Informativo eletrônico - Edição 2419 Quinta-feira, 28 de junho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Incerteza registra maior nível desde janeiro de 2017
  • Ibre/FGV: IGP-M acelera novamente em junho

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Indicadores de sentimento econômico sofrem ligeira queda em junho

Dados da Economia Brasileira 





Ibre/FGV: Incerteza registra maior nível desde janeiro de 2017

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) avançou de 115,0 pontos em maio para 125,1 pontos em junho. Esta é a quarta alta consecutiva do indicador, que com o resultado mantém-se na região de incerteza elevada (acima de 110,0 pontos) também pelo quarto mês consecutivo o e chega ao seu maior nível desde janeiro do ano passado.

Pela métrica de médias móveis trimestrais, o IIE-Br cresceu novamente e atingiu 112,2 pontos, ante 109,2 pontos do mês passado. Vale lembrar que, quanto maior a pontuação do indicador, maior a incerteza em relação à economia doméstica.



A alta da incerteza observada em junho foi disseminada entre os três componentes do IIE-Br. Enquanto o componente Expectativa avançou 21,5 pontos, e contribuiu com 5,4 p.p. para a alta do índice agregado. Ao passo que os componentes Mercado e Mídia avançaram 10,3 e 4,0 pontos, contribuindo com 1,2 e 3,5 p.p. para a alta do IIE-Br no período.

Ibre/FGV: IGP-M acelera novamente em junho

Divulgado hoje (28/06) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou alta de 1,87% em junho, após variação positiva de 1,38% em maio. Em junho de 2017, o índice havia registrado queda de 0,67%. Com este resultado, as taxas acumuladas no ano e em 12 meses aceleraram para 5,39% e 6,92%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou no período, passando de 1,97% em maio para 2,33% em junho. O índice relativo a Bens Finais acelerou de 0,27% para 2,58% nesta leitura, enquanto os índices relativos a Matérias-Primas Brutas e Bens Intermediários desaceleraram de 2,60% para 2,42% e de 3,32% para 1,92%, respectivamente.

Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a Produtos Agrícolas tiveram alta de 3,03%, ante 0,98% de maio. Em relação aos preços dos Produtos Industriais, a alta foi de 2,10%, uma desaceleração frente à taxa do mês anterior (2,32%). As taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo foram de 7,51% e 9,08% (ante 2,65% e de 5,69%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral acelerou de 4,91% para 8,68%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,26% em maio para 1,09% em junho. Sua taxa acumulada em 12 meses foi de 2,65% para 3,86%. Das oito classes de despesa que compõem o IPC, cinco aceleraram no período, com destaque para os grupos Alimentação (1,55% ante 0,06%), Transportes (1,43% ante -0,07%) e Habitação (1,45% ante 0,54%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,76% em junho, ante 0,30% do mês anterior. A aceleração se deve à alta tanto do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, que acelerou de 0,49% para 0,62%, quanto do índice Mão de Obra, que acelerou de 0,15% para 0,88% no período. Com os resultados, o INCC acumula uma taxa de 3,41% em 12 meses (ante 4,03% em maio).



Zona do Euro: Indicadores de sentimento econômico sofrem ligeira queda em junho

Divulgado nesta manhã pela Comissão Europeia, o indicador de sentimento econômico (ESI) da Zona do Euro permaneceu praticamente inalterado ao passar de 112,5 de maio para 112,3 pontos em junho, já descontados os efeitos sazonais. O indicador atingiu seu menor nível desde agosto de 2017 (111,6 pontos). Sua média móvel trimestral também recuou 0,2 pontos, atingindo 112,5 nesta leitura.

Apesar da ligeira queda mensal, apenas dois dos cinco componentes analisados exibiram resultado negativo em junho. Confiança do consumidor exerceu maior contribuição negativa e variou -0,7 ponto em junho, ao passo que confiança da construção teve queda de 1,5 ponto. Confiança do setor varejista, por sua vez, foi o único a apresentar crescimento, embora ligeiramente em 0,1 ponto. Confiança da indústria e do setor de serviços se mantiveram estáveis no período.

Por fim, também divulgado no dia de hoje, o Indicador de Clima de Negócios da Zona do Euro (BSI) apresentou mesmo movimento do ESI e passou de 1,44 para 1,39 ponto. Neste mês, os empresários avaliaram que as encomendas gerais e para exportação sofreram forte depreciação no período, enquanto que a produção passada e o estoque de produtos finais permaneceram inalterados na passagem mensal.





 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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