Zona do Euro: Inflação anual acelera em junho
Divulgado hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro confirmou sua prévia ao acelerar de 1,9% em maio para 2,0% em junho. Um ano antes, a taxa anual se encontrava em 1,3%. Já o núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, desacelerar de 1,1% para 0,9% nesta leitura.

A inflação anual da União Europeia, por sua vez, se manteve estável (+2,0%) em relação ao mês anterior. O resultado representa uma aceleração na comparação com junho de 2017, quando a taxa era de 1,5%.
Nesta leitura, a inflação anual acelerou em 22 países-membros, manteve-se estável em dois e desacelerou em três. As menores taxas anuais foram registradas novamente na Irlanda (+0,7%) e na Grécia (+0,8%), ao passo que as taxas mais elevadas foram observadas na Romênia (+4,6%) e na Estônia (+3,1%). Na abertura entre as quatro maiores economias europeias, Itália e Espanha viram suas taxas de inflação anuais acelerarem de 1,0% para 1,4% e de 2,1% para 2,3%, respectivamente; enquanto a França registrou a mesma taxa da última leitura (+2,3%) e a Alemanha apresentou desaceleração de 2,1% ante 2,2%.

Em junho, a maior contribuição para a aceleração do índice geral veio dos grupos: energia (+0,76 p.p.); serviços (+0,57 p.p.); alimentos, álcool e tabaco (+0,53 p.p.); e bens industriais não-energéticos (+ 0,10 p.p.).
China: PIB desacelera no segundo trimestre
O Departamento Nacional de Estatísticas (National Bureau of Statistics NBS) chinês divulgou os resultados do PIB referentes ao segundo trimestre de 2018. Na comparação frente ao mesmo período do ano anterior, o país apresentou crescimento de 6,7%, taxa menor do que a registrada no trimestre anterior (6,8%). Há 12 trimestres seguidos que a taxa interanual de crescimento permanece entre 6,7% e 6,9%.

Pela ótica da oferta, o setor industrial apresentou o mesmo movimento interanual que o produto nacional e desacelerou ao passar de 6,3% para 6,1%. Em sentido oposto, o setor de serviços apresentou leve acréscimo em sua taxa, de 7,5% para 7,6%. Enquanto o setor agropecuário não teve variação em sua taxa interanual, registrando um avanço igual ao trimestre anterior (+3,2%).
Já pela ótica da demanda, destaque para a aceleração de 1,3 p.p. do consumo das famílias, registrando uma taxa de 6,7% ante 5,4% do primeiro trimestre. Por outro lado, a formação bruta de capital fixo registrou taxa de crescimento menor que a última leitura, em 6,0% ante 7,5%.
No que tange o setor externo, as exportações líquidas sofreram uma queda de 26,7% quando comparada ao mesmo período do ano passado. Enquanto que as exportações cresceram apenas 4,9% neste trimestre, as importações tiveram acréscimo de 11,5%, influenciando fortemente no resultado da balança comercial do segundo trimestre.
.gif)