Ibre/FGV: Monitor do PIB indica ligeiro crescimento em abril

Divulgado nesta manhã (19/06) pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB-FGV apresentou alta de 0,1% no produto do país frente ao mês de março, livre de influências sazonais. O indicador volta a crescer ligeiramente, após estabilidade no mês anterior e queda nos dois meses antecedentes, ambos a uma taxa de -0,4%. Na comparação interanual, houve alta de 2,9%.



Na comparação trimestral, isto é, o trimestre encerrado em abril frente ao trimestre encerrado em janeiro deste ano, o produto voltou a ter baixa, em -0,4%, após quatro trimestres de expansão. Já pelo resultado acumulado em 12 meses, a taxa de crescimento teve novo acréscimo, ao passar de 1,3% em março para 1,6% nesta leitura.



Pelo ótica da Oferta, apenas a Indústria apresentou crescimento de produção em relação ao mês de março, depois de recuar por três meses seguidos. Ao crescer a uma taxa de 1,9%, o avanço foi liderado pela Indústria da Transformação (2,5%) e Construção Civil (2,1%), ao passo que Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1,0%) e Extrativa Mineral (-0,5%) tiveram resultado negativo no período. Entre os dois outros grandes setores da economia, Agropecuária completou terceiro mês seguido de queda (-1,4% ante -0,8% do mês passado) e Serviços voltou a ter queda após um mês de março positivo (-0,3% ante 0,4%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses de cada setor.



Já entre os componentes da Demanda, Consumo do Governo, Formação Bruta de Capital Fixo e Importações exerceram contribuição positiva ao produto e registraram crescimento em abril, de 0,2%, 0,4% e 0,7%, respectivamente. Enquanto os dois outros componentes recuaram no período, Consumo das Famílias teve queda de 0,4% após dois meses seguidos de avanço, enquanto que Exportações tiveram novamente uma acentuada queda no mês, em 4,1% ante 6,9% de março. A trajetória da taxa acumulada nos últimos doze meses é retratada no gráfico abaixo.

Zona do Euro: Após três quedas consecutivas, construção avança em abril

Divulgada hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a produção do setor de construção da Zona do Euro cresceu 1,8% em abril na comparação com março de 2018, na série ajustada sazonalmente. Para a União Europeia, a alta é de 1,2%. Os resultados positivos vêm após três quedas consecutivas, tanto para a Zona do Euro quanto para a União Europeia. Na comparação interanual, isto é, com abril do ano anterior, a produção do setor de construção cresceu 1,8% na Zona do Euro e 0,9% na União Europeia.



A alta na produção do setor de construção da Zona do Euro se deve ao avanço de 4,0% da engenharia civil e de 1,0% da construção de edifícios. Para a União Europeia, o crescimento é devido à alta de 3,4% da engenharia civil e de 0,6% da construção de edifícios.

Dentre os países-membros para os quais os dados estão disponíveis, as maiores altas mensais foram registradas na Eslovênia (9,8%), na Hungria (6,5%) e na Alemanha (3,3%). Já as maiores quedas foram registradas na Espanha (-3,6%), na Bélgica (-1,8%) e na Eslováquia (-1,4%). Entre as quatro maiores economias europeias, além das já citadas Alemanha e Espanha, França e Itália tiveram alta de 2,9% e 2,5% em seu setor de construção, respectivamente.