IBGE: Produção industrial avança em 10 das 15 regiões analisadas em abril

A abertura regional da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) de abril, divulgada na manhã de hoje (08/06) pelo IBGE, teve dez das quinze regiões apresentando alta de sua produção industrial em relação ao mês anterior, na série livre de efeitos sazonais. Vale lembrar que a produção industrial nacional avançou 0,8% entre março e abril, com altas de 8,9% na comparação interanual e de 4,5% e 3,9% no acumulado no ano e em dozes meses, respectivamente.

As altas mensais mais expressivas desta leitura ocorreram nos estados da Bahia (7,0%), do Rio de Janeiro (6,0%) e de Minas Gerais (4,4%). As produções industriais dos estados do Paraná (3,3%), do Rio Grande do Sul (2,2%), de Pernambuco (2,1%), de Santa Catarina (1,9%) e do Espírito Santo (1,4%) também apresentaram alta nesta leitura. Por outro lado, os estados do Amazonas (-4,1%), de Goiás (-1,5%), do Ceará (-1,3%) e do Mato Grosso (-0,1%) viram sua produção industrial recuar em abril. A queda mais expressiva desta leitura ocorreu no estado do Pará (-8,1%). Na comparação interanual, isto é, frente a abril de 2017, apenas as produções industriais do Espírito Santo (-2,1%) e do Pará (-0,7%) apresentaram queda.


Por fim, a produção industrial do estado de São Paulo apresentou crescimento de 0,3% na passagem de março para abril. Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que nos dois primeiros meses do ano havia apresentado um recuo acumulado de 4,6%. Na comparação interanual, isto é, frente a abril de 2017, a alta da produção industrial paulista foi de 14,8%. No acumulado do ano, a alta é de 7,7%, ao passo que em doze meses o indicador acumula alta de 6,6%.



IBGE: IPCA varia 0,40% em maio

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio acelerou ao passar de uma variação de 0,22% em abril para uma variação de 0,40% desta leitura. No mesmo mês de 2017, o IPCA havia registrado 0,31%. A taxa acumulada no ano foi a menor para um mês de maio desde a implantação do Plano Real, em 1,33%, ao passo que a taxa acumulada no ano subiu em relação ao mês anterior, de 2,76% para 2,85%.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia) também acelerou ao passar de uma variação de 0,20% em abril para 0,25% em maio. Contudo, de forma divergente à inflação cheia, sua taxa acumulada em doze meses teve redução e passou de 2,97% para 2,70%.



Na abertura entre preços administrados e livres, a aceleração do IPCA de maio foi atribuída exclusivamente aos preços administrados, que teve forte aceleração de 0,60% para 1,37%. O índice de preços livres, por sua vez, continuou apresentando baixa taxa de inflação, em 0,07% ante 0,09% de abril. As taxas acumuladas em doze meses passaram de 8,35% para 8,15% e de 0,98% para 1,14%, respectivamente.



Na abertura das classes de despesas, Habitação foi o grupo que exerceu maior contribuição à inflação mensal (em 0,13 p.p.), ao variar 0,83% ante 0,17% de abril. Alimentação e Bebidas acelerou de 0,09% para 0,32% nesta leitura, contribuindo ao total em 0,08 p.p. Já Transportes, de 0,00% para 0,40%, e Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,91% para 0,57%, contribuíram ambos em 0,07 p.p. Abaixo, taxa acumulada no ano de cada classe de despesa.