Informativo eletrônico - Edição 2430 Segunda-feira, 16 de julho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções do PIB voltam a sofrer redução
  • BCB: Em maio, índice de atividade tem pior queda de sua história
  • Ibre/FGV: IGP-10 varia 0,93% em julho


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira 






Focus: Projeções do PIB voltam a sofrer redução

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (16/07) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Pela segunda semana seguida, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 sofreram redução, passando de 1,53% para 1,50%. Para 2019, a taxa se manteve em 2,50%.


O IPCA ao fim deste ano, por sua vez, interrompeu sequência de sete semanas de aumento da mediana das expectativas, ao reduzir ligeiramente de 4,17% da última leitura para 4,15% nesta semana. Para o ano que vem, não houve alterações e a mediana das projeções permaneceu em 4,10%.



No que diz respeito à taxa Selic, não houve alterações tanto para 2018 quanto para 2019, permanecendo pela 7ª semana consecutiva em 6,50% e pela 26ª semana em 8,00%, respectivamente. Não houve alteração também para a expectativa da taxa de câmbio de 2018, em R$/US$ 3,70. Por outro lado, as projeções para o ano que vem sofreram aumento de R$/US$ 3,60 para R$/US$ 3,68.



As projeções do déficit em transações correntes ao fim de 2018 também não sofreram mudanças nesta semana, permanecendo em US$ 20,00 bilhões. O mesmo não ocorreu com as projeções de 2019, que pela quarta semana seguida sofreu revisão baixista, de US$ 35,90 bilhões para US$ 34,10 bilhões.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano teve aumento pela primeira vez em 12 semanas, de 2,65% para 2,96%. Neste período, o pico da mediana das projeções era de 4,29%. Já para o ano que vem, pela terceira semana seguida a taxa de crescimento esperado baixou de 3,05% para 3,00%.



BCB: Em maio, índice de atividade tem pior queda de sua história

Após alta de 0,50% em abril, na série com ajuste sazonal, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve queda de 3,34% em maio, na série também ajustada sazonalmente. O resultado, que ficou abaixo da mediana das expectativas de mercado (-3,15%), foi fortemente influenciado pela greve dos caminhoneiros ocorrida naquele mês e é o pior desde o começo de sua série histórica, em janeiro de 2003.



Na comparação interanual, isto é, com maio de 2017, a queda foi de 2,90% - o pior resultado pela métrica desde outubro de 2016 (-5,20%). No que diz respeito ao crescimento acumulado nos últimos doze meses, a taxa voltou a desacelerar, após ter acelerado na última leitura, passando de 1,55% para 1,13%.



Vale lembrar que as pesquisas de atividade do IBGE já haviam antecipado, de certa forma, o mau desempenho do IBC-Br de maio. Enquanto a produção industrial nacional recuou 10,6% no mês, puxada pela indústria de transformação, as vendas no varejo e nos serviços tiveram queda de 0,6% e 3,8%, respectivamente.

Ibre/FGV: IGP-10 varia 0,93% em julho

Divulgado hoje (16/07) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de julho cresceu a uma taxa de 0,93%, menor do que a verificada em junho (1,86%) e maior que a de julho de 2017 (-0,84%). Desta forma, a taxa acumulada em 2018 até este mês referente cresceu para 6,07% (ante -2,25% em igual mês do ano passado), enquanto a taxa acumulada em doze meses saltou de 6,17% da última leitura para 8,06%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também sofreu redução em sua inflação mensal, de 2,50% para 0,99%. Entre os estágios de processamento, Bens Finais e Bens Intermediários reduziram sua taxa de 1,80% para 1,13% e de 2,84% para 1,99%, respectivamente. Matérias-Primas Brutas teve deflação de 0,42% neste mês ante alta de 2,94% na última leitura.

Já na abertura por origem de processamento, Produtos Agrícolas registrou queda de 0,83%, ao passo que Produtos Industriais variou 1,61% no período. No mês passado, ambos grupos haviam apresentado forte inflação, em 2,78% e 2,41%, respectivamente. As taxas acumuladas em doze meses tiveram forte aceleração, a saber: Produtos Agrícolas de 6,17% para 8,01% e Produtos Industriais de 8,16% para 10,90%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de julho teve leve aceleração, de 0,74% para 0,78%. Entre as oito classes de despesas analisadas, metade teve acréscimo em suas taxas de inflação mensal, com destaque para Habitação, de 1,04% para 1,63%. Por outro lado, Alimentação, grupo com forte peso no IPC, reduziu de 0,98% para 0,51%, enquanto que Vestuário foi o único a registrar deflação no mês, em 0,32% ante variação de 0,58% na última leitura. Segue abaixo a taxa acumulada em doze meses por grupo.



Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) cresceu 0,92% neste mês ante 0,36% de junho. Ambos grupos componentes apresentaram o mesmo movimento, com a taxa de Materiais, Equipamentos e Serviços passando de 0,33% para 1,00% e Mão de Obra de 0,38% para 0,86%. A taxa acumulada em doze meses ficou em 5,60% e 2,40%, respectivamente.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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