Informativo eletrônico - Edição 2426 Terça-feira, 10 de julho de 2018

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Economia Brasileira

  • Focus: Projeção de produção industrial sofre forte baixa
  • Ibre/FGV: IGP-DI cresce 1,48% em junho

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira 






Focus: Projeção de produção industrial sofre forte baixa

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (09/07) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2018 voltou a sofrer redução, de 1,55% para 1,53%. Para 2019, a taxa se manteve em 2,50%.


A expectativa para o IPCA ao fim deste ano, por sua vez, foi elevada pela oitava semana seguida, passando de 4,03% para 4,17%. Para 2019, a mediana das projeções permaneceu em 4,10%.


No que diz respeito à taxa Selic, não houve alterações tanto para 2018 quanto para 2019, permanecendo pela 6ª semana consecutiva em 6,50% e pela 25ª semana em 8,00%. O mesmo foi observado para as projeções da taxa de câmbio, que teve manutenção das expectativas em R$/US$ 3,70 para o fim deste ano e em R$/US$ 3,60 para o fim do próximo ano.



As projeções o déficit em transações correntes ao fim de 2018 também não sofreram alterações nesta semana, permanecendo em US$ 20,00 bilhões. O mesmo não ocorreu com as projeções de 2019, que pela terceira semana seguida sofreu ligeira revisão baixista, de US$ 35,95 bilhões para US$ 35,90 bilhões.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial, tanto para este ano quanto para ano que vem, voltou a exibir decréscimo nas projeções. Para o ano corrente, a mediana das projeções passou de 3,17% para 2,65%, enquanto que para o ano que vem a nova taxa projetada é 3,05% ante 3,10%.



Ibre/FGV: IGP-DI cresce 1,48% em junho

Divulgado ontem (09/07) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho exibiu forte inflação novamente, em 1,48% ante 1,64%. Em junho de 2017, o índice havia deflacionado em 0,96%. Assim, a taxa acumulada em doze meses passou de 5,20% para 7,79%, enquanto que, em 2018, a taxa acumula alta de 5,45%.



Entre seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou no período embora continue com alta inflação mensal, em 1,67% ante 2,35%. Bens Intermediários e Bens Finais apresentaram as maiores taxas no mês, em 1,96% ante 3,30% e 1,05% ante 2,02%, respectivamente, ao passo que Matérias-Primas Brutas variou 0,89% ante 2,80%.

Entre a origem de processamento, Produtos Agrícolas desacelerou de 1,50% em maio para 1,19% nesta leitura, o mesmo para Produtos Industriais, de 2,65% para 2,63%. As taxas acumuladas em doze meses são de 8,06% e 10,46%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 1,19% em junho, acima dos 0,41% do mês anterior. Entre as classes de despesas, Alimentação exerceu a maior contribuição ao variar 1,59% ante 0,24% de maio. Habitação, em 1,93% ante 0,73%, e Transportes, em 1,25% ante 0,48%, também exibiram forte aceleração. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses de cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,97% ante 0,23% de maio. Ambos grupos apresentaram aceleração do índice de preços: Mão de Obra, de 0,10% para 1,12%, e Materiais, Equipamentos e Serviços, de 0,39% para 0,79%. A taxa acumulada em doze meses do INCC passou de 3,60% para 3,64%.









 

Macro Visão é uma publicação da:
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