Informativo eletrônico - Edição 2431 Terça-feira, 17 de julho de 2018

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Economia Brasileira

  • IPEA: Indicador de investimentos recua 11,3% em maio

Economia Internacional

  • EUA: Produção industrial volta a crescer em junho
  • OCDE: Nível de emprego se mantém em ascensão

Dados da Economia Brasileira 





IPEA: Indicador de investimentos recua 11,3% em maio

Após três altas consecutivas, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve queda de 11,3% na passagem de abril para maio, na série livre de influências sazonais. A forte retração dos investimentos também ocorreu na comparação interanual, frente a maio de 2017 (-4,5%); a retração é em grande parte explicada pela greve dos caminhoneiros ocorrida no mês em questão.



Com a forte queda de maio, o acumulado do ano do indicador desacelerou de uma taxa de 5,9% para uma de 3,7%, a 12ª taxa positiva consecutiva. O mesmo movimento foi observado no acumulado em doze meses, cuja alta de 1,3%, sua segunda leitura positiva após 44 meses de contração, representa uma desaceleração em relação à taxa de abril (1,5%).



Um dos três componentes do Indicador Ipea de FBCF, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) recuou 14,6% após três leituras consecutivas de alta. Entre seus subcomponentes, a produção interna de bens de capital líquida de exportações teve queda de 12,8% entre abril e maio, ao passo que importação de bens de capital retraiu 9,8% no período. O indicador de construção civil caiu 11,5% em maio, ao passo que o consumo aparente de outros ativos fixos acompanhou o desempenho negativo do indicador geral com queda de 4,7% nesta leitura.



EUA: Produção industrial volta a crescer em junho

Divulgada hoje (17/07) pelo Federal Reserve, o Banco Central americano, a produção industrial do país cresceu 0,6% na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal. O resultado, que reverte a queda de 0,5% registrada última leitura, é a quarta leitura positiva desde o começo deste ano.



Na comparação interanual, em relação a junho de 2017, a produção industrial teve sua 16ª alta consecutiva, acelerando de 3,2% para 3,6%. A taxa de crescimento acumulada em 12 meses também acelerou, de 2,8% para 2,9%. Este é o maior nível atingido nesta base de comparação desde março de 2015 (2,9%).



Em junho, a manufatura exerceu contribuição positiva ao avançar 0,8% em relação a maio, ante queda de 1,0% naquele mês, na série livre de efeitos sazonais. Pela quinta leitura consecutiva, a indústria extrativa apresentou crescimento, com uma taxa de 1,2% (ante 2,2% em maio). Contudo, os serviços industriais de utilidade pública tiveram sua segunda queda consecutiva ao recuar 1,5% (ante -0,7%) no período. Em termos interanuais, todas as categorias tiveram alta (1,9%, 12,9% e 5,0%, respectivamente).

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,3 p.p. na passagem mensal, registrando 78,0%. Com o resultado, o nível de utilização da capacidade industrial americana se mantém acima daquele registrado em junho de 2017 (76,5%) e volta a superar sua média histórica.

OCDE: Nível de emprego se mantém em ascensão

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta segunda-feira (16/07) o nível de emprego (definida como a proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar) de seus países membros, referente ao primeiro trimestre de 2018. Na série com ajuste sazonal, o indicador segue em trajetória ascendente e cresceu pelo 20º período seguido frente ao trimestre imediatamente anterior, passando de 68,0% para 68,2%.

Dos 36 países membros da OCDE, 28 apresentaram ganhos no nível de emprego local. No que tange a Zona do Euro, o crescimento na passagem trimestral foi em menor ritmo do que o observado nos últimos trimestres, em 0,1 p.p. para 66,9%. Entre os países de moeda comum, destaque para a Grécia (54,1%) e Portugal (69,2%), com crescimento de 0,3 p.p. Espanha cresceu apenas 0,1 p.p., para 61,7%, ao passo que França e Itália não sofreram alterações, mantendo a proporção de 65,2% e 58,2%, respectivamente. Destaque negativo para a Alemanha, reduzindo em 0,1 p.p. seu nível de emprego, para 75,6%.

Entre outros países membros da organização, novamente o Japão teve bom desempenho e aumentou o seu elevado nível, de 75,7% para 76,3%. Reino Unido e México tiveram mesmo ritmo de crescimento de 0,3 p.p., para 74,7% e 61,4%, respectivamente, enquanto que os Estados Unidos aumentaram em 0,2 p.p., para 70,5%. Por fim, entre os países que apresentaram redução do nível, Islândia teve queda de 0,4 p.p., para 85,2% (se mantendo como o país com a mais alta proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar), enquanto Canadá passou para 73,7% de proporção, um decréscimo de 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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