Informativo eletrônico - Edição 2447 Quarta-feira, 08 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA volta a desacelerar em julho
  • Ibre/FGV: IGP-DI desacelera em julho

Economia Internacional

  • Alemanha: Produção industrial recua em junho


Dados da Economia Brasileira 





IBGE: IPCA volta a desacelerar em julho

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a desacelerar ao variar 0,33% em julho, ante alta de 1,26% na leitura anterior. Em julho de 2017, o IPCA havia registrado variação de 0,24%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,48% (ante 4,39%) em doze meses e de 2,94% (ante 2,60%) no ano.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi na contramão do índice geral ao acelerar de 0,63% para 0,71% na passagem mensal. Sua taxa acumulada em doze meses passou, assim, de 3,27% para 3,59%, enquanto o acumulado no ano ficou em 2,32% (ante 1,60%).



Em julho, tanto os preços livres quanto os preços administrados viram suas taxas de inflação desacelerarem de maneira acentuada. Enquanto no primeiro grupo a taxa saiu de 0,83% em junho para 0,13% nesta leitura, no segundo ela passou de 2,49% para 0,89%. Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses passaram de 2,02% para 2,25% e de 11,78% para 11,36%, respectivamente, ao passo que os acumulados no ano ficaram em 1,73% (ante 1,60%) e 6,50% (ante 5,56%), nesta ordem.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, sete desaceleraram na passagem mensal. Nesta leitura, os grupos Vestuário (-0,60%), Alimentação e bebidas (-0,12%) e Educação (-0,08%) registraram deflação, enquanto os grupos Habitação (1,54%), Transportes (0,49%) e Artigos de residência (0,47%) apresentaram a maior variação mensal. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Ibre/FGV: IGP-DI desacelera em julho

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a desacelerar ao registrar alta de 0,44% em julho, ante variação de 1,48% no mês anterior. Em julho de 2017, o índice havia recuado 0,30%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula alta de 8,59% (ante 7,79%) em doze meses e de 5,92% (ante 5,45%) no ano.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente do IGP-DI, também desacelerou no período, de 1,67% para 0,52%. Na análise por estágios de processamento, todos desaceleraram. Enquanto Bens Finais teve a menor taxa de julho, de -0,31% (ante alta de 2,02%), Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas variaram 1,33% e 0,53% (ante 1,96% e 0,89%), nesta ordem.

Entre a origem de processamento, Produtos Agrícolas desacelerou de 1,19% para -0,69% nesta leitura. O mesmo movimento ocorreu com o grupo Produtos Industriais, cuja taxa recuou de 1,83% para 0,93%. Em doze meses, as taxas acumulam alta de 8,86% e 11,94%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,17% em julho, variação abaixo da registrada em junho (1,19%). Entre as oito classes de despesas que compõem o índice, sete desaceleraram no período. O destaque fica com o grupo Alimentação (-0,61% ante 1,59%), que exerceu a maior contribuição para a desaceleração do índice geral. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,61% em julho. Na última leitura, a alta havia sido de 0,97%. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 1,08% (ante 0,79%), o índice relativo à Mão de Obra avançou 0,23% (ante 1,12% em junho).






Alemanha: Produção industrial recua em junho

Segundo os dados divulgados pelo Destatis (órgão de estatísticas do governo federal alemão), a produção industrial alemã registrou queda de 0,9% em junho, na série ajustada sazonalmente, revertendo a alta de 2,4% em maior. Na comparação com junho de 2017, a produção industrial do país teve alta de 2,5% (ante alta de 3,0% da última leitura).



Nesta leitura, a produção de bens de consumo recuou 1,6%, enquanto a produção de bens intermediários e de bens de capital caiu 0,8% e 0,6%, respectivamente. No mesmo sentido, a indústria da construção registrou queda de 3,2% no período. Já a produção de energia foi na contramão do indicador geral e avançou 2,9% na passagem de maio para junho.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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