Ibre/FGV: Após queda em abril, confiança do construtor avança em maio

Após recuar 0,1 ponto em abril, o Índice de Confiança da Construção (ICST) do Ibre/FGV avançou 0,4 ponto em maio, alcançando 82,4 pontos, o maior nível desde janeiro de 2018 (82,6 pontos). Na média móvel trimestral, o indicador cresceu de 81,8 para 82,2 pontos. Ainda assim, este nível continua bem abaixo da linha dos 100,0 pontos, que sinaliza otimismo do setor.



O resultado positivo do índice de maio decorre da alta do Índice de Expectativas (IE-CST), que avançou 2,1 pontos na passagem mensal e atingiu assim 94,8 pontos, seu maior nível desde janeiro de 2018 (95,9 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,2 ponto entre abril e maio, registrando 70,5 pontos.

Nesta leitura, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor teve queda de 0,3 ponto percentual, chegando a 64,7%. Dentre seus componentes, o indicador de Mão de Obra recuou -0,3 p.p. e o de Máquinas e Equipamentos, -0,4 p.p. A ligeira queda ocorre após o NUCI do setor registrar estabilidade em abril. Vale lembrar que o indicador não apresenta alta desde que atingiu seu maior nível dos últimos 23 meses em janeiro deste ano (66,2%).



Também divulgado hoje pelo Ibre/FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) teve alta de 0,30% nesta leitura. Em abril, a alta dos preços no setor havia sido de 0,28%. Um dos componentes do INCC-M, o índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços teve alta de 0,49%. O índice referente à Mão de Obra, por sua vez, teve alta de 0,15% no período.

Alemanha: Após cinco quedas seguidas, índice de clima de negócios estabiliza em maio

O Instituto IFO divulgou hoje (25/05) o Índice de Clima de Negócios referente ao mês de maio. De acordo com a publicação, o indicador estabilizou em 102,2 pontos neste mês frente ao mês de abril, na série com ajuste sazonal. Assim, interrompe sequência de cinco meses seguidos de retração e permanece acima da média histórica de 97,5 pontos.



Na abertura entre os componentes, o índice de situação atual cresceu ligeiramente após três meses de queda, passou de 105,8 para 106,0 pontos. No que tange às expectativas para os próximos seis meses, o indicador manteve trajetória declinante apresentada nos últimos meses, atingiu 98,5 pontos em maio ante 98,7 pontos em abril, o menor nível desde março de 2016.



Apesar da estabilidade do indicador geral, três dos quatro setores analisados tiveram alta na passagem mensal. Construção Civil atingiu novo recorde histórico, devido a boa avaliação da situação atual na atividade do setor. Por sua vez, Comércio Varejista teve alta no indicador geral por ter apresentado uma melhor avaliação do desempenho atual, ao passo que as expectativas permaneceram inalteradas. O setor de Serviços também teve sua pontuação acrescida no mês de maio, contudo foi puxado pela situação atual, na medida que as expectativas deterioraram nesta leitura.

Por fim, apenas o setor Manufatureiro teve seu índice levemente reduzido neste mês, devido à forte redução do índice de expectativas para os próximos seis meses. O índice de situação atual, de forma oposta, registrou alta em sua pontuação, puxado pela alta na demanda do setor.