Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego cai novamente em julho
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou de 95,5 pontos em junho para 94,7 pontos em julho. É a quinta queda consecutiva do indicador, que ainda em fevereiro deste ano havia registrado um recorde de 109,6 pontos. Tal sequência negativa não ocorria desde o início da crise, no segundo trimestre de 2014. Em julho de 2017, o IAEmp registrava 98,4 pontos. Com o resultado desta leitura, a média móvel trimestral do indicador teve sua quarta queda consecutiva, indo de 100,1 para 97,1 pontos.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, teve queda de 1,0 ponto nesta leitura, a terceira consecutiva, marcando 96,1 pontos. Em julho de 2017, o ICD registrava 97,3 pontos. Com o resultado, a média móvel trimestral do ICD passou de 95,9 para 96,6 pontos. Vale lembrar que, para o ICD, quanto mais elevado seu patamar, pior é o seu resultado.

Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, se destaca aquele que mede o emprego previsto para os próximos três meses na Indústria de Transformação, cuja variação foi de -11,0 pontos. Já para a alta do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 (cujo indicador de emprego invertido recuou 2,5 pontos) e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (cuja queda foi de 1,5 ponto).
Anfavea/Fenabrave: Produção de veículos tem queda em julho, mas vendas avançam
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou na tarde de ontem os resultados da produção total de veículos de julho. Descontados os efeitos sazonais, a produção recuou 6,2% em relação a junho, após ter avançado 35,7% naquele mês. No acumulado em doze meses, a produção teve alta de 17,8%. Já na comparação interanual, isto é, frente a julho de 2017, a produção avançou 9,7%.

Em julho, a produção de automóveis (representa mais de 90% da produção total de veículos automotores) foi a que apresentou a maior queda na comparação com o mês anterior (-7,6%). A produção de ônibus (-2,1%) e veículos comerciais leves (-2,0%) também recuou no período; enquanto a produção de caminhões (+1,0%) e máquinas agrícolas (+12,1%) avançaram. Em junho, a produção de todas as categorias havia registrado alta na comparação com o mês anterior.
Divulgados na última semana, os resultados das vendas de veículos no mercado interno elaborados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) foram na contramão da produção e avançaram 3,4% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. É a segunda alta mensal consecutiva do indicador, que acumula uma alta de 12,1% em doze meses. Na comparação interanual, a alta é de 15,8%.

Nesta leitura, o destaque fica com a venda de ônibus, que avançou 73,1% na comparação com junho, na série ajustada sazonalmente. As vendas de automóveis (+5,6%) e caminhões (+3,5%) também avançaram no período; ao passo que as vendas de motocicletas registraram estabilidade (0,0%) e as vendas de veículos comerciais leves recuaram 3,1%.
.gif)