IBGE: Produção industrial cresce 13,1% em junho
Divulgada nesta manhã (02/08) pelo IBGE, a Produção Industrial de junho cresceu 13,1% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. O resultado, que mais que compensa a queda de 11,0% ocorrida em maio em ocasião da greve dos caminhoneiros, representa a maior alta de toda a série histórica, iniciada em 2002. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2017, a produção industrial teve alta de 3,5% (ante queda de 6,6% em maio).

A taxa de crescimento acumulada no ano registrou 2,3% em junho, ante 2,0% em maio. O mesmo ocorreu com o acumulado em doze meses, que acelerou de 2,9% para 3,2 na passagem mensal.
Na abertura entre grandes setores, a Indústria Extrativa cresceu 0,3% na passagem mensal, na série ajustada sazonalmente. Em maio, a produção do setor havia crescido 2,2%. A Indústria de Transformação, por sua vez, teve alta de 14,4% e mais que compensou a queda de 12,4% ocorrida na última leitura, ultrapassando o nível da produção de abril.

Na abertura entre categorias de uso, todos os quatro grupos registraram forte alta em junho e devolveram as quedas da última leitura. Destaque para Bens de Consumo Duráveis e Bens de Capital, que cresceram 34,4% e 25,6%, respectivamente. Vale notar que estes mesmos dois grupos haviam apresentado as maiores variações negativas em maio (-26,1% e -18,8%, nesta ordem). Foram seguidos pelos grupos Bens de Consumo Semiduráveis e Não-Duráveis, com alta de 15,7% (ante queda de 13,0% em maio), e Bens Intermediários, com alta de 7,4% (ante queda de 6,3%). Todos os quatro grupos registraram as maiores variações positivas de toda a série histórica.

Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 22 cresceram nesta leitura. As maiores altas foram observadas em Veículos automotores, reboques e carrocerias (47,1%); Produtos alimentícios (19,4%); e Bebidas (33,6%). Abaixo, o resultado acumulado em doze meses para cada grupo.
CNI: Faturamento real, horas trabalhadas e NUCI voltam a avançar em junho
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na tarde de ontem os indicadores industriais referentes a junho. Na comparação frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, três dos seis indicadores avançaram.
O destaque fica com a forte alta do indicador Faturamento Real (+26,4%), que devolve a queda de 16,7% ocorrida em maio. Os indicadores Horas Trabalhadas e Utilização da Capacidade Instalada também avançaram (1,3% e 0,8 p.p., respectivamente) após sofrerem quedas de 1,7% e 2,2 p.p. em maio, nesta ordem.

Massa Salarial Real (-0,8%), Rendimento Médio Real (-0,7%) e Emprego (-0,2%) registraram mensal queda em junho. Em maio, suas variações também haviam sido negativas (-1,0%, -1,3% e -0,1%, respectivamente).

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