In formativo eletrônico - Edição 2407 Terça-feira, 12 de junho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:


Economia Brasileira

  • IBGE: Estimativa de produção agrícola aponta queda de 5,2% em 2018

Economia Internacional

  • OCDE: PIB do G20 desacelera no primeiro trimestre de 2018
  • Alemanha: Sentimento econômico segue em trajetória declinante
  • EUA: Inflação ao consumidor avança novamente em maio


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Estimativa de produção agrícola aponta queda de 5,2% em 2018

O IBGE divulgou nesta manhã (12/06) a quinta estimativa de 2018 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. O número estimado, de 228,1 milhões de toneladas, representa uma queda de 5,2% frente à safra total de 2017 do país (240,6 milhões de toneladas) e de 0,8% em relação à última estimativa, realizada em abril (230,0 milhões de toneladas).


Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,9% da estimativa da produção e 87,0% da área a ser colhida), a produção de arroz e milho deve ter queda de 7,0% e 15,1% em relação à safra de 2017, respectivamente, ao passo que a produção de soja deve alcançar seu recorde com 115,8 milhões de toneladas - um aumento de 0,7% em relação à safra do ano passado.

Em relação à área a ser colhida em 2018, o número estimado em maio permaneceu em 61,2 milhões de hectares, praticamente o mesmo de 2017. Apenas a soja apresenta resultado positivo (aumento de 2,6% na área a ser colhida), enquanto milho e arroz devem ter queda de 7,3% e 3,6%, respectivamente.

Finalmente, na abertura por regiões, a quinta estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 101,4 milhões de toneladas (ou 44,5% da produção total), o Sul com 75,4 milhões de toneladas (33,0%), o Sudeste com 23,1 milhões de toneladas (10,1%), o Nordeste com 19,6 milhões de toneladas (8,6%) e o Norte com 8,6 milhões de toneladas (3,9%).



OCDE: PIB do G20 desacelera no primeiro trimestre de 2018

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou pela manhã de hoje (12/06) as estimativas do PIB do primeiro trimestre de 2018 para o G20 (grupo das 19 maiores economias mundiais mais a União Europeia). O grupo como um todo registrou leve desaceleração na taxa de crescimento neste trimestre frente ao imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Ao variar 0,9% nesta leitura, o produto encerra uma sequência de três trimestres seguidos crescendo em 1,0%. Na comparação interanual, o PIB cresceu 3,9% ante 4,0% da última leitura.


Na abertura entre os países membros do G20, apenas África do Sul e Japão apresentaram taxas negativas de crescimento neste trimestre, em -0,5% ante 0,8% e em -0,2% ante 0,3%, respectivamente. Por outro lado, o PIB teve aceleração de crescimento em seis países do grupo, com destaque para a Coréia do Sul (de 0,2% para 1,0%) e Austrália (de 0,5% para 1,0%). O crescimento permaneceu estável para a Indonésia, em 1,2%.

Por fim, entre aqueles que diminuíram o ritmo de crescimento, destaque para os países membros da União Europeia: França, de 0,7% para 0,2%; Alemanha, de 0,6% para 0,3% e Itália, de 0,4% para 0,3%. Estados Unidos apresentou mesmo movimento, de 0,7% para 0,5%.



Alemanha: Sentimento econômico segue em trajetória declinante

Divulgado hoje (12/06) pelo Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico alemão de junho voltou a apresentar forte queda em relação ao mês anterior, indo de -8,2 para -16,1 pontos. Na última leitura, o indicador havia apresentado estabilidade, ao passo que em abril recuara 13,3 pontos. Desta forma, a média móvel trimestral completou seu quinto mês seguido de baixa, passando de -3,8 para -10,8 pontos. É o menor valor desde novembro de 2012 (-15,1 pontos).



Neste mês, a deterioração do indicador total é atribuída ao forte recuo do indicador de situação atual, que teve baixa de 87,4 pontos para 80,6 pontos. A recente escalada do conflito comercial com os Estados Unidos, bem como a grande incerteza quanto ao novo governo italiano avesso à União Europeia fizeram com que as expectativas domésticas também apresentassem o mesmo movimento em junho.

Sendo assim, o índice de sentimento econômico para a Zona do Euro sofreu uma queda ainda mais acentuada que o indicador alemão, ao recuar 15,0 pontos nesta leitura, para -12,6 pontos. Tanto as expectativas quanto a avaliação da situação atual recuaram expressivamente nesta leitura.

EUA: Inflação ao consumidor avança novamente em maio

Divulgado ontem pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) americano, o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, ou CPI, em inglês) do país teve alta de 0,2% em maio, na série com ajuste sazonal. Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que avançou 0,2% em abril, na série também ajustada sazonalmente. Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses subiu novamente, indo de 2,5% para 2,8%, permanecendo acima da meta implícita do banco central americano, o Federal Reserve, de 2,0%.



Após avançar 0,1% na leitura anterior, na série sazonalmente ajustada, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como os de energia e de alimentos) teve alta de 0,2% em maio. O índice acumula, assim, alta de 2,2% em doze meses (ante 2,1% em abril). Este é o maior resultado para a métrica desde fevereiro de 2017.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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