Informativo eletrônico - Edição 2428 Quinta-feira, 12 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Comércio varejista tem queda em maio
  • ABCR/ABPO: Indicadores antecedentes industriais crescem fortemente em junho

Dados da Economia Brasileira 





IBGE: Comércio varejista tem queda em maio

Após alta de 0,7% em abril, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 0,6% em maio, na série com ajuste sazonal. No conceito ampliado (que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e também material de construção), a queda foi de 4,9%, e interrompe quatro meses consecutivos de alta. Na comparação interanual, isto é, com maio de 2017, as vendas do comércio varejista cresceram 2,7% no conceito restrito - sua décima quarta leitura consecutiva de alta - e 2,2% no conceito ampliado.



Com os resultados de maio, as vendas no varejo registraram alta de 3,2% no acumulado do ano para o conceito restrito e de 6,3% no conceito ampliado. Já em doze meses, a alta é de 3,7% e de 6,8%, respectivamente.



A queda no volume de vendas do comércio varejista de maio alcançou seis das oito atividades levantadas pelo IBGE. As maiores quedas foram observadas em Livros, jornais, revistas e papelarias (-6,7%); e Combustíveis e lubrificantes (-6,1%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,2%); Tecidos, vestuário e calçados (-3,2%); Móveis e eletrodomésticos (-2,7%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,4%) também registraram queda. O volume de vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou estabilidade no período (0,0%); enquanto em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo houve alta (0,6%).

Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas de Veículos e motos, partes e peças recuou 14,6%; enquanto as vendas de Materiais de construção tiveram queda de 4,3% - resultados fortemente influenciados pela greve dos caminhoneiros. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



Em seu conceito restrito, as vendas no comércio varejista recuaram em 15 dos 27 estados do país entre abril e maio. O destaque positivo desta leitura fica com o Amazonas (6,0%), ao passo que o destaque negativo vai para os estados de Santa Catarina e Rondônia (ambos com queda de 4,2%). Em seu conceito ampliado, o comércio varejista teve queda em 24 dos 27 estados do país na passagem mensal. Já na comparação interanual, 20 dos 27 estados brasileiros registraram alta no varejo restrito; no conceito ampliado, o número de estados com alta foi de 19.

ABCR/ABPO: Indicadores antecedentes industriais crescem fortemente em junho

Divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas cresceu 13,6% em junho frente ao mês de maio, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia caído em 14,9%, resultado devido à greve dos caminhoneiros ocorrida no fim do mês. A taxa de crescimento acumulada em 12 meses apresentou decréscimo na passagem mensal, de 1,7% para 1,1%.

O resultado foi distinto entre os dois grupos de análise. Enquanto o fluxo de veículos leves cresceu apenas 3,4% neste mês referente (ante -11,4% de maio); o fluxo de veículos pesados avançou expressivamente em 47,0% (ante -28,4%), revertendo o resultado negativo da última leitura. O nível de fluxo deste grupo, sendo assim, atingiu o maior nível desde março de 2015 da série com ajuste sazonal. Este resultado pode ser interpretado como compensação dos danos causados pela greve, com escoamento de cargas represadas e operação adicional de algumas fábricas.



Também divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão também registrou expressiva taxa de crescimento no mês referente. Com alta de 41,9% da expedição do item, o índice não só reverteu queda de 24,7% em maio como também atingiu o maior nível da série histórica com ajuste sazonal. Da mesma forma que o indicador da ABCR, o forte resultado é reflexo da compensação de danos causados pela greve. A taxa acumulada em doze meses passou de 3,4% para 4,1%.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr