Informativo eletrônico - Edição 2423 Quarta-feira, 04 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial cai 10,9% em maio

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI volta a apontar aceleração da atividade em junho
  • China: Após estabilidade, índice de compras volta a avançar

Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Produção industrial cai 10,9% em maio

Divulgado hoje (04/07) pelo IBGE, a produção industrial de maio confirmou as expectativas causadas pela greve dos caminhoneiros e recuou 10,9% na comparação frente ao mês de abril, livre de efeitos sazonais. Esta é a menor taxa mensal desde dezembro de 2008 (-11,2%), com a produção atingindo o mesmo nível de dezembro de 2003. Na comparação interanual, a produção teve queda de 6,6%.



A taxa de crescimento acumulado em 2018 até o mês de maio caiu para 2,5%, abaixo dos 4,0% registrados no acumulado até o mês de abril. Da mesma forma, a taxa acumulada em doze meses passou de 3,9% para 2,9%, interrompendo trajetória ascendente iniciada em junho de 2016.

Na abertura entre grandes setores, a indústria extrativa foi contra a tendência e teve alta de 2,3% na passagem mensal. No mês passado o setor teve estabilidade na produção. Por outro lado, a Indústria da Transformação exibiu queda de 12,2% em maio, interrompendo sequência de dois meses seguidos de crescimento (0,9% em abril e 0,3% em março).



Já pela abertura entre categorias de uso, os quatro grupos analisados exibiram forte queda neste período referente. Destaque negativo para Bens de Consumo Duráveis e Bens de Capital, com as maiores taxas negativas e passando de 2,6% e 1,6% de abril para -27,4% e -18,3% deste mês, respectivamente. Em seguida, Bens de Consumo Semiduráveis e Não-Duráveis caiu 15,4% em maio ante 2,6% do mês passado, enquanto que Bens Intermediários exibiu a menor variação com -5,2% ante 1,5%.



Por fim, entre os 25 grupos de atividades econômicas da pesquisa, 24 apresentaram queda em maio, com uma taxa média de 10,9% por setor. Além disso, três dos principais pesos da pesquisa exibiram recuo substancial na produção mensal, a saber: Veículos Automotores (-29,8%); Bebidas (-18,1%); e Produtos Alimentícios (-17,1%). Apenas produção de Coque e Produtos Derivados do Petróleo cresceu no período, em 6,3% ante 4,7% de abril. Abaixo, o resultado acumulado no ano para cada grupo.





Zona do Euro: PMI volta a apontar aceleração da atividade em junho

Divulgado hoje (04/07) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) voltou a apontar aceleração da atividade econômica europeia após quatro leituras consecutivas de queda, ao avançar de 54,1 pontos em maio para 54,9 pontos em junho. Apesar da alta, a média móvel trimestral do indicador continuou sua tendência de queda ao recuar ligeiramente de 54,8 para 54,7 pontos. Vale lembrar que, o PMI composto para a Zona do Euro havia atingido em maio seu menor patamar desde novembro de 2016.



O PMI de Serviços avançou de 53,8 para 55,2 pontos na passagem mensal, também revertendo quatro quedas consecutivas. Com o resultado, sua média móvel trimestral foi de 54,5 para 54,6 pontos. O PMI Industrial, por sua vez, foi na contramão da recuperação e apresentou retração de 55,5 para 54,9 pontos em junho, sua sexta baixa consecutiva. Com o resultado, sua média móvel trimestral atingiu 55,5 pontos (ante 56,1 pontos de maio).



Nesta leitura, os motores de recuperação do PMI composto ficaram por conta da expansão da produção e dos novos negócios, cujas taxas voltaram a acelerar, embora não tenham recuperado totalmente o ritmo do início do ano. O principal impulso foi proporcionado pelo setor de serviços, que viu seu crescimento acelerar a sua maior taxa em quatro meses, compensando o declínio do ritmo de crescimento da indústria. A taxa de expansão da criação de empregos permaneceu, assim, sólida e ligeiramente mais alta que a do mês anterior.

China: Após estabilidade, índice de compras volta a avançar

O Instituto Markit divulgou nesta manhã (04/07) o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) referente ao mês de junho. Após uma leitura de estabilidade, a pontuação do indicador avançou de 52,3 pontos para 53,0 pontos, sinalizando um crescimento sólido à taxa mais acentuada desde fevereiro deste ano. Com o resultado, a média móvel trimestral do PMI composto passou de 52,1 para 52,5 pontos.



Em junho, o PMI de Serviços avançou de 52,9 pontos para 53,9 pontos, sendo o grande motor do crescimento do indicador composto. Com a alta, sua média móvel trimestral foi de 52,7 para 53,2 pontos. O PMI Industrial, por sua vez, foi de 51,1 para 51,0 pontos nesta leitura. A média móvel trimestral do indicador permaneceu em 51,0 pontos, mesmo nível de maio.

Em junho, o crescimento da produção melhorou em ambos os setores, embora o ritmo tenha sido mais acelerado no setor de serviços. As taxas de crescimento dos dois setores, no entanto, continuaram mais fracas do que as observadas no início do ano. Assim como no caso da produção, os novos negócios continuaram a aumentar tanto na indústria quanto nos serviços. Enquanto o crescimento de novos pedidos no setor industrial se manteve estável ante maio, o setor de serviços teve uma taxa de expansão ligeiramente mais forte. Após estabilizar nos dois meses anteriores, contudo, o emprego caiu ligeiramente durante o mês de junho em ambos os setores.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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