Informativo eletrônico - Edição 2399 Terça-feira, 29 de maio de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:


Economia Brasileira

  • IBGE: Após três meses, taxa de desemprego volta a cair em abril
  • Ibre/FGV: Confiança dos empresários cai novamente em maio
  • Ibre/FGV: IGP-M tem alta de 1,38% em maio


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Após três meses, taxa de desemprego volta a cair em abril

Foi divulgada nesta manhã (29/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua) ao trimestre móvel iniciado em fevereiro e encerrado em abril. De acordo com a publicação, a taxa de desocupação da economia brasileira caiu após crescimento nas três últimas leituras, passando de 13,1% no período entre janeiro e março para 12,9%. No mesmo trimestre de 2017, a taxa de desemprego registrada naquele período foi de 13,6%.

Pela série com ajuste sazonal elaborado pela FIESP, contudo, a taxa de desocupação caiu de 12,4% no trimestre entre janeiro e março para 12,2% no trimestre entre fevereiro e abril. Em abril de 2017, a taxa era de 12,9%.



O aumento de 152.000 pessoas na população ocupada seguiu a tendência de concentração no setor informal da economia, assim como observado ao longo dos últimos meses. Pelo setor privado, enquanto a população ocupada com carteira assinada caiu em 184.000 pessoas, para 32,7 milhões; a população ocupada sem carteira assinada subiu em 192.000, atingindo 10,9 milhões. Trabalhadores por conta-própria cresceu em 74.000 pessoas, para 23,0 milhões. Cabe ressaltar que, no trimestre encerrado em abril de 2017, a população trabalhadora por conta-própria era 22,3 milhões.



Por fim, o rendimento médio real habitual de todos trabalhos cresceu levemente com relação ao trimestre encerrado em março de 2018, de R$ 2.174,00 para R$ 2.182,00. No período entre fevereiro e abril de 2017, o rendimento era de R$ 2.165,00.

Ibre/FGV: Confiança dos empresários cai novamente em maio

Divulgado hoje (29/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou novamente na passagem de abril para maio, completando o segundo mês seguido de queda e o menor nível desde novembro de 2017, ao passar de 93,4 do mês passado para 92,8 pontos nesta leitura. Sua média móvel trimestral apresentou o mesmo movimento e chegou a 93,7 pontos ante 94,3.



Na abertura entre os componentes do índice, a queda mensal foi exclusivamente atribuída ao Índice de Expectativas (IE-ICE), que recuou 0,9 pontos, para 97,4 pontos, igual nível registrado no mês de dezembro de 2017. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-ICE) permaneceu estável em maio, com 90,3 pontos. Cabe pontuar que a distância entre os dois indicadores vem diminuindo ao longo dos últimos meses, tanto pela perda de ritmo de recuperação do ISA-ICE, quanto pelas recorrentes quedas do IE-ICE.

No que tange as pesquisas setoriais do Ibre/FGV componentes da pesquisa, forte queda foi registrada em Serviços (de 91,2 para 88,8 pontos) e Comércio (de 96,7 para 92,6 pontos). Construção e Indústria apresentaram movimento inverso, contudo de forma moderada, registrando 82,4 pontos ante 82,0 e 101,1 pontos ante 101,0, respectivamente.



Ibre/FGV: IGP-M tem alta de 1,38% em maio

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado hoje (29/05) pelo Ibre/FGV, variou 1,38% em maio, ante alta de 0,57% em abril. Em maio de 2017, o índice havia registrado queda de 0,93%. Com o resultado desta leitura, as taxas acumuladas no ano e em 12 meses aceleraram para 3,45% e 4,26%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou no período, passando de 0,71% em abril para 1,97% em maio. Os índices relativos a Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas aceleraram de 1,16% para 2,60% e de 0,44% para 3,32%, respectivamente; enquanto o índice relativo a Bens Finais desacelerou de 0,50% em abril para 0,27% nesta leitura.

Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a Produtos Agrícolas tiveram alta de 0,98%, ante 2,74% de abril. Em relação aos preços dos Produtos Industriais, a alta foi de 2,32%, uma forte aceleração ante a taxa do último mês (0,03%). As taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo foram de 2,65% e de 5,69% (ante -0,22% e 1,80%), respectivamente; enquanto a taxa acumulada do índice geral acelerou de 1,27% para 4,91%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,31% em abril para 0,26% em maio. Sua taxa acumulada em 12 meses ficou praticamente estável, em 2,65% ante 2,69%. Das oito classes de despesa que compõem o IPC, quatro desaceleraram no período, com destaque para os grupos Transportes (-0,07% ante 0,32%) e Alimentação (0,06% ante 0,18%). Os grupos Habitação (0,54% ante 0,33%) e Comunicação (0,30% ante 0,08%) foram os destaques positivos desta leitura. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,30% em maio, ante 0,28% de abril. A leve aceleração se deve à alta do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, que acelerou de 0,40% para 0,49%. Já o custo com Mão de Obra teve alta de 0,15%, ante 0,18% no mês anterior. Com os resultados, o INCC acumula uma taxa de 4,03% em 12 meses.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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