Informativo eletrônico - Edição 2409 Quinta-feira, 14 de junho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:


Economia Brasileira

  • IBGE: Volume de prestação de serviços cresce 1,0% em abril

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de crescimento estável
  • OCDE: Desemprego cai em abril e atinge 5,3%


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Volume de prestação de serviços cresce 1,0% em abril

O IBGE divulgou hoje (14/06) a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) referente ao mês de abril. Na série com ajuste sazonal, o volume de serviços prestados aumentou 1,0% em abril, ante retração -0,2% em março. O índice volta a crescer após três leituras negativas seguidas.



Na comparação interanual, a prestação de serviços exibiu bom desempenho e cresceu 2,2%, sendo a maior taxa desde março de 2015 (2,3%). Com isso, a taxa de variação acumulada no ano de 2018 mantem trajetória de desaceleração de queda, para -0,6% ante -1,6% de março, da mesma forma que a taxa acumulada em 12 meses, que registrou -1,4% ante -2,1%.


Na abertura entre grupos de prestações de serviços, quatro dos cinco grupos de análise apresentaram resultado positivo neste mês. O maior impacto positivo veio de Transportes, serviços auxiliares a transportes e correios, com alta mensal de 1,2% ante -0,6% do mês anterior. Serviços profissionais e administrativos, em 1,7% ante -1,6%, e Serviços prestados às famílias, em 1,5% ante 2,8%, também exibiram bom desempenho, ao passo que Outros serviços reverteu duas quedas seguidas para crescer 0,7% neste mês. Serviços de informação e comunicação foi o único a retrair no período, com queda de -1,1% ante avanço 2,2% na última leitura. Segue abaixo a taxa acumulada em 12 meses por grupo.






OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de crescimento estável

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta semana os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de abril. O indicador geral para a organização como um todo continua a antecipar crescimento estável - mesmo com o ligeiro recuo de 0,1 ponto, de 100,0 para 99,9 pontos, ocorrendo pela segunda leitura consecutiva.



O mesmo movimento foi verificado entre todos os países europeus membros do G7, cujo índice geral foi de 100,1 para 100,0 pontos na passagem entre março e abril. Na Alemanha e na Itália, a redução foi de 0,2 ponto, com a pontuação atingindo 100,3 e 100,2 pontos nesta leitura, respectivamente. No Reino Unido e na França, a queda foi de 0,1 ponto, para 99,0 e 99,8 pontos, respectivamente. Entre os outros países-membros do G7, o Canadá também teve redução de 0,1 ponto de seu momentum, atingindo 99,9 pontos em abril, enquanto Japão e EUA registraram estabilidade (99,9 e 100,2 pontos) no período.

Por fim, os países emergentes apresentaram ganho de ritmo no crescimento econômico: Brasil cresceu de 103,7 para 103,8 pontos; Índia passou de 101,0 para 101,2 pontos; China atingiu 99,1 pontos ante 98,9; e Rússia registrou 101,0 pontos frente a 100,9.



OCDE: Desemprego cai em abril e atinge 5,3%

Após dois meses consecutivos de estabilidade, a taxa de desemprego para os países-membros da OCDE caiu 0,1 ponto percentual em abril, na série com ajuste sazonal, registrando 5,3% - o mesmo que 33,9 milhões de pessoas desempregadas no grupo, 15,2 milhões a menos que o pico de janeiro de 2013.

No G7, grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, a taxa passou de 4,7% em março para 4,6% em abril, na série também ajustada sazonalmente. Na Zona do Euro, a taxa de desemprego caiu 0,1 p.p. no período, atingindo 8,5% - seu menor nível desde de dezembro de 2008.



Entre as quatro maiores economias da Zona do Euro, a OCDE calcula que a taxa tenha caído 0,2 p.p. na Espanha (15,9%) e 0,1 p.p. na Alemanha (3,4%), enquanto se manteve estável na França (9,2%) e cresceu 0,1 p.p. na Itália (11,2%). Fora da Zona do Euro, os destaques ficam com Coreia do Sul (3,8%) e EUA (3,9%), cujas taxas retraíram 0,2 p.p. nesta leitura. As taxas do Canadá e do Japão registraram estabilidade, mantendo-se em 5,8% e 2,5%, respectivamente; enquanto Dinamarca (5,2%) e Israel (3,9%) apresentaram alta de 0,3 p.p. no período.

A taxa de desemprego entre os países-membros da OCDE para jovens entre 15 e 24 anos caiu 0,1 p.p. entre março e abril, registrando 10,9%, na série com ajuste sazonal. O resultado se deve à queda de 0,3 p.p. do desemprego entre jovens mulheres, que mais que compensou a alta de 0,1 p.p. entre os jovens do sexo masculino. Embora seja duas vezes maior, a taxa de desemprego entre jovens para os países-membros da OCDE cai a um ritmo mais acelerado que a taxa de desemprego para pessoas acima de 25 anos desde abril de 2017.



 

Macro Visão é uma publicação da:
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