IBGE: Comércio varejista avança 1,0% em abril

Divulgado hoje (13/06) pelo IBGE, o volume de vendas do comércio varejista nacional teve alta de 1,0% entre março e abril, na série com ajuste sazonal. Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia avançado 1,1% entre fevereiro e março deste ano. No conceito ampliado, que inclui os grupos Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas do varejo cresceu 1,3% no período.



Na comparação interanual, isto é, com abril de 2017, as vendas do setor cresceram 0,6% no conceito restrito e 8,6% no conceito ampliado, sua décima segunda leitura de alta consecutiva. Com o resultado, as vendas no varejo registraram alta de 3,3% no acumulado do ano para o conceito restrito e de 7,4% no conceito ampliado. Já em doze meses, a alta é de 3,7% e de 7,0%, respectivamente.



A alta mensal de 1,0% no varejo alcançou sete das oito atividades levantadas pelo IBGE. As maiores altas foram observadas em Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,8%) e Combustíveis e lubrificantes (3,4%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%), Livros, jornais, revistas e papelarias (0,9%), Móveis e eletrodomésticos (0,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%) também registraram alta. O grupo Outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou estabilidade (0,0%) no período. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



Em seu conceito restrito, as vendas no comércio varejista avançaram em 14 dos 27 estados do país entre março e abril. O destaque positivo desta leitura fica com São Paulo (3,6%), ao passo que o destaque negativo vai para o estado do Amazonas (-8,5%). Em seu conceito ampliado, o comércio varejista cresceu em 19 dos 27 estados do país na passagem mensal. Já na comparação interanual, 16 dos 27 estados brasileiros registraram alta no varejo restrito; no conceito ampliado, todos os estados tiveram alta da atividade.

Zona do Euro: Produção industrial recua em abril

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta quarta-feira (13/06) o seu índice de produção industrial referente ao mês de abril. Pela quarta vez nos últimos cinco meses a produção recuou em relação ao mês imediatamente anterior, com variação de -0,9% ante 0,6% de março, na série livre de influências sazonais. Na comparação interanual, a indústria teve acréscimo de 1,7% nesta leitura.



Na análise da União Europeia como um todo, a produção industrial também teve queda, de 0,8% ante avanço de 0,5% no mês anterior. Da mesma forma que a região da moeda única, é o quarto mês negativo dos últimos cinco analisados. Frente a abril de 2017, houve avanço de 1,7%.



Na abertura entre as categorias de uso, apenas a produção de bens de capital apresentou crescimento em abril, com variação de 1,9%. O grupo havia recuado em fevereiro e março, 3,4% e 0,4%, respectivamente. Por outro lado, Bens Intermediários registrou quarto mês seguido de queda (-0,8% ante -0,1%), enquanto Bens de Consumo Duráveis (-2,2% ante 1,5%) e Bens de Consumo Não-Duráveis (-1,2% ante 1,4%) voltaram a exibir taxas negativas no mês. Produção de Energia apresentou maior taxa de queda nesta leitura, em -5,0% ante 1,0%.

Por fim, na abertura entre as quatro nações europeias, todas tiveram recuo na produção industrial deste mês. Espanha apresentou a maior taxa de variação (-1,9% ante 1,1%), seguido por Alemanha (-1,7% ante 1,7%) e por Itália (-1,2% ante 1,2%). Já a França exibiu queda pela segunda leitura seguida, em -0,6% ante -0,4%.