Ibre/FGV: Confiança do consumidor tem nova queda em junho

Divulgado nesta manhã (23/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou pela terceira leitura consecutiva ao passar de 86,9 pontos em maio para 82,1 pontos em junho, na série com ajuste sazonal. Após este resultado, o índice atingiu seu menor nível desde agosto do ano passado (81,4 pontos). Em junho de 2017, o ICC registrava 82,0 pontos.



O resultado deste mês reflete a queda de 5,4 pontos do Índice de Situação Atual (ISA), que chegou a 71,8 pontos; e a retração de 4,2 pontos do Índice de Expectativas (IE), que chegou a 90,0 pontos. Estes são os menores níveis para os índices desde setembro e agosto do ano anterior (71,2 e 89,9 pontos), respectivamente.

Entre os componentes do ICC, aquele que mais contribuiu para a queda de junho foi o indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento atual, que recuou 5,9 pontos, atingindo 66,8 pontos, seu menor nível desde outubro de 2017 (66,7 pontos). Na abertura por classes de renda, todos apresentaram queda nesta leitura. O destaque negativo vai para as famílias que auferem renda mensal de até R$2.100,00; neste grupo, o índice caiu 7,7 pontos no período.



Ibre/FGV: Expectativas levam a queda da confiança da construção em junho

Divulgado hoje (26/06) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 3,8% na passagem de maio para junho, já descontados os efeitos sazonais, passando de 82,4 para 79,3 pontos. O indicador volta para o menor nível desde novembro de 2017 (78,6 pontos) após atingir o pico dos últimos 40 meses na última leitura. Sua média móvel trimestral teve leve recuo e passou de 82,2 para 81,2 pontos.



Neste mês, a queda do ICST é atribuída exclusivamente às expectativas do empresariado para o curto prazo, uma vez que o Índice de Situação Atual (ISA-ICST) apresentou ligeiro avanço de 70,5 para 70,8 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE-ICST) exibiu a maior queda da série histórica iniciada em julho de 2010 (-6,9%), passando de 94,8 para 88,3 pontos. Assim, o índice atingiu o menor nível desde agosto de 2017 (87,8 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), por outro lado, exibiu acréscimo de 0,9 p.p. em junho frente a maio, sendo o primeiro avanço dos últimos quatro meses. Com 65,6% neste mês referente, o índice permanece bem acima quando comparado com igual mês do ano passado (61,5%).



Por fim, também divulgado no dia de hoje pelo Ibre/FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou aceleração em junho frente ao mês anterior, com taxa de 0,76% ante 0,30% de maio. Ambos componentes contribuíram positivamente ao nível de preços: Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,49% para 0,62%; e Mão de Obra de 0,15% para 0,88%.