PMI Brasil: Em julho, indicador composto indica aceleração do crescimento

Divulgado nesta manhã (03/08) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira avançou de 47,0 pontos em junho para 50,4 pontos em julho, na série com ajuste sazonal. O resultado, que interrompe quatro leituras de queda consecutivas, e eleva o indicador para o nível acima dos 50,0 pontos pela primeira vez desde abril deste ano. Assim, a média móvel trimestral do indicador ficou praticamente estável em relação a junho, com 49,0 pontos.

Nesta leitura, a recuperação do PMI composto pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que avançou de 47,0 para 50,4 pontos na passagem mensal, também interrompendo sequência de quatro leituras de baixa. Já o PMI Industrial avançou de 49,8 para 50,5 pontos no período e reverteu três leituras de queda consecutivas. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 49,0 e 50,3 pontos (ante 48,8 e 50,9 pontos, respectivamente).



De acordo com a publicação, tanto a indústria quanto os serviços receberam entradas mais elevadas de novos pedidos nesta leitura. Como consequência, ambos os setores elevaram seu nível de produção. O otimismo em relação aos negócios no setor de serviços também melhorou em julho, registrando seu maior nível desde setembro de 2017. Entretanto, enquanto a contratação de novos funcionários cresceu no setor industrial, o setor de serviços continuou a cortar empregos, ainda que a um ritmo mais lento. Além disso, como resultado da inflação de custos de insumos ainda elevada, os preços de venda em ambos os setores continuam a subir.

Zona do Euro: PMI aponta nova desaceleração em julho

Divulgado nesta manhã (03/08) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro confirmou sua prévia e indicou desaceleração da atividade econômica da região ao recuar de 54,9 pontos em junho para 54,3 pontos em julho. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador caiu de 54,7 para 54,4 pontos, representando a sua sexta queda consecutiva.



A desaceleração de julho se deve principalmente ao setor de serviços, cujo índice retraiu de 55,2 para 54,2 pontos na passagem mensal. Com o resultado, sua média móvel trimestral também caiu, de 54,6 para 54,4 pontos. O PMI Industrial, por sua vez, foi na contramão dos serviços ao avançar de 54,9 para 55,1 pontos em julho, revertendo uma sequência de seis baixas consecutivas. A média móvel trimestral do indicador fica, assim, em 55,2 pontos (ante 55,5 pontos).



Nesta leitura, o principal responsável pela moderação da atividade na Zona do Euro foi o menor ritmo do crescimento de novos pedidos no setor de serviços - o segundo mais lento em um período de quase dois anos. Um menor grau de otimismo dos empresários em relação ao rendimento comercial futuro também contribuiu com a desaceleração do crescimento europeu. Um destaque positivo desta leitura fica por conta da taxa de criação de empregos, que se mantém sólida tanto na indústria quanto nos serviços.