Informativo eletrônico - Edição 2429 Sexta-feira, 13 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA acelera em junho
  • CNI: Expectativas do consumidor exibe a maior queda dos últimos dois anos


Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira 






CNI: Custos industriais crescem 2,4% no primeiro trimestre do ano

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou o Indicador de Custos Industriais referente ao primeiro trimestre de 2018. De acordo com a publicação, o indicador teve aumento de 2,4% frente ao último trimestre do ano passado, a maior taxa de crescimento desde o último trimestre de 2015. Na comparação interanual houve alta de 4,9%.



Entre os três componentes do indicador, apenas o Custo com Capital de Giro teve redução na passagem trimestral, com queda de 3,1% ante retração de 7,6% na última leitura. Assim, o crescimento do Custo de Produção (2,4% ante 2,3%) e do Custo Tributário (3,5% ante -0,6%) foram mais do que suficientes para compensar o recuo do primeiro componente. Na abertura entre os Custos de Produção, destaque para o aumento de Custo de Energia (2,4%) e Custo de Bens Intermediários (3,2%).



A publicação ressalta que a lucratividade da indústria sofreu redução no primeiro trimestre de 2018, dado que o Índice de Preços ao Produtor Amplo de produtos manufaturados (elaborado pelo Ibre/FGV) cresceu 1,6% no período, abaixo dos 2,4% de aumento do Indicador de Custos Industriais.

Por fim, no que tange a competitividade, a indústria manteve seu patamar de competitividade no mercado doméstico, com o aumento de 2,3% dos preços das manufaturas importadas. Já no mercado externo, houve ganho de competitividade. Os preços, em reais, de manufaturados nos EUA (utilizado como estimativa para o preço no mercado internacional), cresceu 4,8% no trimestre, bem acima do crescimento do indicador da CNI.

IBGE: Volume de serviços tem a maior queda de toda série histórica em maio

O IBGE divulgou hoje (13/07) a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de maio. Na série com ajuste sazonal, o volume de serviços prestados teve forte queda de 3,8% com relação ao mês de abril, período quando o volume crescera em 1,1%. Esta é a maior taxa negativa de toda série histórica (iniciada em janeiro de 2011) e foi muito influenciada pela greve dos caminhoneiros ao longo das últimas semanas do mês.



Na comparação interanual, a prestação de serviços também caiu 3,8%, sendo a maior queda desde maio de 2017 (-5,7%). Assim, a taxa acumulada no ano de 2018 até o mês de maio é de -1,3%, abaixo daquela registrada no acumulado até abril deste ano (-0,6%). Já a taxa acumulada em 12 meses passou de -1,4% para -1,6%.


Na abertura entre grupos de prestações de serviços, os cinco grupos de análise caíram no mês. Destaque negativo para Transportes, serviços auxiliares a transportes e correios, com queda de 9,5% (a maior em toda série histórica), seguido por recuo em Outros serviços (-2,7%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%). Serviços de comunicação (-0,4%) e Serviços prestados às famílias (-0,3%) tiveram queda mais modesta. Segue abaixo a taxa acumulada em 12 meses por grupo.




EUA: Inflação ao consumidor desacelera em junho

Divulgado ontem pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) americano, o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, ou CPI, em inglês) do país teve alta de 0,1% em junho, na série com ajuste sazonal. Esta é a terceira variação positiva consecutiva do indicador, que avançou 0,2% em maio e abril, na série também ajustada sazonalmente.

Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses acelerou novamente, de 2,8% para 2,9%, e permaneceu acima da meta implícita de 2,0% do banco central americano, o Federal Reserve. Esta é a maior taxa para a métrica desde fevereiro de 2012.



Após avançar 0,2% na leitura anterior, na série sazonalmente ajustada, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como os de energia e de alimentos) teve alta de 0,2% em junho. Assim, o índice acumula alta de 2,3% em doze meses (ante 2,2% em maio). A aceleração da taxa acumulada, que reforça a tendência observada desde novembro de 2017, leva-a para o seu maior patamar desde fevereiro de 2017.

Zona do Euro: Após queda, produção industrial avança em maio

Foi divulgado nesta quinta-feira (12/07) pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o índice de produção industrial da região referente a maio. Após recuar 0,8% em abril, na série livre de influências sazonais, a produção industrial da Zona do Euro teve alta de 1,3%. Na União Europeia, a produção industrial também teve alta, de 1,2%, ante queda de 0,8% no mês anterior. Na comparação interanual, frente a maio de 2017, a alta foi de 2,4% para ambas as regiões.



A alta de maio da produção industrial da Zona do Euro pode ser atribuída à alta da produção de bens de consumo duráveis e não-duráveis (ambas de +2,1%, ante -2,1% e -1,1%, respectivamente); bem como de bens intermediários (+1,6%, ante -0,7%); bens de capital (+0,7%, ante 2,2%); e produção de energia (+0,5%, ante -5,2%). Para a União Europeia, com exceção da produção de energia (-0,1%), todas as categorias de uso também tiveram alta em maio.

Por fim, na abertura entre as quatro nações europeias, com exceção da França todas tiveram alta na produção industrial nesta leitura. A Alemanha apresentou a maior variação (+2,5%, ante -1,8%), seguida por Espanha (+1,0%, ante -1,8%) e Itália (+0,7%, ante -1,3%). A já mencionada França completa sua terceira queda consecutiva em maio, com -0,2% (ante -0,5%).







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr