BCB: Índice de atividade volta a crescer em abril
Divulgado hoje pela manhã (15/06), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril registrou alta quando comparado ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal, após três meses consecutivos de queda. Apesar de crescer em 0,46% neste mês, o nível de atividade ainda não voltou ao mesmo patamar de dezembro, período em que a sequência de queda se iniciou.

Pela comparação interanual, o índice cresceu em 3,70% após recuo de 0,55% em março. Nesta base de comparação, é a maior taxa desde fevereiro de 2014 (5,43%). No que tange o crescimento acumulado nos últimos doze meses, a taxa voltou a acelerar após ter sofrido decréscimo na última leitura, ao passar de 1,09% para 1,52%.

As pesquisas de atividade do IBGE em abril anteciparam o bom desempenho do IBC-Br neste mês. A produção industrial cresceu 0,8%, puxado pela indústria da transformação, enquanto que vendas no varejo ampliado avançou 1,3% e serviços teve variação de 1,0%.
Ibre/FGV: Intenção de investimento na indústria tem queda no segundo trimestre
O Ibre/FGV divulgou hoje (15/06) o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, este recuou 7,6 pontos entre o primeiro e o segundo trimestre de 2018, na série ajustada sazonalmente. Com a queda, que ocorre após forte alta no trimestre encerrado em março (quando atingiu 123,7 pontos, seu maior patamar desde o último trimestre de 2013), o indicador registrou 116,1 pontos, resultado muito próximo ao registrado no último trimestre de 2017 (116,0 pontos).

Apesar do resultado negativo desta leitura, o Indicador de Intenção de Investimentos se manteve acima dos 100,0 pontos pelo sexto mês consecutivo. Acima desta linha, a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos realizados nos próximos 12 meses é superior à proporção das que projetam reduzi-los.
A queda observada no segundo trimestre do ano se deve tanto à combinação entre a redução da proporção de empresas que pretendem investir mais (de 34,7% para 28,9%) e o aumento da proporção das empresas que pretendem investir menos (de 11,0% para 12,8%) nos próximos 12 meses, quanto à combinação entre a queda da proporção de empresas certas quanto à execução de seu plano de investimentos (de 33,4% para 28,3%) e o aumento da parcela de empresas incertas (de 19,2% para 28,7%). De acordo com o Ibre/FGV, o resultado combinado destes indicadores sugere queda da intenção de investimento e aumento da incerteza no setor.
Ibre/FGV: IGP-10 acelera fortemente em junho
Divulgado hoje (15/06) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) referente ao mês de junho cresceu a uma taxa de 1,86%, maior do que a verificada em maio (1,11%) e em junho de 2017 (-0,62%). Desta forma, a taxa acumulada em 2018 até este mês referente é de 5,09% (ante -1,43% em igual mês do ano passado), enquanto que a taxa acumulada em 12 meses teve forte aceleração de 3,58% da última leitura para 6,17% neste mês.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também exibiu expressivo acréscimo em sua taxa de inflação na comparação frente ao mês de maio. Ao passar de 1,55% para 2,50%, a aceleração foi verificada em todos os estágios de processamento, a saber: Bens Finais, de 0,04% para 1,80%; Bens Intermediários, de 2,51% para 2,84%; e Matérias-Primas Brutas, de 2,24% para 2,94%.
Já na abertura por origem de processamento, o mesmo movimento foi observado tanto para os produtos agrícolas quanto para os industriais. O primeiro passou de 1,05% para 2,78% enquanto o segundo passou de 1,72% para 2,41%. A taxa acumulada em doze meses para ambos os grupos teve forte aceleração, para 6,17% e 8,16%, respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de junho acelerou em menor intensidade na passagem mensal, de 0,26% para 0,74%. Seis dos oito grupos analisados exibiram acréscimo em suas taxas mensais, com destaque para Alimentação (de 0,10% para 0,98%), Habitação (de 0,25% para 1,04%) e Transportes (de 0,08% para 0,89%). Dos dois grupos que desaceleram no período, Educação, Leitura e Recreação foi o único a exibir deflação, com taxa de -0,30% ante 0,01% de maio, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais registrou taxa de 0,55% ante 1,08%. Segue abaixo a taxa acumulada em doze meses por grupo.

Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) teve sua taxa de inflação praticamente inalterada em relação ao mês passado, com pequena variação de 0,34% em maio para 0,36% neste mês. O preço de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,45% para 0,33% enquanto que Mão de Obra passou de 0,26% para 0,38%. A taxa acumulada em doze meses ficou em 4,67% e 2,59%, respectivamente.

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