimento em maio, ao passar de 54,9 no mês passado para 55,7 pontos. É o segundo mês seguido de avanço do indicador, que volta praticamente ao mesmo nível alcançado em fevereiro (55,8 pontos). No que tange a média móvel trimestral, o índice apresentou leve recuo na passagem mensal, de 55,0 para 54,9 pontos.



Na abertura setorial, ambos setores analisados tiveram fortalecimento em seu ritmo de crescimento. O PMI Industrial, apesar de subir apenas 0,1 ponto neste mês, para 56,5 pontos, alcançou seu maior nível desde setembro de 2014. Sua média móvel trimestral indica o bom desempenho do setor, ao passar de 55,9 para 56,2 pontos.

Já o PMI de Serviços, à espelho do indicador composto, teve alta variação e passou de 54,6 para 55,7 pontos na passagem de abril para maio. Da mesma forma, foi a maior pontuação dos últimos três meses e ficou 0,2 pontos abaixo da alta pontuação de fevereiro. Por outro lado, a média móvel trimestral permaneceu estável, em 54,8 pontos.

Os componentes responsáveis pelo crescimento em maio foram uma forte retomada dos novos negócios para ambos setores, bem como a manutenção de uma alta pontuação da variável de emprego (maiores taxas desde maio do ano passado). O índice de expectativas para os próximos doze meses, após atingir o maior pico em 35 meses na última leitura, sofreu leve arrefecimento neste mês. Por fim, a variável de custos de insumos continua em sua trajetória ascendente, com a taxa de crescimento atingindo o maior nível desde julho de 2013.