Informativo eletrônico - Edição 2438 Quinta-feira, 26 de julho de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Confiança da construção volta a avançar em julho
  • IPEA: Demanda por bens industriais tem forte queda em maio

Economia Internacional

  • CPB: Comércio mundial volta a expandir em maio


Dados da Economia Brasileira 





Ibre/FGV: Confiança da construção volta a avançar em julho

Divulgado nesta manhã (23/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou de 79,3 pontos em junho para 81,0 pontos em julho, na série com ajuste sazonal. A alta ajuda a recuperar parte da perda de 3,1 pontos registrada no mês anterior, na série também ajustada sazonalmente. Em julho de 2017, o ICST registrava 74,4 pontos.



O resultado deste mês reflete as altas tanto do Índice de Situação Atual (ISA) quanto do Índice de Expectativas (IE); que avançaram 0,6 e 2,7 pontos cada e atingiram 71,4 e 91,0 pontos, respectivamente. Os indicadores que mais influenciaram os componentes foram aqueles que medem a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, para o ISA, e a tendência dos negócios para os próximos seis meses, para o IE.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor se manteve praticamente estável em julho, variando ligeiramente em -0,1 p.p. e registrando 65,5%. O resultado, embora abaixo da média histórica do indicador, é bem superior ao registrado em julho de 2017 (61,8%). Enquanto o NUCI de Mão de Obra recuou 0,2 p.p., o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,6 p.p.



Por fim, também divulgado hoje pelo Ibre/FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou frente ao mês anterior, saindo de uma taxa de 0,76% em junho para 0,72% em julho. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou de 0,62% para 0,97%, o índice referente à Mão de Obra desacelerou de 0,88% para 0,51% no período.

IPEA: Demanda por bens industriais tem forte queda em maio

Divulgado na última semana pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais recuou 8,3% entre abril e maio, na série com ajuste sazonal. A forte queda, mais um reflexo da greve dos caminhoneiros, ocorre após alta de 1,8% do indicador, na série também ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, isto é, com maio de 2017, o indicador de consumo aparente registrou queda de 6,4%. A publicação ressalta que, nesta base de comparação, o resultado de maio assemelha-se à queda ocorrida na produção industrial do mesmo período, de 6,7%.



Nesta leitura, ambos os componentes do indicador sofreram queda acentuada. Enquanto a produção doméstica líquida de exportações recuou 9,9%, as importações de bens industriais tiveram queda de 4,3%. Na comparação interanual, os resultados foram -8,5% e +3,8%, respectivamente.

Todas as grandes categorias econômicas recuaram em maio. A queda mais acentuada foi observada em bens de consumo duráveis (-22,6%), seguida por bens de capital (-14,6%), bens de consumo semi e não-duráveis (-11,3%) e bens intermediários (-5,7%). Na comparação interanual, os resultados foram -13,6%, +1,3%, -11,6% e -4,3%, respectivamente. Já na abertura por atividades, a demanda por bens da indústria de transformação recuou 10,0%, enquanto a extrativa-mineral teve alta de 1,4% no período. Na comparação com maio de 2017, os resultados foram -7,1% e -6,0%, nesta ordem.





CPB: Comércio mundial volta a expandir em maio

A Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis divulgou ontem (25/07) o levantamento do Comércio Mundial referente ao mês de maio. Livre de influências sazonais, o comércio mundial expandiu pelo segundo mês seguido, com ligeira alta de 0,4% frente a abril. Na última leitura, o indicador cresceu 0,9% em relação ao mês imediatamente anterior, ao passo que nos dois meses anteriores o fluxo comercial teve queda de 1,2% em março e de 0,7% em fevereiro. Assim, no mês de referência o nível mundial de comércio retorna ao mesmo nível do segundo mês do ano.



As importações foram o que tiveram maior contribuição para o crescimento mensal, com avanço de 1,0% no mês de maio. Na última leitura, o fluxo de importações havia crescido apenas 0,2% em relação ao mês anterior. As exportações, por sua vez, tiveram queda de 0,1% ante alta de 1,3% em abril.

Na abertura entre países, destaque para os países emergentes, com crescimento de 1,4% do fluxo de comércio na passagem mensal. Em abril, o grupo de países havia avançado 1,2% após, nos dois meses anteriores, ter recuado em 3,3% em março e 0,5% em fevereiro. Em relação ao grupo de países com economia avançada, depois de dois meses seguidos de avanço, de 0,4% em março e 0,3% em abril, nesta leitura o grupo de países teve queda de 0,3% em seu fluxo comercial.

Por fim, ainda no relatório do CPB, a produção industrial mundial apresentou estagnação em maio após acumular 9 meses seguido de avanço. Na abertura de países, os países emergentes contraíram em 0,3% sua produção (ante 0,6% de abril), enquanto que as economias desenvolvidas avançaram 0,2% ante 0,1% da última leitura. Destaque positivo para o crescimento da produção nos países da Zona do Euro, em 1,5%, e destaque negativo para a América Latina, com recuo de 3,8% na passagem mensal.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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