IBGE: IPCA-15 volta a desacelerar em julho

Divulgado hoje (20/07) pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) referente ao mês de julho desacelerou em relação à taxa de inflação do mês anterior ao passar de 1,11% para 0,64%. A taxa é a maior para um mês de julho desde 2004 (0,93%). Em junho de 2017, a inflação foi de -0,18%. Já o acumulado no ano subiu de 2,35% para 3,00%, enquanto o acumulado em doze meses acelerou de 3,68% para 4,53%.



O núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia), contudo, acelerou ao variar 0,72% neste mês (ante 0,50% da última leitura). Assim, a taxa acumulada no ano para o núcleo da inflação ficou em 2,15% (ante 1,42%), ao passo que a taxa acumulada em doze meses acelerou de 2,91% para 3,50% no período.



A desaceleração do IPCA-15 em julho foi refletida tanto nos preços livres como nos preços administrados. Enquanto o primeiro grupou passou de uma variação de 0,67% para uma de 0,42% no período, o segundo foi de 2,40% para 1,28%. Assim, o acumulado em doze meses de cada grupo ficou em 2,17% (ante 1,56%) e 11,83% (ante 10,22%), respectivamente.



Em julho, as principais contribuições para o IPCA-15 vieram dos grupos Alimentação e bebidas (0,61%), Transportes (0,79%) e Habitação (1,99%), os quais combinados impactaram o índice geral em 0,61 p.p. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses de cada grupo.



Ibre/FGV: Prévia da sondagem industrial aponta nova queda em julho

Divulgada nesta manhã (20/07) pelo Ibre/FGV, a prévia da sondagem da indústria de julho aponta recuo de 0,5 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao mês de junho, na série com ajuste sazonal. Confirmado o resultado, o ICI registraria 99,6 pontos, seu menor patamar desde janeiro deste ano, na série também ajustada sazonalmente.



De acordo com a publicação, a queda do indicador resultaria da deterioração das expectativas do setor industrial. Assim, o Índice de Expectativas (IE) recuaria 4,3 pontos no período, registrando 100,7 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) iria na contramão ao ter alta de 3,4 pontos, atingindo 98,5 pontos.



A prévia de julho aponta ainda a segunda queda consecutiva do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor, de 0,3 p.p., que registraria assim 75,9%. Em junho, o indicador havia recuado 0,2 p.p.

Fiesp/CNI: Confiança empresarial cresce ligeiramente em julho

Divulgado ontem (19/07) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Indicador de Confiança Empresarial da Indústria (ICEI) de julho voltou a crescer no mês após três quedas seguidas, passando de 49,6 pontos para 50,2 pontos. Assim, com a pontuação acima dos 50,0 pontos, o indicador volta para a sinalização de otimismo.

Na abertura entre os componentes, ambos tiveram alta no período. Indicador de Condições exibiu a maior alta e passou e 42,4 pontos para 43,6 pontos. Em junho, o indicador sofreu queda de 7,7 pontos, sendo a maior desde janeiro de 2009. Já o Indicador das Expectativas apresentou ligeiro avanço de 0,3 pontos, de 53,2 para 53,5 pontos.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) também divulgou o ICEI para o estado de São Paulo. Em julho, o índice paulista também apresentou leve crescimento, embora continue com sinalização pessimista, de 47,8 (o menor resultado desde dezembro de 2016) para 48,3 pontos. O resultado interrompe uma sequência de quatro meses seguidos de queda.

Entre os componentes, apenas o Indicador das Condições expandiu nesta leitura, de 41,8 para 43,6 pontos. O índice ainda permanece bem abaixo do resultado de maio, de 50,5 pontos. Por outro lado, o Indicador das Expectativas ainda permanece acima da linha dos 50,0 pontos, contudo apresentou a quinta queda consecutiva, passando de 51,0 para 50,7 pontos.

EUA: Indicador antecedente volta a crescer em junho

Divulgado nesta quinta-feira (19/07) pelo The Conference Board, o indicador antecedente da economia americana (Leading Economic Index - LEI) avançou 0,5% em junho frente a maio, período quando o indicador apresentou estabilidade. A média móvel trimestral do indicador teve aceleração de sua taxa de crescimento, em 0,3% nesta leitura ante 0,2% no mês anterior, completando 27º mês seguido de avanço nesta métrica.



O indicador coincidente (Coincident Economic Index - CEI) para a economia americana também acelerou no período, crescendo em 0,3% ante 0,1% de maio. O indicador de defasagem da economia (Lagging Economic Index - LAG), por sua vez, cresceu em 0,3% neste mês referente, abaixo da taxa de 0,5% de avanço no mês passado.

Por fim, a publicação ressalta a ampla difusão do crescimento entre os componentes do indicador antecedente. Assim, a avaliação dos especialistas é de continuação do sólido crescimento econômico, sem indícios de desaceleração no curto prazo.