IBGE: Produção industrial cresce 0,8% em abril

Divulgado hoje pela manhã (05/06) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, a produção industrial avançou 0,8% em abril frente ao mês de março, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a pesquisa apontara para redução de 0,1% na produção nacional. Assim, a taxa de crescimento acumulado no ano de 2018 até o mês de abril ficou em 4,5% (ante -0,2% de igual período do ano de 2017) e a taxa acumulada em 12 meses em 3,9% (ante 2,8% registrado em março).



Na abertura entre os grandes setores econômicos, a Indústria da Transformação cresceu 0,8% na passagem mensal, enquanto que a Extrativa Mineral apresentou estabilidade no mês. As taxas de crescimento acumuladas em 12 meses são de 4,4% e 0,7%, respectivamente.



Já entre as categorias de uso, Bens de Capital (1,4%) e Bens de Consumo Duráveis (2,8%) tiveram as maiores taxas de crescimento mensal, ao passo que Bens Intermediários (1,0%) e Bens de Consumo Não Duráveis (0,5%) apresentaram variações menores. Abaixo, o crescimento acumulado em 12 meses de cada componente.



Por fim, entre as atividades industrias, 13 dos 26 ramos tiveram crescimento em abril. Destaque positivo para Coque, Petróleo e Biocombustíveis (5,2%) e Veículos Automotores (4,7%). Por outro lado, Produtos de Limpeza e de Higiene Pessoal (-7,3%) e Máquinas e Equipamentos (-3,1%) foram os grupos que apresentaram maiores taxas negativas nesta leitura. Abaixo, o crescimento setorial acumulado em 12 meses findos em abril.



CNI: Faturamento real da indústria volta a subir em abril

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na tarde de ontem (04/06) os Indicadores Industriais referentes a abril. Nesta leitura, os indicadores que apresentaram variação positiva frente ao mês anterior foram Faturamento Real (+1,5% ante variação de -1,4% em março), Horas Trabalhadas na Produção (+2,2% ante -0,9%) e Emprego (+0,1% ante +0,1%). Já os indicadores Massa Salarial Real e Rendimento Médio Real tiveram queda, ambos de 0,4% no período (ante +0,3% e +0,8%).



A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou 0,1 p.p. entre março e abril, na série já ajustada sazonalmente, alcançando assim o patamar de 78,1%. Mesmo com a queda, o percentual de utilização da capacidade é o segundo maior desde julho de 2015. Em abril de 2017, a UCI registrava 76,5%.



Na comparação interanual, isto é, com abril de 2017, todos os indicadores apresentaram variação positiva, com exceção do Rendimento Médio Real (-0,9%). A saber: Faturamento Real (+12,2%), Horas Trabalhadas na Produção (+4,4%), Emprego (+1,4%) e Massa Salarial Real (+0,5%).

Zona do Euro: PMI aponta desaceleração da atividade econômica em maio

Divulgado hoje (05/06) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) apontou arrefecimento da atividade econômica europeia pela quarta leitura consecutiva, ao cair de 55,1 pontos em abril para 54,1 pontos em maio. Sua média móvel trimestral seguiu a tendência e passou de 55,8 para 54,8 pontos. Este é o menor nível do PMI composto para a Zona do Euro desde novembro de 2016. Vale lembrar que, em janeiro deste ano, o indicador havia alcançado o maior nível desta métrica desde agosto de 2006, com 58,1 pontos.



Nesta leitura, o PMI de Serviços recuou 0,9 ponto na passagem mensal, também sua quarta queda consecutiva, registrando 53,8 pontos. Com o resultado, sua média móvel trimestral foi de 55,3 para 54,5 pontos. Já o PMI Industrial apresentou retração de 56,2 pontos em abril para 55,5 pontos em maio, sua quinta baixa consecutiva. Com o resultado, sua média móvel trimestral atingiu 56,1 pontos (ante 57,1 pontos de abril).



Nesta leitura, os motores de desaceleração do PMI composto ficaram por conta do menor ritmo de crescimento dos novos negócios em 18 meses, que influenciou outras variáveis da economia europeia. De acordo com o Markit, a combinação de crescimento mais lento da produção, de novas encomendas e do nível de emprego com a aceleração dos custos de produção sugere que as perspectivas para a economia da região são menos promissoras que foram no primeiro trimestre do ano.

China: Índices de compras apresentam estabilidade em maio

O Instituto Markit divulgou ontem (04/06) o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) referente ao mês de maio. A pontuação do indicador permaneceu inalterada frente ao mês passado, em 52,3 pontos, sinalizando um modesto e estável ritmo de crescimento na economia chinesa. Contudo, sua média móvel trimestral recuou e passou de 52,5 de abril para 52,1 pontos.



Na abertura entre os setores, ambos também registraram estabilidade em relação à última leitura. No que tange o PMI de Serviços, a pontuação permaneceu em 52,9 pontos, tendo a média móvel trimestral reduzido para 52,7 pontos ante 53,1 de abril. Nesta leitura, houve aumento do número de novos negócios no setor, ao mesmo tempo que teve um ligeiro crescimento na variável de mão de obra. Por outro lado, os preços dos insumos aceleraram novamente.

Por sua vez, o PMI Industrial permaneceu em 51,1 pontos neste mês. Esta pontuação também é a média móvel trimestral do indicador, que recuou apenas 0,1 ponto na passagem mensal. Segundo os empresários, tanto a produção industrial como novas encomendas avançaram num maior ritmo no mês de maio. No entanto, a redução das vendas de exportação e a aceleração dos preços dos insumos para produção compensaram o suficiente para manter a pontuação do indicador inalterada nesta leitura.