Informativo eletrônico - Edição 2424 Quinta-feira, 05 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Brasil: Indicador composto indica contração novamente
  • BCB: Índice de Commodities cresce novamente em junho

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Conta Corrente registra superávit de € 63,9 bilhões no primeiro trimestre

Dados da Economia Brasileira 





PMI Brasil: Indicador composto indica contração novamente

Divulgado nesta manhã (05/07) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira recuou de 49,7 pontos em maio para 49,0 pontos em junho, na série já ajustada sazonalmente. Esta é a quarta queda consecutiva do indicador, que ainda em fevereiro havia registrado seu melhor resultado em 61 meses. Abaixo dos 50,0 pontos, o indicador indica contração da atividade econômica pelo segundo mês consecutivo.



Nesta leitura, a queda do PMI composto pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que recuou de 49,5 pontos em maio para 47,0 pontos em junho (segunda leitura abaixo dos 50,0 pontos e quarta retração consecutiva); quanto ao PMI Industrial, que recuou de 50,7 pontos para 49,8 pontos no período (primeira vez desde março de 2017 abaixo dos 50,0 pontos e terceira contração consecutiva).

De acordo com a publicação, tanto o setor industrial quanto o de serviços relataram contração de seus negócios. Os novos pedidos no setor industrial se reduziram, encerrando uma sequência de quinze meses de expansão e compensando o efeito positivo do crescimento na quantidade de novos trabalhos do setor de serviços. Ao mesmo tempo, os custos dos insumos das empresas de serviços atingiram um pico de dezessete meses. Em resposta, o setor privado reduziu seu número de funcionários e elevou os preços cobrados ao consumidor. Vale ressaltar que a redução de pessoal foi a quadragésima consecutiva, embora moderada em relação à observada no auge dos cortes de empregos, ocorrido no ano de 2016.

BCB: Índice de Commodities cresce novamente em junho

Ontem (04/07), o Banco Central do Brasil divulgou seu Índice de Commodities – Brasil (IC-Br), indicador que mensura o preço das commodities, referente ao mês de junho. Na comparação frente ao mês anterior, o índice cresceu em 3,1%, ante 9,1% da última leitura. É o terceiro mês seguido de avanço do indicador. A taxa média móvel trimestral também cresceu, de 3,9% para 5,4%.



No que tange as taxas de crescimento acumulado, o IC-Br teve forte crescimento nos últimos 12 meses, acelerando de 19,9% em maio para 23,9% neste mês. Já para a variação acumulada em 2018, a taxa atingiu 16,7% frente aos 13,1% do mês anterior.

Os três componentes do indicador cresceram nesta leitura. Energia completou o quarto mês consecutivo de alta, desta vez em 3,9%. No mês anterior, o índice avançara em 14,8%, sendo a maior taxa da série histórica para este componente. Os preços dos Metálicos também cresceram 3,9% neste mês, desacelerando dos 6,1% de maio. Já agropecuária passou de 8,2% para 2,5%. As taxas acumuladas em 12 meses para cada componente foram de 60,9%, 31,2% e 12,3%, respectivamente.





Zona do Euro: Conta Corrente registra superávit de €63,9 bilhões no primeiro trimestre

A Eurostat (departamento de estatísticas da União Europeia) divulgou hoje pela manhã (05/07) os resultados da Conta Corrente europeia referente ao primeiro trimestre de 2018. Na série com ajuste sazonal, o superávit sofreu leve recuo para € 63,9 bilhões ante € 68,0 bilhões do quarto trimestre de 2017. Em termos percentuais do PIB, o resultado passo para 1,6% ante 1,8%. Nos primeiros três meses de 2017, o superávit foi de € 43,9 bilhões (1,2% do PIB).



Na abertura entre os componentes das Transações Correntes, a Balança Comercial e Conta de Serviços registraram superávit menor frente ao último trimestre do ano passado, passando de € 41,1 bilhões para € 34,7 bilhões e de € 49,9 bilhões para € 47,5 bilhões, respectivamente. No sentido inverso, a Conta de Renda Primária voltou a registrar superávit e cresceu de -€ 1,6 bilhão para € 2,3 bilhões. Por sua vez, a Renda Secundária manteve déficit de -€ 20,6 bilhões ante -€ 21,5 bilhões, assim como Conta de Capital que apresentou resultado negativo em -€ 1,9 bilhão ante -€ 4,2 bilhões.

Por fim, a série sem ajuste sazonal da Conta Financeira apresentou superávit de € 70,2 bilhões, acima dos € 48,5 bilhões do primeiro trimestre de 2017. Destaque para os ativos de investimento direto crescendo em € 52,1 bilhões no período, ao passo que o passivo de investimento direto teve queda de € 18,0 bilhões.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr