EUA: Atividade industrial diminui ritmo em junho
Divulgado pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Industrial (PMI, em inglês) de junho apresentou leve desaceleração em relação ao mês anterior, após ajustes sazonais. Com a pontuação deste mês passando para 55,4 pontos ante 56,4 de maio, a média móvel trimestral do indicador ficou praticamente estável em 56,1 pontos, 0,1 ponto abaixo da medida na última leitura.

Principais variáveis que contribuíram para a desaceleração mensal, a produção e novas encomendas continuam apresentando sólido crescimento no período, no entanto diminuíram para o menor ritmo de crescimento desde novembro de 2017. De forma mais intensa, a entrada de novos negócios do exterior contraiu pela primeira vez desde julho de 2017. A publicação ressalta uma fraca demanda internacional foi impulsionada pela recente imposição de barreiras tarifárias comerciais.
Por fim, os preços dos insumos reportado neste mês cresceu na menor taxa das últimas quatro leituras, apesar de continuar acentuada. Por outro lado, os preços dos produtos finais continuam em aceleração, atingindo a segunda maior pontuação dos últimos 7 anos.
Zona do Euro: PMI Industrial cai para o menor nível em 18 meses
Divulgado ontem (02/07) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Industrial (PMI) das Zona do Euro caiu para a menor pontuação desde novembro de 2016, ao passar de 55,5 em maio para 54,9 pontos em junho. A média móvel trimestral também vem depreciando ao longo dos últimos meses e teve queda pelo quinto mês seguido, de 56,1 para 55,5 pontos. Apesar da retração na pontuação, é importante ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam sinalização de expansão de atividade.

Neste mês, a produção industrial e a entrada de novos negócios sofreram nova desaceleração de crescimento frente ao mês passado, fato que foi observado em todos os meses deste ano de 2018. Da mesma forma, as novas encomendas para exportação permaneceram em baixo ritmo de expansão, substancialmente mais fraco que no começo do ano.
Por outro lado, as variáveis de emprego continuam com bom desempenho e, mais uma vez, a taxa de geração de empregos ganhou ritmo no mês. No que tange os componentes de preços, a inflação de insumos teve aumento de pontuação pelo quarto mês seguido, enquanto que a inflação dos produtos finais suavizou para a menor taxa em 9 meses.
Por fim, na abertura entre as quatro maiores nações europeias, Alemanha e França chegaram às menores pontuações em mais de 16 meses, com 55,9 pontos e 52,5 pontos, respectivamente. Já a Itália cresceu para o maior patamar dos últimos dois meses, em 53,3 pontos, enquanto que Espanha não teve alteração, com 53,4 pontos.
Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em maio
O Eurostat (Departamento de Estatísticas Europeu) divulgou nesta manhã a taxa de desemprego para a Zona do Euro. Em maio, o indicador ficou em 8,4%, praticamente estável na comparação com abril, na série ajustada sazonalmente. Resultado inferior ao registrado em maio de 2017, quando a taxa de desemprego para a região era de 9,2%. Assim, o indicador mantém seu menor nível para a região desde dezembro de 2008.

Já para a União Europeia, a taxa registrada em maio ficou em 7,0%, resultado também praticamente inalterado quando comparado com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Em maio de 2017, o indicador registrava 7,7%. O resultado de maio para a região é o menor desde agosto de 2008.
Entre todos os países-membros, as menores taxas de desemprego foram registradas na República Tcheca (2,3%) e na Alemanha (3,4%). A Grécia segue com a maior taxa de desemprego da região, de 20,1%. Já entre as quatro maiores economias da região, a já citada Alemanha é seguida por França (9,2%), Itália (10,7%) e Espanha (15,8%), com esta última registrando novamente a segunda maior taxa de desemprego da Zona do Euro.

O nível de desemprego entre os jovens abaixo dos 25 anos na região continua alarmante. Enquanto nesta faixa etária a taxa de desemprego é de 16,8% para a Zona do Euro e de 15,1% para a União Europeia, para Itália, Espanha e Grécia foi de 31,9%, 33,8% e 43,2%, respectivamente. As taxas mais baixas foram observadas em Malta (4,8%) e na Alemanha (6,1%).
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