Informativo eletrônico - Edição 2440 Segunda-feira, 30 de julho de 2018

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Economia Brasileira

  • Focus: Projeções dos principais indicadores não sofre alteração nesta semana
  • Ibre/FGV: IGP-M desacelera em julho
  • Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços volta a avançar em julho
  • Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em julho

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira 






Focus: Projeções dos principais indicadores não sofre alteração nesta semana

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (30/07) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 e 2019 se mantiveram inalteradas, em 1,50% e 2,50%, respectivamente.



Da mesma forma, as projeções para o IPCA ao final de 2018 e 2019 também se mantiveram inalteradas com relação à semana passada, em 4,11% e 4,10%, respectivamente.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alterações tanto para 2018 quanto para 2019, com estas permanecendo pela 9ª semana consecutiva em 6,50% e pela 28ª semana em 8,00%, respectivamente. Não houve alteração também para as expectativas da taxa de câmbio para 2018, que se manteve em R$/US$ 3,70 pela quarta semana consecutiva, e para 2019, com a taxa esperada também em R$/US$ 3,70, pela primeira semana.



As projeções do déficit em transações correntes para 2018 sofreu ligeira alteração nesta semana, caindo para US$ 19,80 bilhões ante US$ 20,00 bilhões. O mesmo não ocorreu com as projeções de 2019, que depois de cinco semanas seguidas de queda, teve a mediana das projeções mantida em US$ 31,00 bilhões.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano também não sofreu alterações, com a mediana em 2,91%. Já para o ano que vem, a taxa de crescimento esperado se manteve a mesma da leitura anterior, 3,00%.



Ibre/FGV: IGP-M desacelera em julho

Divulgado hoje (30/07) pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou alta de 0,51% em julho, após variação positiva de 1,87% em junho. Em julho de 2017, o índice havia registrado queda de 0,72%. Com este resultado, as taxas acumuladas no ano e em 12 meses aceleraram para 5,92% e 8,24%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou no período, passando de 2,33% em junho para 0,50% em julho. O índice relativo a Bens Finais teve queda de 0,15% ante 2,58% na última leitura, assim como o índice relativo a Matérias-Primas Brutas, com -0,70% ante 1,92% de junho. Bens Intermediários desacelerou levemente no período, de 2,42% para 2,11%.

Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a Produtos Agrícolas tiveram queda de 1,83%, ante 3,03% de junho. Em relação aos preços dos Produtos Industriais, a alta de 1,30% foi menor que a taxa do mês anterior (2,10%). As taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo foram de 8,36% e 11,23% (ante 7,51% e 9,08%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral acelerou de 8,68% para 10,50%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 1,09% em junho para 0,44% em julho. Sua taxa acumulada em 12 meses foi de 3,86% para 4,27%. Das oito classes de despesa que compõem o IPC, Alimentação (de 1,55% para -0,19%) e Vestuário (de 0,81% para -0,84%) apresentaram deflação no período referente. Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (de -0,12% para 1,07%) e Comunicação (de 0,18% para 0,35%) tiveram acréscimo em suas taxas mensais de inflação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,72% em julho, taxa ligeiramente abaixo dos 0,76% da última leitura. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou novamente, de 0,62% para 0,97%, ao passo que o índice de Mão de Obra, desacelerou de 0,88% para 0,51% no período. Com os resultados, o INCC acumula uma taxa de 3,93% em 12 meses (ante 3,41% em junho).

Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços volta a avançar em julho

Divulgado pelo Ibre/FGV na manhã de hoje, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou de 86,7 pontos em junho para 87,5 pontos em julho, na série com ajuste sazonal. O resultado, o segundo menor do ano, interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas do indicador e leva sua média móvel trimestral de 88,9 para 87,7 pontos. Vale lembrar que o ICS se encontra desde outubro de 2013 abaixo da linha dos 100,0 pontos, indicando pessimismo do setor desde então.



Nesta leitura, a confiança avançou em 9 das 13 atividades levantadas pela pesquisa. Enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou de 85,1 para 86,7 pontos no período, devolvendo a queda ocorrida em junho, o Índice de Expectativas (IE-S) recuou de 88,7 para 88,6 pontos, sua quinta queda consecutiva.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços, que ainda em junho havia atingido o menor nível de sua série histórica, volta a ter alta ao avançar 0,6 p.p. na passagem de junho para julho, registrando 81,7%.



Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em julho

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) recuou de 125,1 pontos em junho para 116,8 pontos em julho. Com o resultado, que ocorre após quatro altas consecutivas, o indicador permanece na região de incerteza elevada (acima de 110,0 pontos) pelo quinto mês seguido.



Pela métrica de médias móveis semestrais, o IIE-Br cresceu novamente e atingiu 113,4 pontos, ante 112,2 pontos da leitura anterior. Vale lembrar que, quanto maior a pontuação do indicador, maior a incerteza em relação à economia doméstica.

A queda da incerteza observada em julho foi disseminada entre os três componentes do IIE-Br. Enquanto o componente Mídia recuou 8,7 pontos, contribuindo com -7,6 p.p. para o total do índice agregado, os componentes Mercado e Expectativa recuaram 3,7 e 1,3 pontos, contribuindo com -0,4 e -0,3 p.p. para a queda do IIE-Br no período.







 

Macro Visão é uma publicação da:
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