Informativo eletrônico - Edição 2432 Quarta-feira, 18 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Fiesp/Ciesp: Indústria paulista fecha 11.500 vagas em junho

Economia Internacional

  • FMI: Projeções de crescimento econômico em 2018 se deterioram

Dados da Economia Brasileira 





Fiesp/Ciesp: Indústria paulista fecha 11.500 vagas em junho

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou nesta terça-feira (17/07) a Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de junho. De acordo com a entidade, a indústria paulista fechou 11.500 vagas no mês. É a segunda variação negativa consecutiva do indicador, que em maio havia registrado o fechamento de 3.500 postos de trabalho. A título de comparação, em junho de 2017 o saldo da geração de empregos industriais no estado havia sido de -9.500 vagas.



Na série dessazonalizada, o resultado de junho representa uma queda de 0,27% no nível de emprego industrial paulista, ou a sétima consecutiva do indicador. Em termos interanuais, isto é, na comparação com junho de 2017, a queda é de 1,34%. Cabe ressaltar que o indicador não avança por esta métrica desde setembro de 2011 (+0,62%).

Com o resultado mensal, a geração de empregos industriais líquida acumulada no ano de 2018 cai de 28.500 para 17.000 vagas. Já em 12 meses, a variação acumulada continua negativa, em -27.500 vagas. Em termos de nível, os resultados representam quedas de 1,3% e 1,9%, respectivamente, na comparação com igual período de 2017.



Pela abertura setorial, dos 22 setores analisado, apenas quatro tiveram variação positiva no mês, enquanto outros 16 recuaram e os 2 restantes ficaram estáveis no período. Destaque positivo para os setores de Bebidas (+331 vagas); Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+196 vagas); Impressão e reprodução de gravações (+108 vagas); e Máquinas, aparelhos e materiais diversos (+90 vagas).



FMI: Projeções de crescimento econômico em 2018 se deterioram

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem (18/07) o World Economic Outlook (publicação com as projeções de crescimento econômico para os principais países do mundo), revendo suas estimativas feitas em abril deste ano. As projeções para o crescimento do PIB mundial não sofreram alterações com relação a última publicação, permanecendo em 3,9% para o ano de 2018 e 2019.

A projeção para a taxa de crescimento do PIB dos países desenvolvidos em 2018 sofreu revisão baixista de 0,1 p.p. nesta leitura, para 2,4%. Para 2019, a expectativa se manteve em 2,2%. Na abertura entre os países deste grupo, a Zona do Euro apresentou queda de 0,2 p.p. para as projeções deste ano, atingindo 2,2%. Destaque para a França (-0,3 p.p. para 1,8%), Alemanha (-0,3 p.p. para 2,2%) e Itália (-0,3 p.p. para 1,2%). Entre os países fora da área da moeda comum, Reino Unido e Japão também tiveram queda nas taxas esperadas de crescimento, ambas em -0,2 p.p. para 1,4% e 1,0%, respectivamente. Os Estados Unidos permaneceram com projeção de 2,9% para o ano.

Entre os países do BRICS, destaque para a forte queda da taxa esperada para o Brasil, passando de 2,3% das projeções de abril para 1,8% deste mês. Entretanto, a taxa projetada para o próximo ano não sofreu alterações (2,5%). De forma mais moderada, a Índia também sofreu redução nesta leitura, com a taxa de 2018 passando de 7,4% para 7,3%. Contudo, para 2019, o FMI reduziu em 0,3 p.p. o crescimento esperado do país, de 7,8% para 7,5%. China, Rússia e África do Sul não sofrearam alteração para os dois anos analisados, mantendo crescimento de 6,6%, 1,7% e 1,5% para 2018 e 6,4%, 1,5% e 1,7% para 2019, respectivamente.



Por fim, cabe ressaltar que, apesar da projeção do crescimento global permanecer estável em relação a publicação de abril, o FMI pontua que o balanço de riscos deteriorou neste período, tanto para o curto quanto para o longo prazo. Fatores como a moderação do PIB no primeiro trimestre e dos resultados dos indicadores econômicos mensais para as principais economias, as condições financeiras mais rígidas para os países emergentes e a tensão comercial entre os maiores agentes do comércio internacional, devem influenciar negativamente o próximo World Economic Outlook.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr