Informativo eletrônico - Edição 2425 Sexta-feira, 06 de julho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA acelera em junho
  • CNI: Expectativas do consumidor exibe a maior queda dos últimos dois anos


Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira 






IBGE: IPCA acelera em junho

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho acelerou ao passar de uma variação de 0,40% em maio para uma variação de 1,26% nesta leitura. Esta é a maior taxa para o mês desde 1995 (2,26%). Em junho de 2017, o IPCA havia registrado -0,27%. Com o resultado mensal, a taxa acumulada no ano ficou em 2,60%, ao passo que a taxa acumulada em doze meses ficou em 4,39%.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (que exclui preços voláteis como alimentação e energia) também acelerou ao passar de uma variação de 0,25% em maio para 0,63% em junho. Assim, sua taxa acumulada em doze meses passou de 2,71% para 3,27%, enquanto o acumulado no ano ficou em 1,60%.



Em junho, tanto os preços livres quanto os preços administrados viram suas taxas de inflação acelerarem de maneira acentuada. Enquanto no primeiro grupo a taxa saiu de 0,07% em maio para 0,83% nesta leitura (taxa mais elevada desde fevereiro de 2016), no segundo ela saltou de 1,37% para 2,49% (taxa mais elevada desde março de 2015). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses passaram de 1,14% para 2,02% e de 8,15% para 11,78%, respectivamente, ao passo que os acumulados no ano ficaram em 1,60% e 5,56% cada.



Entre as nove classes de despesa cobertas pela pesquisa, apenas o grupo Vestuário (-0,16%) apresentou deflação em junho. Habitação e Transportes foram os grupos com taxa mais elevada, com 2,48% e 1,58%, respectivamente, enquanto Comunicação registrou estabilidade frente a maio (0,0%). Abaixo, a taxa acumulada no ano para cada classe de despesa.



CNI: Expectativas do consumidor exibe a maior queda dos últimos dois anos

Divulgado na tarde de ontem (05/07), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) exibiu queda de 3,8% na passagem de maio para junho, atingindo 98,3 pontos nesta leitura. Esta é a menor taxa registrada em mais de dois anos e, assim, o índice atingiu o menor nível desde abril de 2016 (97,5 pontos), bem abaixo da média histórica de 107,8 pontos.



O resultado negativo desta leitura é atribuído aos componentes de expectativas do INEC. Entre eles, a inflação, com 98,3 pontos (menor pontuação desde janeiro de 2016), e desemprego, com 104,4 pontos (menor desde março de 2016) tiveram um agravamento no pessimismo, com queda de 10,1% e 8,4% nas respectivas pontuações. Renda pessoal também sofreu com baixa, de 4,4% para 90,6 pontos. Por outro lado, compras de bens de maior valor teve ligeiro aumento, de 2,0% para 112,3 pontos.

De forma análoga às expectativas, os dois indicadores de situação atual não tiveram bom desempenho nesta leitura. Situação financeira caiu 4,5% em junho, para 86,9 pontos, enquanto que endividamento recuou 2,6%, para 93,5 pontos. Vale lembrar que quanto menor a pontuação, pior a situação financeira e maior é o endividamento das famílias.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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