Informativo eletrônico - Edição 2410 Sexta-feira, 15 de junho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • BCB: Índice de atividade volta a crescer em abril
  • Ibre/FGV: Intenção de investimento na indústria tem queda no segundo trimestre
  • Ibre/FGV: IGP-10 acelera fortemente em junho

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação anual acelera para 1,9% em maio

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira 






BCB: Índice de atividade volta a crescer em abril

Divulgado hoje pela manhã (15/06), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril registrou alta quando comparado ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, após três meses consecutivos de queda. Apesar de crescer em 0,46% neste mês, o nível de atividade ainda não voltou ao mesmo patamar de dezembro, período em que a sequência de queda se iniciou.



Pela comparação interanual, o índice cresceu em 3,70% após recuo de 0,55% em março. Nesta base de comparação, é a maior taxa desde fevereiro de 2014 (5,43%). No que tange o crescimento acumulado nos últimos doze meses, a taxa voltou a acelerar após ter sofrido decréscimo na última leitura, ao passar de 1,09% para 1,52%.



As pesquisas de atividade do IBGE em abril anteciparam o bom desempenho do IBC-Br neste mês. A produção industrial cresceu 0,8%, puxado pela indústria da transformação, enquanto que vendas no varejo ampliado avançou 1,3% e serviços teve variação de 1,0%.

Ibre/FGV: Intenção de investimento na indústria tem queda no segundo trimestre

O Ibre/FGV divulgou hoje (15/06) o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, este recuou 7,6 pontos entre o primeiro e o segundo trimestre de 2018, na série ajustada sazonalmente. Com a queda, que ocorre após forte alta no trimestre encerrado em março (quando atingiu 123,7 pontos, seu maior patamar desde o último trimestre de 2013), o indicador registrou 116,1 pontos, resultado muito próximo ao registrado no último trimestre de 2017 (116,0 pontos).


Apesar do resultado negativo desta leitura, o Indicador de Intenção de Investimentos se manteve acima dos 100,0 pontos pelo sexto mês consecutivo. Acima desta linha, a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos realizados nos próximos 12 meses é superior à proporção das que projetam reduzi-los.

A queda observada no segundo trimestre do ano se deve tanto à combinação entre a redução da proporção de empresas que pretendem investir mais (de 34,7% para 28,9%) e o aumento da proporção das empresas que pretendem investir menos (de 11,0% para 12,8%) nos próximos 12 meses, quanto à combinação entre a queda da proporção de empresas certas quanto à execução de seu plano de investimentos (de 33,4% para 28,3%) e o aumento da parcela de empresas incertas (de 19,2% para 28,7%). De acordo com o Ibre/FGV, o resultado combinado destes indicadores sugere queda da intenção de investimento e aumento da incerteza no setor.

Ibre/FGV: IGP-10 acelera fortemente em junho

Divulgado hoje (15/06) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referente ao mês de junho cresceu a uma taxa de 1,86%, maior do que a verificada em maio (1,11%) e em junho de 2017 (-0,62%). Desta forma, a taxa acumulada em 2018 até este mês referente é de 5,09% (ante -1,43% em igual mês do ano passado), enquanto que a taxa acumulada em 12 meses teve forte aceleração de 3,58% da última leitura para 6,17% neste mês.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também exibiu expressivo acréscimo em sua taxa de inflação na comparação frente ao mês de maio. Ao passar de 1,55% para 2,50%, a aceleração foi verificada em todos os estágios de processamento, a saber: Bens Finais, de 0,04% para 1,80%; Bens Intermediários, de 2,51% para 2,84%; e Matérias-Primas Brutas, de 2,24% para 2,94%.

Já na abertura por origem de processamento, o mesmo movimento foi observado tanto para os produtos agrícolas quanto para os industriais. O primeiro passou de 1,05% para 2,78% enquanto o segundo passou de 1,72% para 2,41%. A taxa acumulada em doze meses para ambos os grupos teve forte aceleração, para 6,17% e 8,16%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de junho acelerou em menor intensidade na passagem mensal, de 0,26% para 0,74%. Seis dos oito grupos analisados exibiram acréscimo em suas taxas mensais, com destaque para Alimentação (de 0,10% para 0,98%), Habitação (de 0,25% para 1,04%) e Transportes (de 0,08% para 0,89%). Dos dois grupos que desaceleram no período, Educação, Leitura e Recreação foi o único a exibir deflação, com taxa de -0,30% ante 0,01% de maio, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais registrou taxa de 0,55% ante 1,08%. Segue abaixo a taxa acumulada em doze meses por grupo.



Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) teve sua taxa de inflação praticamente inalterada em relação ao mês passado, com pequena variação de 0,34% em maio para 0,36% neste mês. O preço de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,45% para 0,33% enquanto que Mão de Obra passou de 0,26% para 0,38%. A taxa acumulada em doze meses ficou em 4,67% e 2,59%, respectivamente.





Zona do Euro: Inflação anual acelera para 1,9% em maio

Divulgado hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado confirmou a prévia e acelerou de 1,3% em abril para 1,9% em maio. Em maio de 2017, a taxa anual se encontrava em 1,4%. A medida do núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, passou de 0,8% para 1,1% nesta leitura.



A inflação anual da União Europeia como um todo também acelerou e passou de 1,4% para 2,0% nesta leitura. Em maio de 2017, essa taxa era de 1,6%.

Em maio, a inflação anual acelerou em 26 países, manteve-se estável em um e desacelerou em um. As menores taxas anuais foram registradas na Irlanda (0,7%) e na Grécia (0,8%), ao passo que as mais elevadas foram observadas na Romênia (4,6%) e na Estônia (3,1%). Entre as quatro maiores economias europeias, todas tiveram forte aceleração em suas taxas de inflação anuais. Na Alemanha, a taxa foi de 1,4% para 2,2%; na França, de 1,8% para 2,3%; na Espanha, a taxa quase dobrou, de 1,1% para 2,2%, enquanto na Itália ela foi de 0,6% para 1,0%.

A maior contribuição para a aceleração desta leitura veio do setor de serviços (+ 0,72 p.p.), seguida por energia (+ 0,58 p.p.), alimentos, álcool e tabaco (+ 0,50 p.p.) e bens industriais não-energéticos (+ 0,08 p.p.)







 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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