IBGE: Taxa de desemprego fica em 12,7% em maio
Foi divulgada nesta manhã (29/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua) referente ao trimestre móvel iniciado em fevereiro e encerrado em maio. De acordo com a publicação, a taxa de desocupação exibiu ligeira queda em relação ao trimestre encerrado abril, ao passar de 12,9% para 12,7%. Em igual período de 2017, a taxa era de 13,3%.
Pela série com ajuste sazonal elaborada pela FIESP, a taxa de desocupação manteve estável em 12,3%. Em maio de 2017, a taxa era de 12,9%.

Novamente, o aumento da população ocupada se concentrou no setor informal da economia. A população ocupada aumentou em 1,2 milhão de pessoas na passagem de período. Apesar disso, o número de empregados com carteira assinada recuou em 483.000, ao passo que os sem carteira subiu em 597.000. Destaque também para a forte variação dos trabalhadores por conta-própria, com 568.000 pessoas a mais neste trimestre.

Por fim, o rendimento médio real habitual não sofreu alteração em relação a última leitura. Em R$ 2187,00, o rendimento continua acima do registrado em igual período do ano passado, em R$ 2167,00.
Ibre/FGV: Após ligeira alta em maio, confiança da indústria volta a recuar em junho
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou de 101,1 pontos em maio para 100,1 pontos em junho, na série com ajuste sazonal. A queda, que ocorre após alta de 0,1 ponto em maio, faz com que o ICI chegue ao seu menor nível desde janeiro deste ano (99,4 pontos) e feche o segundo trimestre com 100,7 pontos, uma alta de 0,2 ponto em relação ao trimestre anterior. Em junho de 2017, o ICI registrava 90,4 pontos.

Nesta leitura, a confiança recuou em 12 dos 19 segmentos industriais levantados pela pesquisa. A queda do indicador geral pode ser atribuída ao recuo de 5,5 pontos do Índice da Situação Atual (ISA), cuja pontuação chegou a 95,1 pontos, seu menor nível desde setembro do ano anterior. Após alta de 0,1 ponto em maio, o Índice de Expectativas (IE) foi na direção oposta e avançou 3,4 pontos, atingindo 105,0 pontos. É seu maior patamar desde maio de 2013.
Após três altas consecutivas e uma estabilidade em maio, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,3 p.p., para 76,2%, em junho. De acordo com o Ibre/FGV, o resultado representa a primeira queda do NUCI desde setembro do ano anterior.
Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços chega ao menor nível em 9 meses
Divulgado pelo Ibre/FGV na manhã de hoje (29/06), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) do mês de junho caiu para 86,7 pontos (ante 88,8 do mês passado) e recuou para o menor nível desde setembro de 2017 (85,5 pontos). Este é o quarto mês seguido de queda do indicador. Sua média móvel trimestral exibiu o mesmo movimento e registrou a menor pontuação do ano, em 88,9 pontos.

Tanto as condições atuais do setor quanto as perspectivas deterioraram nesta leitura. O Índice de Situação Atual (ISA-ICS) voltou para o mesmo nível de seis meses atrás e passou de 86,6 pontos de maio para 85,1. É a segunda queda consecutiva do componente. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-ICS) seguiu a tendência declinante e recuou pela quarta vez seguida, de 91,4 para 88,7 pontos neste mês. Em fevereiro, o índice havia alcançado o maior patamar em quatro anos, com 98,9 pontos.
Destaque negativo também para Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI). Na série com ajuste sazonal, o índice caiu 1,0p.p. em relação ao mês de maio. Desde março de 2014 não se verificava uma queda desta magnitude e, com 81,1% de utilização da capacidade, o indicador atingiu o menor nível da série histórica iniciada em abril de 2013.

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