EUA: Produção industrial volta a crescer em junho
Divulgada hoje (17/07) pelo Federal Reserve, o Banco Central americano, a produção industrial do país cresceu 0,6% na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal. O resultado, que reverte a queda de 0,5% registrada última leitura, é a quarta leitura positiva desde o começo deste ano.

Na comparação interanual, em relação a junho de 2017, a produção industrial teve sua 16ª alta consecutiva, acelerando de 3,2% para 3,6%. A taxa de crescimento acumulada em 12 meses também acelerou, de 2,8% para 2,9%. Este é o maior nível atingido nesta base de comparação desde março de 2015 (2,9%).

Em junho, a manufatura exerceu contribuição positiva ao avançar 0,8% em relação a maio, ante queda de 1,0% naquele mês, na série livre de efeitos sazonais. Pela quinta leitura consecutiva, a indústria extrativa apresentou crescimento, com uma taxa de 1,2% (ante 2,2% em maio). Contudo, os serviços industriais de utilidade pública tiveram sua segunda queda consecutiva ao recuar 1,5% (ante -0,7%) no período. Em termos interanuais, todas as categorias tiveram alta (1,9%, 12,9% e 5,0%, respectivamente).
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,3 p.p. na passagem mensal, registrando 78,0%. Com o resultado, o nível de utilização da capacidade industrial americana se mantém acima daquele registrado em junho de 2017 (76,5%) e volta a superar sua média histórica.
OCDE: Nível de emprego se mantém em ascensão
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta segunda-feira (16/07) o nível de emprego (definida como a proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar) de seus países membros, referente ao primeiro trimestre de 2018. Na série com ajuste sazonal, o indicador segue em trajetória ascendente e cresceu pelo 20º período seguido frente ao trimestre imediatamente anterior, passando de 68,0% para 68,2%.
Dos 36 países membros da OCDE, 28 apresentaram ganhos no nível de emprego local. No que tange a Zona do Euro, o crescimento na passagem trimestral foi em menor ritmo do que o observado nos últimos trimestres, em 0,1 p.p. para 66,9%. Entre os países de moeda comum, destaque para a Grécia (54,1%) e Portugal (69,2%), com crescimento de 0,3 p.p. Espanha cresceu apenas 0,1 p.p., para 61,7%, ao passo que França e Itália não sofreram alterações, mantendo a proporção de 65,2% e 58,2%, respectivamente. Destaque negativo para a Alemanha, reduzindo em 0,1 p.p. seu nível de emprego, para 75,6%.
Entre outros países membros da organização, novamente o Japão teve bom desempenho e aumentou o seu elevado nível, de 75,7% para 76,3%. Reino Unido e México tiveram mesmo ritmo de crescimento de 0,3 p.p., para 74,7% e 61,4%, respectivamente, enquanto que os Estados Unidos aumentaram em 0,2 p.p., para 70,5%. Por fim, entre os países que apresentaram redução do nível, Islândia teve queda de 0,4 p.p., para 85,2% (se mantendo como o país com a mais alta proporção entre população ocupada e pessoas com idade de trabalhar), enquanto Canadá passou para 73,7% de proporção, um decréscimo de 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior.

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