Informativo eletrônico - Edição 2437 Quarta-feira, 25 de julho de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Monitor do PIB volta a retrair em maio
  • Ibre/FGV: Confiança do comércio segue em queda

Economia Internacional

  • Alemanha: Clima de negócios cai pelo segundo mês seguido


Dados da Economia Brasileira 





Ibre/FGV: Monitor do PIB volta a retrair em maio

Divulgado nesta manhã (25/07) pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB indica retração de 1,5% no produto do país de maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. A queda, que ocorre após dois meses consecutivos de estabilidade (0,0%), foi ainda maior na comparação interanual, de 1,8%.



Na comparação trimestral, isto é, entre o trimestre encerrado em maio deste ano e aquele encerrado em fevereiro, a retração do produto foi da ordem de 1,0%. Na comparação com igual período do ano anterior, contudo, o produto teve alta de 0,5%. Já no acumulado em doze meses, a taxa de crescimento desacelerou ao passar de 1,6% em abril para 1,3% nesta leitura.



Pela ótica da oferta, a agropecuária registrou estabilidade (0,0%) na passagem de abril para maio, após recuar por três leituras consecutivas. O mesmo não ocorreu com a indústria, que recuou 7,4% (ante alta de 2,0%), e com o setor de serviços, que recuou 0,5% (ante queda de 0,2%). Enquanto a retração do setor industrial foi puxada pelo mau desempenho da indústria de transformação (-11,3%) e da construção (-4,4%), a baixa dos serviços foi causada pelo comportamento dos transportes (-14,5%), do comércio (-3,9%) e dos serviços financeiros (-0,3%). Em termos interanuais, todos os componentes tiveram queda (agropecuária, -2,7%; indústria, -5,7%; e serviços, -0,5%). A evolução da taxa acumulada nos últimos doze meses para cada um dos componentes da oferta é retratada no gráfico abaixo.



Dentre os componentes da demanda, o consumo do governo foi o único a avançar no período, com alta de 0,5%, sua terceira consecutiva. Nesta leitura, o consumo das famílias recuou novamente (-0,8%). O mesmo ocorreu com a formação bruta de capital fixo (-11,7% ante 1,1%), com as exportações (-12,6% ante -2,1%) e com as importações (-17,5% ante 7,8%). Em termos interanuais, o consumo do governo registrou estabilidade (0,0%), enquanto todos os outros componentes tiveram queda (consumo das famílias, -0,3%; formação bruta de capital fixo, -7,8%; exportações, -11,4%; e importações, -4,1%). A evolução da taxa acumulada nos últimos doze meses para cada um dos componentes da demanda é retratada no gráfico abaixo.



Ibre/FGV: Confiança do comércio segue em queda

Divulgado hoje pela manhã (25/07), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Ibre/FGV exibiu a quarta queda consecutiva ao registrar 88,8 pontos em julho ante 89,6 pontos de junho, já descontados os efeitos sazonais. O indicador retorna, assim, para o mesmo nível de agosto de 2017. Com o resultado, sua média móvel trimestral caiu para 90,3 pontos (ante 93,0 da última leitura).



Tanto as expectativas quanto a avaliação das condições atuais se deterioraram em julho. O Índice de Situação Atual (ISA-ICOM) completou seu terceiro mês seguido de queda e passou de 87,2 para 86,5 pontos. Esta é a menor pontuação registrada no ano para o ISA-ICOM. O Índice de Expectativas, por sua vez, caiu pelo quarto mês consecutivo e atingiu 91,8 pontos, seu menor nível desde agosto de 2017 (89,6 pontos).

Por fim, a publicação ressalta que a recuperação do setor iniciada em 2017 continua perdendo fôlego ao longo dos últimos meses. Entre os motores da avaliação negativa da situação atual estão a percepção dos empresários de uma fraca demanda interna e vagarosa retomada do mercado de trabalho, ao passo que as expectativas sofreram com o elevado nível de incerteza política e econômica.





Alemanha: Clima de negócios cai pelo segundo mês seguido

Divulgado nesta manhã (25/07) pelo Instituo Ifo, o índice de clima de negócios (Business Climate Index) alemão recuou ligeiramente ao passar de 101,8 pontos em junho para 101,7 pontos em julho, livre de efeitos sazonais. É a segunda queda consecutiva do indicador, sendo que não apresenta crescimento marginal desde novembro de 2017 (desde este período, todos os meses foram negativos com exceção à estabilidade no mês de maio). Assim, a pontuação chega ao menor nível desde março de 2017.



Na abertura entre os componentes, o índice que mede a avaliação das empresas sobre a situação atual dos negócios subiu apenas 0,1 ponto neste mês, para 105,3 pontos. Por outro lado, as expectativas sofreram queda na passagem mensal, 98,5 para 98,2 pontos, atingindo seu menor nível dos últimos 28 meses.



Os resultados foram divergentes para os quatro setores analisados na pesquisa. A Indústria de Transformação sofreu a sexta queda mensal consecutiva, apesar de se manter bem acima de sua média histórica. A avalição das condições atuais exerceu principal contribuição para o setor. Comércio também recuou no mês, contudo foi influenciado pelas expectativas.

Entre os setores que tiveram alta no período, destaque para a Construção Civil, atingindo um novo recorde da série histórica. Tanto a avaliação das condições atuais quanto das expectativas para os próximos seis meses apresentaram melhora no mês. Da mesma forma, Serviços exibiu desempenho positivo, com crescimento em ambos componentes.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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